Dicas, Truques & Curiosidades

AÇÚCAR:
Esta substância doce, extraída de vegetais, como a cana de açúcar e a beterraba, considerado principal para a feitura de doces, era desconhecida pelos europeus até os fins da Idade Média, pois só conheciam o mel de abelhas para adoçar os seus alimentos. Aos árabes, deve-se o ensinamento aos europeus, o cultivo da cana, e a maneira de lhe extrair o açúcar. O processo de extrair o açúcar de beterraba, foi aperfeiçoada e descoberta pelo químico alemão, André Marggraf, em 1747, porém sua descoberta ficou ao esquecimento até que o bloqueio continental decretado pelo Imperador Napoleão Bonaparte, no ano de 1806, levou os europeus a se libertarem da cana de açúcar. Um quilo de açúcar, produz 3.900 calorias, justamente o necessário para que uma pessoa normal se desincumba, em 8 horas de atividade. No Brasil o maior produtor, é o Estado de São Paulo.

AMENDOIM:
O nome dessa planta leguminosa, vem do tupi-guarani, mandui ou mandubi. Contém grande dose de proteína, e é considerado um fator de riqueza nacional, pois dele se extrai o.6leo de amendoim, de primeira necessidade na culinária. No Brasil o maior produtor, é como o açúcar, o Estado de São Paulo, com mais de 95% da produção do Brasil.

AMORA:
Fruto da amoreira, serve para preparar deliciosos doces em caldas, xaropes etc. Quando elas estão frescas, são usadas como refrigerantes e aperitivos. A amora preta é originária da Pérsia, e suas folhas, consideradas, o melhor ambiente, para a criação do bicho da sêda.

ARENQUE:
Peixe do mar; a palavra vêm do francÊs haren, mAs é de origem germÂnica. e significa exército. este peixe, vive em cardumes, vivem nos mares do norte e báltico. Caminham em linha reta, para os lugares próximos das costas, onde querem desovar, .depositando seus ovos nas mais profundas rochas, onde não podem ser destruí(dos pelas redes dos pescadores. Só depois de dois anos, atinge e estado adulto, cujo tamanho é de 30 a 40 centímetros, de comprimento. È fonte de grande riqueza para diversos países; devendo a cidade de Amsterdam, a seu progresso a pesca do arenque.

ARROZ:
Planta gramínea, cereal alimentício muito apreciado. A palavra vêm do árabe al-ruz. Muito cultivado em terras úmidas, porém em climas quentes, é considerado. o alimento básico em diversos países, sobretudo na Asia, sendo também, um dos pratos fundamentais no Brasil. Pode-se afirmar, que metade da população do mundo depende do arroz, para a sua subsistência. 2.000 anos A.C., na China, já o arroz, era o símbolo da fartura. O maior produtor de arroz do Brasil é o Estado do Rio Grande do Sul.

ATUM:
Peixe da família dos escombrídeos, de carne muito saborosa. O atum, atinge de 3 a 4 metros de comprimento e até 600 quilos de peso. E pescado nos meses de Abril a Junho.

BACALHAU:
Peixe que não vive na superfície da água; tem o seu habitat, entre 100 e 500 metros de profundidade; vive espalhado nas costas da Groelândia, Tera Nova, Noruega, U.S.A., etc. Os maiores exemplares, atingem a 3 metros de comprimento, e pesam 100 quilos. A fêmea durante o ano, faz cerca de 12 posturas, pondo milhares de ovos de cada vez, medindo em regra 1 mm. de comprimento. A fêmea adulta, atinge a 80 centímetros, levando quatro anos para chegar a esse estado. Do bacalhau, se extrai o seu famoso óleo de fígado, riquíssimo em vitamina A, muito usada em medicina.

BANANA:
Fruto da bananeira. O Estado de São Paulo, é o maior produtor do Brasil, e o maior bananal do Brasil, floresce entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com mais de 50 milhões de bananeiras. A ilha de Bananal, apesar do nome, considerada a maior ilha fluvial do mundo, possui mesmo, é grande quantidade de babaçuais.

BANQUETE:
O maior banquete do mundo, foi o que Arkames, grande general da antiguidade, ofereceu aos seus soldados. Este grandioso banquete, durou, cerca de um ano. Os convidados se revesavam e as mesas permaneciam cobertas dos melhores manjares, dia e noite. Na Côrte de Ciro, rei da Persia, sua mesa era considerado um banquete permanente, pois ali almoçavam diáriamente mais de 15.000 pessoas.

BATATA:
A batata já era usada, pelos indígenas, antes da descoberta da América. A batata, chamada inglesa, apesar de seu nome, é originária da região andina, na América do Sul, entre as altitudes de 500 a 2000 metros, ideais para o seu desenvolvimento. O maior produtor de batata doce no Brasil é o Estado do Rio Grande do Sul.

BETERRABA:
Foi o químico alemão André Margraf, que no século XVIII, descobriu, que do vegetal beterraba, poderia se extrair açúcar. Porém, sua descoberta, ficou no esquecimento, até que, em 1806, o bloqueio, decretado por Napoleão Bonaperte, levou os povos da Europa a liberta-se da cana, incrementando-se o cultivo da beterraba. Na Europa, atualmente 90% do açúcar, é extraído deste vegetal. Até fins da Idade Média, só se conhecia o mel de abelhas, para adoçar es alimentos.

CACAU:
Fruto originário do Amazonas. Segundo os naturalistas, teve a sua cultura, iniciada em 1746, na Bahia, senda o primeiro plantador Antonio Dias Ribeiro, na Fazenda Cubículo. O maior produtor de Brasil, é a Bahia, 97% da produção é feita por aquele Estado. Só a cidade de Ilhéus, tem mais de 50.000.000 de pés de cacaueiros. Sua gordura, é empregada em farmácia, sob o nome de manteiga de cacau. De sua amêndoa do fruto, é que se faz o chocolate. Foi introduzida pelos índios, na América Central, e, posteriormente transplantada para a àsia e Africa, pelos portugueses e espanhóis.

CAFÉ:
A história do café, perde-se nos primórdios do tempo. Diz a história, que em Kaffa, na Africa, a mais de 300 anos A.C., um pastor, ficou admirado, observando a agitação nas suas ovelhas, quando comiam um pequeno fruto avermelhado. Colheu alguns daqueles frutos, e levou-os para um mosteiro. Neste mosteiro, havia por norma, um revezamento noturno. entre os monges, ao qual vários deles faltavam, por não poder controlar o sono. Crentes da história do pastor, decidirem aproveitar os frutos avermelhados como estimulantes; os resultados foram surpreendentes: não mais faltaram os monges a sua missão, dominados por uma insonia e vivacidade. Foi na cidade de Moca, na Arábia, que o café encontrou o seu clima ideal; deu-se tão bem naquela cidade que em todo o mundo, para se falar do café, adaptaram aquela denominação “moca”, lembrando assim a cidade de onde se acreditava ser originária. Certos estudiosos, afirmam, ser o café originário de Abissinia, outros de Pérsia. Cumpre frizar, que foi o naturalista sueco Karl Linen, que imaginando ser o café originário da Arábia, deu-lhe o nome da "Coffea Arábica". Da Arábia, o café foi para o Egito, isto no século XVI, onde após longas discussões, foi aprovado. Foi introduzido na Europa, em 1554, na Itália, logo após na Alemanha. A província do Pará, foi a primeira do Brasil, em que se cultivou o café, no ano de 1723, teriam sido trazidas por um desertor de Cyena na Guiana Francesa; porém o mais certo é que foram introduzidas, pelo sargento mór Francisco de Melo Palheta. E o Brasil o maior produtor de café do mundo, é o Paraná, e não São Paulo, que ocupa o primeiro lugar no país.

CAJÚ:
Os cajús, são apenas pedúnculos carnosos, e servem de pé ao fruto que é a castanha. É originário do Brasil, existindo em quantidade do Norte e Nordeste do Brasil. A árvore, atinge de 4 a 10 metros de altura, durante a sua existência média de 20 anos.

CAMARÃO:
Este crustáceo, vive não só no mar como na água doce. No norte, o camarão de água doce é conhecido como pitú. No Brasil, o maior núcleo de camarões, encontra-se ao longo do litoral Maranhense.

CARANGUEIJO:
Um dos mais curiosos crustáceos, que habita o oceano. Todo os anos, muda a sua carcassa, com sua incrível habilidade, faz entrar e sair as suas tenazes, das aberturas da couraça.

CARNEIRO:
Mamífero, quadrúpede, ruminante. Dizem que este animal antes do seu sacrifício, ajoelha-se e de seu olhos correm lágrimas.

CARPA:
Peixe, muito saboroso, cuja cerne é muito apreciada na Asia e na América do Norte. A femea, pôe de uma só vez, milhares de ovos. O seu habitat preferido, é nas águas calmas. È originário da China, mais tarde se espalhando por toda a Europa. Eles são domesticáveis, e chegam a comer nas mãos de seus criadores.

CEBOLA:
Planta hortense bulbosa. O Rio Grande do Sul, é o maior produtor de cebolas de todo o país, com mais de 50% da produção.

CAVIAR:
A palavra é originária do turco, porém este apetitoso manjar é oriundo da Rússia e frequentemente usado nas mesas dos tzares. O mais afamado caviar do mundo, provem do esturjão do Rio Volga, na Rússia. - Esta espécie de peixe está em vias de desaparecer, em virtude da caça intensiva que lhe movem os interessados rio caviar. O esturjão atinge até 6 metros.

CEIA:
Antigamente a ceia, era um ato de grande significação, principalmente na Grécia; pois o ato contava com a presença de sacerdotes e sempre iniciava com um sacrifício. Tempos após, na própria Grécia, passou a ser a última refeição, as vezes, banquetes de pessoas íntimas do dono da casa. Foi porém em Roma, que as ceias, passaram a ser festas licenciosas. Afirmam que Nero, sentava-se à mesa, ao meio dia e lá ficava, até a meia-noite. Julio César, foi outro imperador romano, famoso pelas suas ceias, em praça pública. Os judeus costumavam, festejar um grande dia, com uma ceia comum. Foi em companhia de Jesus Cristo, que os Apóstolos fizeram, uma ceia de rito Judaico, que ficou conhecida corno a Ultima Ceia, porque esta refeição, foi realizada às vésperas da morte do senhor, e, nela instituída por Cristo, a Eucaristia. Esta última Ceia, foi muito bem pintada por Leonardo da Vinci, quadro' este, que se encontra atualmente, no Convento de Santa Maria-delia Grazie, em Milão, Itália. Antigamente, não se conheciam
os garfos, nem os guardanapos, tendo os comensais, que comer com os dedos. Após as refeições, limpavam os dedos, com pedaços de pão, ou lavavam-nos em ablutórios apropriados, hábito este que em refeições de etiqueta, usam-se lavandas finas.

CENOURA:
Segundo os botânicos, a cultura da cenoura, remonta a mais de 2.000 anos, pois desde os tempos de Jesus Cristo, já era muito conhecida. Em estado selvagem e em grande quantidade, se encontra na Àsia e na África. Uma das grandes curiosidades da cenoura, é que sendo ingerida em grande quantidade, tinge a pele de moreno, pigmentação que desaparece, desde que tais tubérculos sejam suprimidos da alimentação. O motivo dEste fenÔmeno é explicado pela matéria cromática que as cenouras possuem.

CHÁ:
O chá, propriamente dito, é o chá da índia ou o mate. é originário da ndia e da China. No século Xlll A.C., já era cultivado pelos chineses. Foi introduzido à Europa, pelos holandeses. A substância realmente de valor, desta bebida, é a cafeína, e esta é o melhor estimulante, descoberto até hoje, para o cérebro. O chá contém mais cafeína, que o próprio café.

CHOCOLATE:
O chocolate, teria aparecido pela primeira vez, num antigo acampamento de antigos mexicanos, nos fins do século XV, daí passou à Europa e, mais tarde, à América do Sul. O Imperador Montezuma do México, foi um dos maiores apreciadores desta bebida; afirmam, que ele mantinha diáriamente à mesa, 50 vasilhas de ouro para chocolate, e, mandava por à disposição de seus empregados, mais de 3.000 pequenos barris, cheios do saboroso preparado. Foi ele, quem tornou oficial o uso do chocolate, nas refeições dos nobres.

CHUCRUTE:
Repolho picado, cozido e fermentado com vários temperos. Apesar de ser o prato preferido pelos alemães, a palavra é francesa choucrout, que significa couve picada, couve fermentada. Na realidade esse alimento é feito mais comumente com repolho e não com couve. O chucrute é pernicioso à saúde. Dar-se-ia o contrário se o repolho, empregado no preparo do mesmo fosse crú, pois assim seriam conservadas e utilizadas as suas vitaminas. Os germens da fermentação do repolho, têm propriedades análogas às do bacilo búlgaro do leite.

ACIDOS:
(Manchas) Se qualquer ácido, como o sumo de limão ou vinagre, cair sobre o tecido, tirando-lhe a cor, use uma solução de amoníco na proporção de uma colher de sopa de amônia para três de água fria, e com uma esponja levemente embebida na solução; passe sobre a mancha e a cor voltará novamente.

ADSTRINGENTE:
(Econômico) O leite crú substitui qualquer adstringente. A melhor maneira de usá-la, consiste em deixar um pouco de leite crú no rosto, por alguns minutos; lavando depois com água fria.

ALABASTRO:
(Objetos de limpeza) È mais frequente os objetos de alabastro serem limpos com água e sabão. Apesar do cuidado que se poe neste tratamento, nem sempre satisfaz. Para que seja a contento, logo depois que os objetos foram lavados com água e sabão, passa-se por sobre eles uma camurça, com talco. Isto faz com que a limpeza seja mais completa e não arranha a superfície da peça.

ALUMÍNIO:
(Objetos) Os objetos de alumínio, enegrecidos pela ação do tempo, adquirem novamente cOr, quando submergidos em água que contenha alguns cristais de carbonatos de sódio.

ALUMÍNIO:
(Panelas) Desaparecem as manchas escuras em panelas de alumínio, fervendo nelas uma solução de cremor de tártaro, na medida de 2 colherinhas de cremar, para 1 quarto de litro de água. Essas manchas são provenientes de certos alimentos preparados nas panelas, os quais contém álcali.

AMONÍACO:
O amoníaco é também conhecido sob a denominação de alcali volátil. A boa dona de casa, deve colocá-lo entre os objetos de limpeza, como no armário de produtos de beleza ou no de medicamentos caseiros. As razões são as seguintes: mãos ásperas e rugosas, estragadas pelos trabalhos caseiros? Mergulhe-as em água morna, adicionada de amoníaco. Elas ficarão macias e bem limpas. Para limpar luvas e sapatoS de camurça, esfregue com um pano embebido em água e amoníaco, misturados em partes iguais. Pentes e escOvas molhados em amoníaco, ficarão limpos num instante, mas não se esqueça de untar os cabos ou molduras de madeira (das escovas) com vaselina. Amoníaco misturado com água, serve também para limpar golas de jaquetas de lã quando ensebadas ou sujas de pó de arroz. Roupas de linho ou algodão, ficarão alvas se adicionar amoníaco à primeira água de lavagem, nas proporção de 1 colher para 10 litros de água. Cobertas de cama e cobertores em geral podem ser tratados da seguinte maneira: passar o aspirador ou batê-los bem ao ar livre e a seguir avar com água morna, sabão e amoníaco, torcer ou espremer bem e por para secar ao sol. Ficarão como novos, desde que o tecdo possa ser lavado assim.

APARELHO ELÉTRICO:
Não toque simultâneamente numa torneira de água e num aparelho elétrico. Certifique-se os aparelhos (como fogão elétrico, máquina de lavar, etc.) não estão num lugar úmido, e se assim se encontrarem, se possuem uma boa e forte tomada, resguardada de qualquer contacto.

APARELHOS SANITARIOS:
Ficam perfeitamente limpos se esfregados com gasolina ou outro derivado de petróleo de que há muitos à venda na praça.

ARMARIOS EMBUTIDOS:
Para evitar umidade nos armários embutidos que ficam em face sul e não recebem sol, basta colocar no seu interior, um pirex com um pouco de cal viva, que absorverá toda urniçlade.

ARMARIOS ÚMIDOS:
Em certos lugares, os armários conservam tanta umidade que a roupa fácilmente se embolora. Para evitar isso, põe-se pedacinhos de cânfora nas prateleiras e gavetas.

ASSOALHO:
Contra as aberturas no assoalho: misturar serragem com cola de marcenaria, encher as aberturas com essa composição e depois passar cera e dar brilho.

BAIXELAS DE PRATA:
Baixelas e talheres de prata são perfeitamente limpos se forem colocados bem separados dentro de uma vasilha de alumfnio com água, onde dissolveu uma colherinha de sal e outra de soda. Logo que elas forem assim arrumadas, a vasilha é levada ao fogo, para que a água ferva.

BAMBÚS E VIME:
Para que o bambú e o vime não fiquem amarelados ao serem lavados, convém fazê-la com água quente e sal, secando-os depois com um pano.

BANHEIRA:
Para tirar manchas amareladas de banheiros ou de pias, esfregue sumo de limão e um pouco de gasolina.

BANHO DE SOL:
Consistem estes, em expor todo o corpo ou só uma parte, à ação dos raios solares entre as 10 e 17 horas, protegendo a cabeça e os olhos da ação direta daqueles. A duração, do "banho-solar", variável segundo a resistência do indivíduo, deve ser muito curta, ao princípio (3 a 5 minutos) e, depois, progressivamente, mais longa (15 minutos) até atingir uma hora.

BARALHO:
Cartas de baralho ficam limpas, se esfregadas com miolo de pão amanhecido. Mas, para uma limpeza perfeita, convém fazer o seguinte: passar algodão molhado em álcool ou gasolina pura, depois pôr as cartas dentro de um pano e passá-las a ferro e finalmente por um pouquinho de talco. Os baralhos. de celulóide ou matéria plástica, lavam-se com água e um pouco de sabão e enxugam-se numa toalha.

BATON:
Esfregar éter ou água oxigenada. Para tirar manchas de baton, empregar amoníaco e água misturados em partes iguais; se O tecido é albene, empregar amoníaco puro. Os vestidos de seda branca ou estamparia, se desbotam fácilmente, o que se verifica experimentando antes um retalho. Passá-los a ferro quando ainda estiverem úmidos.

CASPAS:
Para acabar com as caspas, friccione o couro cabeludo com um pedaço de pano embebido na seguinte mistura: "run”, 250 grs.; extrato de quina, 5 grs.; sabão verde, 60 grs.; tintura de cantáridas, 2 grs. e essência de bergamota, 1 gr.

MAQUILAGEM:
No inverno, a pintura do rosto pode ser um pouco mais carregada, no que se refere ao pó de arroz e à pintura dos olhos e dos lábios; o "rouge", porém, será mais suave, pois o frio acentua a coloração natural das faces. E se não encontrar pó de arroz na tonalidade que mais lhe assenta, experimente misturar duas ou três tonalidades diferentes até obter a que procura.

Conselhos: A harmonia da maquilagem depende em geral de pouca coisa, mas esta é primordial para as pessoas dotadas de bom gosto. Um pormenor de verdadeiro requinte, acerca do qual nunca nos cansamos de insistir, consiste em combinar o mais possível o rosa das faces, dos lábios e da unha. No entanto, o que se vê mais frequentemente é: faces em tom de cereja, lábios quase roxos e unhas em tom de laranja.

O que se deve fazer antes de procedê-la: Para que a maquilagem, se ajuste às condições da cútis, é preciso determinar préviamente se ela é seca ou gordurosa, para após escolher os produtos de toucador, que melhor se adaptem a ela, e proporcionar-lhe o efeito desejado. Em caso de dúvida, recorra à prova do papel de seda. Toma-se uma folha e passa-se pela manhã no rosto. Se ela não manchar, é porque a pele é seca; se acontece o inverso, convém adquirir loções e cremes adequados para pele gordurosa.

MAQUILAGEM RAPIDA:Não há necessidade de usar sabão e água; pois a pele pode ficar úmida demais e o pó não aderir bem. Deve usar um óleo ou creme de limpeza, de consistência leve, espalhando-o rápida e ativamente, para trazer colorido à face. Essa limpeza deve incluir o pescoço e as orelhas. Um creme de massagem pesado não é próprio.

O creme é removido com lencinhos de papel e, em seguida, aplicado um tônico facial ou adstringente. O melhor meio de aplicá-lo, é usar um pouco de algodão, depois do que deve dar pancadinhas rápidas, para cima, a partir do pescoço. A pele tornará assim, um aspecto de pele sadia e bem tratada. Agora, está pronta para os cosméticos. O pó é aplicado levemente, e o excesso retirado com a escovinha. O rouge é aplicado alto na face, e esbatido para as sobrancelhas, a menos que vá usar sombra nas pálpebras.

Se vai empregar sombra, faça o seguinte: Aplique-a no canto interno do olho, siga para fora e pare na altura do fim das sombrancelhas. Esbata bem, de modo que a sombra fique uniforme nas pálpebras, mas um pouco mais escura junto dos cílios.

MASCARA

Máscara de leite: Pode ser feita com leite cru ou coalhada, e é muito benéfica para as peles ressecadas, vermelhas ou queimadas do sol. Acrescentando um pouco de suco de limão, seu efeito branqueador, será aumentado. Convém deixar que a nata se misture à máscara, pois a gordura do leite, é muito útil na conservação das peles secas.

Após meia hora, retirar com água morna e finalizar a limpeza do rosto com água fria, para fechar os póros.

MASCARAS DE BELEZA:
As máscaras de beleza, que se aplicam de preferência antes de deitar, requerem um preparo prévio da pele, sendo bastante útil, eliminar primeiro os vestígios de creme e de ‘pó, com o auxílio de uma boneca de algodão, embebido em água morna. A boa pele reflete sempre bom funcionamento das glândulas, boa digestão, circulação sanguínea equilibrada. Por isso, cumpre cuidar também da saúde, dando ao corpo oxigênio em quantidade suficiente, descanso adequado e exercício metódico.

MASSAGEM FACIAL:
O modo mais carreto de fazer a massagem com técnico epidérmico ou "cold-cream": com os cabelos suspensos, para não atrapalharem, mover levemente as pontas dos dedos sobre a pele, para cima e para os lados. Os movimentos básicos de de uma massagem facial, são do centro da testa para as têmporas,
e da base do queijo para cima e para os lados, até o cimo dos ossos da face.

NARIZ GORDUROSO:
Lavar o rosto, de quatro em quatro horas. Usar bastante sabonete e água e uma toalha felpuda ou escovinha para a pele, Enxaguar bem o rosto primeiro com água tépida, depois, com água fria. Por último, aplicar um adstringente. Sómente as partes gordurosas do rosto, devem ser ensaboadas várias vezes ao dia.

NARIZ VERMELHO:
Para evitar o nariz vermelho durante os dias frios, mantenha ativa a circulação sanguínea e use loções de água boricada, antes de sair.

OBESIDADE:
A fim de fugir à obesidade, que geralmente tem inicio depois dos trinta anos, a mulher precisa controlar sua alimentação, evitando os pratos gordurosos ou doces e farináceos em demasia, e executando com método, exercícios ginásticas que lhe permitam conservar a flexibilidade dos músculos e a esbeltez do talhe.

PELE:
Os fatores que ajudam a conservar a pele pm forma: para as moças, a limpeza perfeita e regular é o mais importante, com a remoção do pó e seus resíduos mais resistentes; para as senhoras entre 30 e 40 anos, o que mais interessa, é a massagem; para as mais idosas, o período de descanso com o creme de limpeza no rosto é o mais necessário.


Algumas regras de alimentação:

Torna-se difícil prescrever regras gerais para a arte de bem se alimentar, principalmente em se levando em conta o fato de tanto no aspecto qualidade, quanto no aspecto quantidade variar as necessidades de um organismo para outro, considerando-se a idade, o tipo de trabalho, o estágio atual de carência de certos alimentos no organismo. etc.
Por outro lado, de acôrdo com os sintomas manifestados, pode-se determinar o alimento apropriado para se sanar possíveis deficiências orgânicas.
Além de se procurar suprir a carência de algum alimento em nosso organismo, necessário se faz também observar outros detalhes de vital importância para uma boa saúde.
Dessa forma, transcrevemos as regras, que se não são, deveriam ser do conhecimento de todos que procuram preservar sua saúde, casando, perfeitamente, o útil ao agradável.




REGRAS PARA UMA BOA ALIMENTAÇAO

1- Começar o dia com uma boa refeição matinal.
A maioria das pessoas despreza essa regra elementar, passando com café com leite, pão e manteiga, até a hora do almôço, esquecendo-se que desde sua última refeição, no dia anterior, já decorreram pelo menos doze horas. Durante esse tempo grande parte das reservas de energia foram gastas e necessitam ser repostas na hora do dejejum.
Assim, para um adolescente (que está em fase de crescimento) e para adultos que aplicam suas energias em trabalho pesado, aconselha-se prover o organismo, no dejejum, de pelo menos uma têrça parte da alimentação total necessária para o dia. Para outros casos, um quarto da alimentaqão total é suficiente.

2- Almoçar bem, pois esta é a principal refeição do dia.

3- O jantar deverá se constituir de alimentos leves, e em pouca quantidade.

4- Não jantar altas horas da noite.

5- Não comer entre as três refeições (dejejum, almôço e jantar).

6- Mastigar bem os alimentos.

7- Não ingerir alimentos nem muito frios, nem muito quentes.

8- Evitar tomar grande quantidade de líquidos durante a refeição.

9- Não comer em excesso.

10- Deve-se sempre descansar alguns minutos antes das refeições, evitar conversar sobre coisas desagradáveis, esquecer as preocupações, manter o bom humor, e se possível ouvir boa música. Com essa prática o apetite se acentuará, os alimentos parecerão mais saborosos, a digestão será mais fácil e em consequência a saúde fortificada e a vida prolongada.

O ser humano necessita para sua manutenção de:

a) – Alimentos que produzem energia, que são os hidratos de carbono (açúcar e amido) e as gorduras.
Esses alimentos devem se constituir em aproximadamente 85% do total consumido diáriamente. São encontrados em farinhas, frutas, mel, açúcar comum, cereais, batata-doce, etc., e nas gorduras, que são, a manteiga, o óleo de oliva, as nozes, os óleos vegetais, etc.

b) – Alimentos para reparar e construir os tecidos, que vêm nas proteínas e nos minerais.
Aconselha-se ingerir 15% aproximadamente do cota diária, desses alimentos. As proteínas são encontradas na carne, ovo, lentilha, feijão, arroz, milho, soja, fava, carne sêca, peixes salgados, queijo, requeijão, vísceras frescas, nozes, etc.

c) – Alimentos que tenham a função de regular os processos do organismo e que são encontrados nas vitaminas e nos minerais. As frutas, as hortaliças, as verduras e o leite são os principais fornecedores de vitaminas e de minerais.

Os alimentos de origem mineral são a água, o sal caseiro, o iôdo, o ferro, o fósforo, o cálcio, etc.
As vitaminas são alimentos indispensáveis à sobrevivência do organismo humano. Existem várias espécies de vitaminas, recebendo cada uma delas o nome de uma letra do alfabeto. As principais são:

VITAMINA “A” – é encontrada nos ovos, ameixa, bacalhau, peixe, óleo de fígado, cenoura, espinafre, batata-doce, tomate, farinha de trigo, leite, limão, alface, rins, etc. A carência da vitamina “A” provoca crescimento retardado, esterilidade, vista fraca, etc.

VITAMINA “B” – vem na gema de ovo, trigo, ervilhas, centeio, cevada, laranja, tomate, agrião, amendoim, fígado, levedos, etc. Na falta de vitamina “B", podem advir palpitações no coração, di-
ficuldades na respiração, prisão de ventre, falta de apetite, etc.

VITAMINA “C” – é oferecida na laranja, limão, cebola, tangerina, alface, agrião, morango, batata, leite, maçã, framboesa, etc. No organismo com carência da vitamina “C”, pode surgir anemia,
cárie dentária, gengivas que sangram fácilmente, hemorragias, doenças da pele, etc.

VITAMINA “D” – é encontrada no óleo de fígado de bacalhau, leite, ostras, carne de vaca, manteiga, gema de ovo, salmão, etc. A deficiência da vitamina “D” pode provocar irritabilidade nervosa,
fraqueza nos joelhos, ossos moles, etc.

VITAMINA “E” – encontra-se no arroz, semente de algodão, germe de trigo, alface, óleo de palmeira, gordura fresca de vaca, vegetais folhudos, etc. A deficiência da vitamina “E” pode provocar a esterilidade do homem e um deficiente desenvolvimento do feto em gestação.

Como organizar um almoço ou jantar

Número de convidados
Quando uma dona de casa deseja convidar amigos para se reunirem em torno de uma mesa, seu primeiro pensamento é saber o número de convidados e quem serão eles. Claro que o número depende muito da dimensão da sala de jantar e da mesa que nela cabe e também do caráter de mais solenidade ou simplicidade que se procura par à reunião. Se for de homenagem, por exemplo, o número e a qua1idade dos convidados depende mais do homenageado do que dos anfitriões, pois é a ele que se pretende dar prazer.

Em jantar de despedida ou de aniversário, convém saber quais os convidados que formariam um todo para que o homenageado ficasse alegre e se sentisse em casa. esse ponto deve ser levado muito a sério e é fácil de compreender porquê.

Num jantar em que o objetivo é a reunião de pessoas que se conhecem ou desejam conhecer-se, pertence aos donos da caso a prerrogativa de determinar o número e a escolha. Os romanos já diziam que, para que haja uma reunião agradável, em torno de urna mesa o número deve ser superior ao das Graças (3) e inferior ao das Musas (9). Ficamos em oito, que é um número redondo, que admite duas garrafas de vinho (um branco e um tinto), um único empregado (a), talheres do mesmo faqueiro (quase sempre de uma dúzia), facilidade culinária e mais confortável aos anfitriões, que devem cuidar de seus amigos do começo ao fim do encontro.

Fixado o número ideal (que pode variar levemente nos dois sentidos), passemos à qualidade, porque da formação do grupo depende sempre o sucesso ou o fracasso da reunião. Saber escolher e reunir é fundamental, analisando-se cada convidado para saber se ele, se sentirá bem no conjunto. Nunca convidar pessoas que falem demais, todas, pois ninguém teria a paciência de ouvir ninguém; e nunca amigos muito calados, que tornariam o encontro demasiadamente tranquilo. Os donos da casa também têm a necessidade de dosar a conversa, animando os que se mostram muito tímidos e fazendo com que a conversa chegue até eles. Aos donos da casa, na maioria das vezes, cabe a culpa de um jantar que emperra, daí a habilidade de saber agrupar estes ou aqueles amigos.


À Espera do Jantar

Os convidados são recebidos pelos anfitriões em uma sala, onde são servidos aperitivos e esperados os convidados retardatários, que não devem exagerar no atraso, não somente porque os donos da casa e os outros convidados estão à espera, como também por causa da cozinheira, que há pratos que não devem passar do ponto justo para serem bem apreciados.

Quando o empregado anuncia que o jantar está servido, a dona da casa é a primeira pessoa a dirigir-se à sala de jantar, depois de pedir aos convidados que façam o mesmo. Ela mostra e abre o caminho e o dono da casa é o último. fechando o grupo.


Disposição à mesa

Feita a escolha do número e da espécie de convidados, urge saber como colocá-los à mesa, porque muitos deles sentem melindres e não querem – de forma alguma – ser preteridos. É a verdade social. Todos sabem que os lugares de honra à mesa são o lado direito e, depois, o lado esquerdo da dona da casa para os convidados, e as mesmas posições para as convidadas junto ao dono da casa. Isso na hipótese de não haver os convidados de honra aos quais o jantar é oferecido, pois a ambos, – marido e mulher – pertencem os melhores lugares, isto é, ao lado direito da dona e do dono da casa. Se o anfitrião não estiver em companhia de sua mulher no ocasião, ou se for viuvo, solteiro ou divorciado, pode dar à senhora mais idosa ou à de sua preferência o lugar que caberia à suo mulher, que é o mesmo que considerá-la dona da casa. O mesmo acontece à dona de casa, se a hipótese for a contrária. Nem é necessário recomendar que os casais sejam separados, para que a conversa tenha mais animação e, o jantar, mais êxito.
O jantar sendo de oito ou dez pessoas, a dona da casa, sorrindo, mostra a cada convidado o lugar que lhe está destinado. As senhoras vão sentando e os homens, em pé, ajudam a companheira ao lado, retirando e colocando a cadeira na posição em que ela se sinta confortávelmente sentada. Quando o jantar for de maiores proporções, é aconselhável que os lugares estejam marcados com cartões, com o nome de cada convidado, pois a dona da caso não teria memória bastante para lembrar a colocação de cada convidado.


A conversação

Tanto antes como depois da refeição, os donos da casa dever fazer o possível para que homens e mulheres não formem grupos à parte, elas falando sobre modas, crianças e criadas, e eles sobre político ou negócios. É um hábito feio e provinciano e os anfitriões intercederão para que os grupos se fundam e o conversa seja mais ampla e agradável. Insistimos que isso depende quase exclusivamente da diligência dos responsáveis pela reunião. Tanto ele quanto ela devem estar sempre atentos e verificar se todos os convidados, em geral, e cada qual, em particular, são bem tratados, estimulando os mais tímidos a que se juntem aos mais extrovertidos.

Havendo um convidado fora do grupo – por ser estrangeiro ou viver em cidade diversa – ter para com ele atenções gerais e colocá-lo sempre entre gente que fale o idioma dele ou que com ele pode ter relações mais fáceis. Isso é importante, pois esse convidado não pode ficar afastado do convívio geral.
Também cabe aos donos da casa controlar a conversação para que um único convidado não fique dono da prosa, de tal maneira que os demais não consigam intercalar uma palavra ou dar seu ponto de vista. E esse ambiente deve ser feito desde a entrada até a saída do último convidado.


Pratos e talheres

Há diante de cada convidado um prato raso; no caso de haver sopa, este prato é colocado sobre o outro e, quando o empregado leva para a copa o prato de sopa já servido, deve levar também o que está embaixo, substituindo-o por um limpo, raso. Certas comidas exigem que o prato seja aquecido, o que deve ser feito e não custa muito assim agir.

Aos lados do prato, diante de cada pessoa, há os talheres, sendo a faca e a colher (caso haja sopa) do lado direito, pois são os que não mudam de mão e somente são usados com a direita. O garfo – que é móvel – fica do lado oposto do prato. Tanto a colher quanto o garfo são colocados com as pontas para cima. O descansa-talher caiu de uso, pois era empregado para que os talheres esperassem o prato seguinte. Mas como estes seguem o destino dos pratos, e são renovados, aquele utensílio perdeu sua razão de ser. Nunca se deve limpar os copos ou os talheres com o guardanapo (coisa permitida em restaurante de beira de estrada) pois a dona de casa já se esmerou em verificar que eles estão bem asseados quando a mesa foi posta.
Segura-se a faca sempre com a mão direita, sem que o dedo toque a lâmina de aço. A colher – como a faca – só é usada com a mão direita. O garfo é a peça do talher que pode mudar de mão. Assim, quando se corta a carne com a faca, o garfo segura a carne contra o prato para que a direita cumpra sua missão. Quando houver sopa com pedaços de carne de vaca ou de ave, o garfo também pode intervir, ajudando a tornar menor o pedaço de carne, que a colher levará à boca.


O Serviço

O serviço deve ser sempre bem cuidado, pois não basta que a comida seja apetitosa, mas apresentada com capricho, sem pernosticismo. Assim, a sopa deve ser bem quente, e estar servida, quando os comensais chegam à mesa.
O serviço chamado "à francesa" é muito procurado, justamente porque um prato vem à mesa depois do outro e assim o segundo fica no quente do forno, enquanto o anterior é apreciado. Além dessa vantagem, ocorre outra, que é trocar o prato servido por um prato limpo, pois entre eles haveria oposição. Digamos que o primeiro prato seja peixe: como servir a carne em um prato que ainda tem o gosto e o môlho do peixe ou do camarão?
Sentados à mesa, pergunta-se: quem deve ser servido em primeiro lugar? Há duas escolhas, ambas corretas. A dona da casa é a primeira a servir-se, pois, assim, verifica se a travessa está em ordem e também abre o peixe ou destaca uma fatia de carne, que já deve vir cortada da cozinha. Em seguida, as senhoras são servidas pela importância da posição social ou idade e os homens ficam para o fim, sendo o dono da casa o último. A dona da casa pede às senhoras que não esperem os homens serem servidos, sem o que o prato esfria. A segunda escola acha que o dona da casa será a última das senhoras a se servir, sendo os demais como ficou explicado.


Combinação de pratos

A composição de um menu requer engenho e arte, porque os pratos devem seguir-se com naturalidade e nunca se chocar. Cuidado para que eles não se repitam. Não seria lógico que houvesse dois peixes diferentes em uma mesma refeição ou duas massas, mesmo que uma fôsse, por exemplo, macarrão e, a outra, torta salgada ou doce. O mesmo conselho deve ser dado no tocante ao acompanhamento, qug não poderá ser o mesmo arroz, a mesma batata ou o mesmo “petit-pois“. Quem oferece camarões preparados no creme de leite não escolherá morangos com creme, à sobremesa.


Arranjos

O arranjo da mesa é próprio da maneira de ser da dona de casa e, assim, ela decora-a como bem entender, podendo ser com flôres, com frutas, com um composto de flôres e frutas, com uma sopeira antiga de prata, de porcelana ou faionça, uma peça de porcelana sobre uma base de espelho ou uma vasca baixa com uma ou duas flôres boiando. Há tanto recurso para isso, que é melhor deixar a decoração ao gosto da anfitriã.
Os chamados “jogos americanos“ podem muito própriamente ser usados nos almoços, deixando as toalhas inteiras para ó jantar, que é de mais cerimônia, do mesmo modo como o vestido longo é mais solene do que o curto.


O guardanapo

Está fora de uso fazer fantasias com o guardanapo ao colocá-lo sobre o prato ou dentro do copo. Hoje, é mais fácil e mais correto somente dobrá-la em quatro ou seis, dependendo do tamanho dele e pô-la sobre o prato com o pão entre suas dobras ou sobre ele. No lugar das senhoras, usa-se esconder dentro das dobras um guardanapo bem pequeno vermelho, para que elas possam tirar, se houver excesso, o “baton" dos lábios, pois o "rouge" pode ser mais ou menos indelével no tecido. Ao sentar-se à mesa, o comensal abre o guardanapo e coloca-o sobre os joelhos, de modo tal que ele não escorregue e não caia no chão. Quando deixa a mesa, o convidado dobra mais ou menos o guardanapo, sem deixá-la como se fôsse uma trouxa, mas sem necessidade de fazê-lo de tal forma que a dona da caso tenha a impressão que vai usá-la no próximo jantar.


Delicadezas

Em uma refeição de poucas pessoas, se uma senhora se levanta (seja por que motivo for) todos os homens fazem o mesmo. Em jantar muito grande, basta que os dois homens que estão ao lado dela o façam, pois eles representam os demais, na delicadeza. Se, em um restaurante, um homem se aproxima da mesa para saudar quem janta (sem estender a mão, que é um erro enorme, já que os que estão sentados estão com as mãos lavadas) os homens sentados levantam e só sentam quando o amigo se retira ou pede que sentem. Quando a refeição estiver terminado, os convidados ajudam as senhoras a levantar, retirando-lhes discretamente a cadeira.


Os copos

Pela beleza do conjunto e pelo lado prático, nunca se deve colocar um único copo ou cálice diante do convidado, ao menos em uma refeição social. São dispostos em linha normal logo após o prato e na ordem crescente da direito para a esquerda, para maior facilidade de quem serve, o que deve ser feito pelo lado direito do comensal e nunca pelo esquerdo. Desses copos, o maior é usado para água, o médio para vinho tinto e o menor para vinho branco. Nunca se leva um copo aos lábios, sem, anteriormente, enxugá-los com o guardanapo para que não fiquem impressos no vidro ou cristal sinais de gordura.


A carne

Quando se corta a carne, segura-se o garfo na mão esquerda com os dentes fincados na carne para baixo. Depois de cortado o pedaço – um por um e por sua vez – o garfo leva-o à boca na mesma posição, podendo com a faca juntar no dorso do garfo o acompanhamento, seja arroz, legume ou batata. A faca nunca pode ser levada à boca, em caso algum, e não será usada para cortar macarrão, ovo, batata ou salada. Mesmo o pão não deve ser cortado com a faca, a não ser na copa. A mesa é partido com a mão.


O môlho

Quando, terminada a carne ou a ave, restar no prato um pouco de môlho – que é geralmente o mais gostoso do petisco – pode-se colher um pouco do môlho com um pedaço de pão. Esse hábito não é admitido na Inglaterra, porque os molhos não são muito caprichados nesse país. Esse pedaço de pão pode ser prêso com os dedos ou espetado nos dentes do garfo.


Sobremesa

Os pratos de sobremesa são trazidos da copa, logo depois que o empregado tenha tirado da toalha as migalhas de pão, que normalmente ficam sobre ela. Para isso, emprega-se a clássica vassourinha ou um simples guardanapo, fazendo que as migalhas caiam dentro de uma vasilha rasa ou de um prato.
Esses pratos de sobremesa vêm acompanhados dos respectivos talheres, que são menores do que os usados até então. Geralmente, com eles vem uma lavando, onde os convidados podem lavar as pontas dos dedos e mesmo levemente os lábios. 6 uma aplicação que fico ao critério deles.

Essa lavanda – que também é chamada de bal ou "bowl“ – pode ser de prata, metal, vidro, cristal ou faiança, e, a água, fria ou morno. É gracioso deixar uma pétala de rosa boiar dentro da lavanda.
Convém que os talheres da sobremesa sejam – se não os três – ao menos dois, garfo e faca ou garfo e colher. No primeiro caso, se a sobremesa necessitar ser cortada e, no segundo, se houver uma compota ou doce com calda. Deve-se, sempre que possível, comer pratos salgados ou doces com dois talheres, o que dá mais segurança e trabalho para ambas as mãos. Claro que um "soufflé" uma salada de frutos ou um sorvete, não necessitam de dois talheres, mas são exceções à regra geral.


Fumo e palito

O convidado deve fumar o menos que puder à mesa, pois outras pessoas presentes podem não suportar o fumo em tais ocasiões. Se fumar, verificar se a fumaça não é atirada por alguma corrente de ar aos olhos de um dos vizinhos, lembrando-se, também, que nem a xícara nem o pires do café são cinzeiros.

Pode a dona da casa colocar discretamente sob a borda do prato um palito, que só será usado em última instância e o menos tempo possível. O uso dos paliteiros em prata antiga, porcelana ou opalina, caiu da moda há muito tempo e não há quem pretenda ressuscitá-la. Após a refeição, na toalete, cada qual que faça do palito o que entender, se necessidade houver.


Frutas

Um setor que merece cuidado é o das frutas, tantas são elas e de tantas variedades. As laranjas devem vir descascadas da copa; basta cortar a parte comível, deixando o talo central. Pêras e maçãs são descascadas e, depois, cortadas em quatro pedaços, verticalmente, ou cortadas antes de serem descascadas. Os dois sistemas são bons, bastando que o garfo tenha os dentes para baixo, segurando a fruta junto ao prato. Frutas mais simples, como as uvas, as ameixas, as cerejas, comem-se com a mão e o carôço é tomado nos lábios com a mesma mão e deixadas no prato. Nunca diretamente cuspidos da boca ao prato. O melão já vem cortado em meias-luas e basta tomar o pedaço que cabe a cada convidado. As mangas são trazidos à mesa em filés, ficando o incômodo carôço no copa. Banana não é fruta de refeição social. Mas, se vier, que seja comida com a mão. A fruta é descascada até quase o fim, ficando uma parte coberta com a casca. É por ai que é segura e levada à boca. Comer banana com garfo e faca é pernóstico e a própria fruta perde muito de seu sabor.


O café

O café pode ser servido à mesa ou em salão próprio, sobretudo quando o jantar é longo e convém mudar as pessoas de lugar. Sendo pouca gente, a dona da casa o fará ela mesma com ajuda de alguém, que levará a xícara a cada convidado. Sendo muita gente, o copeiro que o faça, porque a dona da casa não pode abandonar os convidados por longo tempo, o que teria que fazer se se ocupasse somente do café.


Escolha dos vinhos

Muita atenção na escolha dos vinhos, que são um acompanhamento. É preciso levar muito em conta o prato, antes de escolher o vinho. Há regras gerais no caso, que devem ser respeitadas:

a) nunca servir vinho branco depois de vinho tinto, notando-se que o primeiro é refrescado e, o tinto, nunca.

b) não trazer vinho doce antes de vinho sêco, porque o primeiro mataria o segundo.

c) quando um segundo vinho for servido, deve-se mudar de copo ou verificar se o vinho anterior foi totalmente bebido até a última gota.

d) havendo vinhos de datas diferentes, servir, em primeiro lugar, o mais jovem, deixando para o fim o mais antigo, que deve estar mais forte, ainda que mais suave ao paladar, por ter perdido o tanino ao envelhecer.

e) o mais certo é escolher um vinho branco e um vinho tinto bem de acôrdo com os pratos, que vão ser servidos, porque cada gole melhora o seguinte e não haverá dúvidas e discussões a respeito do que é melhor, se o melhor é aquele escolhido e não fica sujeito a comparações.

Os digestivos – como os aperitivos – são servidos fora da mesa e o mais conhecido de todos é o conhaque, feito de uvas. Além do conhaque, há o Armagnac (do mesmo gênero) e os licores, que tanto podem ser criados em mosteiros, como produzidos à base de frutas ou ervas. Muitos deles são verdadeiras aguardentes, mas com algum elemento que os torna mais doces, como convém à digestão. Raro o país que não tenha seus licores, bem como suas aguardentes, que podem ser de uva, de trigo, de grãos diversos, de cana-de-açúcar, de milho, de centeio ou de composições químicas.


No restaurante

Quando um casal vai a um restaurante, o cavalheiro entra em primeiro lugar, logo seguido da dama, pois é ele quem procura o “maitre“ para pedir mesa. Os dois sentam-se, devendo o homem dar o melhor lugar à mulher, isto é, aquele em que ela possa melhor ver a sala e que seja mais protegido do vento ou de luz forte.

Antigamente, a mulher não se dirigia diretamente ao empregado, mas por intermédio do cavalheiro, hoje em dia, é correto ela perguntar ao ”maitre" ou ao copeiro como é este ou aquele prato que figura no "menu“ e encomendá-la, segundo seu gosto pessoal; ao homem, fica reservada a escolha do vinho, segundo os pratos pedidos por ambos, não sendo errado consultar a senhora sobre a escolha que pretende fazer.

Ao pedir o vinho, o "maitre“ mostra a garrafa, abre-a diante do freguês e faz com que ele beba um pequeno gole a ver se está a gosto. Aprovado pelo freguês, o "maitre“ passará a servir o vinho aos demais presentes.

Ao pagar a nota, o homem fá-lo discretamente, não sem verificar rápidamente com os olhos se tudo está certo e a adição bem correta; havendo reclamação, será feita pelo homem, com bons modos, sem alarde, para não chamar a atenção.

Se dois amigos almoçam ou jantam, um deles pagará a nota e o outro fará o mesmo da próxima vez, sem que haja luta (quase corporal), os dois entendendo que devem liquidar a conta.

Quando uma senhora convida um amigo a ir a um restaurante, e faz isso de maneira formal, compete a ela pagar a nota e é indelicado se o homem achar ruim e quiser anular o convite da senhora; a senhora ou pagará a nota no momento ou já terá combinado com o “maitre“ a maneira mais discreta de agir.

Terminada a refeição, os dois levantam-se, o cavalheiro ajudando a senhora, retirando a cadeira; ambos se dirigem para a porta da saída, ela tomando a dianteira, que lhe cabe em quase todos os atos da vida social.
Cuidados na arte de cozinhar :
Tempo de Cozimento da Carne e como cortá-la
O filé – exige doze minutos por quilo; antes de cortá-la, deixar que ele repouse e as fatias devem ser bem finas.

As costeletas – exigem uns 15 minutos por quilo; deixar que as costeletas descansem cerca de 20 minutos antes de cortá-las, em fatias finas no sentido da largura.

O rosbife – deve também ser cortado em fatias finas, depois de um cozimento entre 12 e 15 minutos.

O pernil – requer uns 15 minutos, sempre por quilo, e as fatias serão médias.

O assado de vitela – pede até ½ hora e as fatias devem ser um pouco mais espêssas que as da carne de vaca.

Assado de porco – também é cortado em fatias finas, depois de ½ hora de cozimento, por quilo.

Frango assado – pede quase 1 hora, digamos 55 minutos para um frango e uns 75 para uma galinha, já grande e recheada, ainda por cima; trincha-se a galinha ou o franguinho, começando pelas asas, depois a ponta da moela até a articulação e, por fim, os duas coxas e pernas; em seguida, retira-se a moela do carcaça e esta é dividida em dois pedaços amplos, no sentido do comprimento.

Frango de leite – entre 20 e 25 minutos.

Pato – mais ou menos 40 minutos, cortando-se o peito em fatias e as coxas em pedaços.

Peru – uns 60 minutos, se for pequeno e hora e meia, se for grande; cortá-lo exatamente como o pato acima.

Galinha d'Angola – espetá-la ou envolvê-la em fatias muito finas de toucinho defumado e cozinhá-la durante 60 minutos.

O faisão – também é envolto em toucinho e cozinhado durante uns 40 minutos por ½ quilo.

– Notas –

1 – O tempo de cozimento pode divergir um tanto da tabela acima, não só por causa do modo por que a carne de animais ou aves foi tratada, como também por causa do fogo mais vivo ou brando, seja de carvão, gás ou eletricidade; a pessoa que cozinha deve estar sempre atenta.

2 – Para se saber se uma ave está bem assada, espetar a coxa com os dentes de um garfo; se o líquido que sair for incolor, a ave está no ponto; se o líquido for um tanto rosado, é que o cozimento ainda não está completo.


Ovos
Como se preparam
Quentes: Mergulham-se os ovos em água, que ferve durante 3 ou 4 minutos, conforme se prefere que fiquem mais ou menos duros; são descascados e despejados em um recipiente de vidro ou porcelana, condimentados com sal, pimenta do reino, môlho inglês, à vontade.

Pochês: Usar uma panela com água fervendo, com 10 grs. de sal e uma colher de vinagre por litro; os ovos (bem frescos) são quebrados um a um e colocados dentro da água, onde permanecem uns 3 ou 4 minutos; depois, com uma espumadeira, retirá-los, guardando-os em lugar quente, à espera da hora de serem servidos.

Cozidos: Fazer como se faz com os ovos quentes, mas deixá-los uns 8 minutos na água fervendo, para que tornem corpo suficiente; passá-los por água fria para que possam fàcilmente ser descascados; podem ser servidos inteiros, cortados pela metade ou em fatias finas, como para as saladas.

Mexidos: Em panela, que deve estar em banho-maria, colocar 50 grs. de manteiga; quando a manteiga estiver derretida e quente, juntar seis ovos (dependendo do número de convidados) já batidos e condimentados; deixar o fogo brando, mexendo sempre com uma colher de pau; quando os ovos tomarem consistência cremosa, acrescentam-se mais 50 grs. de manteiga e meio copo de creme de leite frêsco, este creme sendo facultativo.
Estes ovos mexidos podem ser acompanha-los de tomates, pontas de aspargo, fígado de frango, cogumelos, pedaços de presunto ou queijo ou pao torrado e trufas, variando segundo o paladar de quem os prepara.

Ovos escaldados: (também chamados Mornay) : ferver água em uma panela, sal e vinagre; quebrar os ovos um a um e deixá-los durante cerca de 3 minutos; retirá-los com uma espumadeira, colocá-los em um prato de pirex, untado com manteiga e cobri-los com o môlho de Mornay, que se consegue com môlho Bechamel, queijo ralado e gratinado ao forno; levar ao forno bem quente, onde estes ovos ficarão por uns 10 minutos.


Omeletas

Quebram-se (dois por pessoa) ovos bem frescos em uma vasilha, temperando-os com sal e pimenta-do-reino; derrama-se em uma frigideira, onde haja manteiga derretida e azeite ou óleo; o fogo deve ser muito vivo para coagular uniformemente os ovos; deixar descansar uns dois minutos e enrolar a omeleta, começando pelo lado do cabo da frigideira; sacudir a frigideira duas ou três vezes para a omeleta não grudar no fundo, deixá-la tomar côr; para que uma omeleta seja perfeita, deve estar bem dourada por fora e bem cremosa por dentro, o que os franceses chamam de "baveuse": para isso, é bom bater os ovos antes de atirá-los na frigideira, e o fogo ser muito forte, tostando ligeiramente a parte exterior, sem atingir a interna; para que ela seja de queijo, basta juntar aos ovos duas colheres de queijo ralado.

Omeleta portuguêsa: (para duas pessoas): De quatro a seis ovos, conforme for o apetite, dois tomates, cortados finos; prepará-la como ficou mostrado acima e enfeitar o prato com duas rodelas grandes de tomate e um pouco de môlho de tomate por cima.

Tôdas as demais qualidades de omeletas são preparadas da mesma maneira, variando somente o acompanhamento que é acrescido aos ovos. A expressão vem do latim, onde a omeleta era preparada com mel.


Maionese

Para se ter uma boa maionese, deve-se agir assim:


1 e ½ (sopa) de vinagre (ou limão)
1 grama de pimenta-do-reino e de mostarda
10 gramas de sal fino
1 litro de azeite
6 gemas


Mexer as gemas, adicionando os condimentos e o vinagre ou o limão; juntar o azeite muito lentamente, quase de gota em gota, aumentando até formar um fio; quando a maionese começar a tomar consistência, juntar uma colher das de sopa de água quente, o que provoca a unificação dos elementos, formando um todo. Se a maionese (ou as misturas seguintes) desandar, bastarão algumas gotas de água morna para fazê-la voltar ao normal.

A cura das frutas :

Entende-se por cura de, frutas, alimentar-se durante um determinado tempo somente de frutas excluindo toda outra classe de alimentos, exceto a água, com o fim de combater certas enfermidades.

Estas curas têm a vantagem de limpar surpreendentemente o sangue e em geral todo o organismo; recomenda-se, por conseguinte, nas enfermidades crônicas, onde existe acúmulo de materiais estranhos e nocivos.

Dá excelentes resultados para quem sofre de reumatismo, gota, ortritismo, hemorróidas, prisão de ventre crônica, enfermidades crônicas da pele, dos rins, fígado e estômago.

Durante a cura das frutas, nota-se uma perda de peso mais ou menos considerável, o que não deve alarmar, pois ele é precisamente necessário para que as toxinas e demais substâncias prejudiciais sejam expulsas e para alcançar a recuperação dos tecidos do organismo.

As frutas mais indicadas para a cura são as ácidas, como os limões, maçãs, morangos, já que os diversos ácidos que contêm, quando se combinam com a potassa, convertem-se em ótimos diuréticos e laxantes; queimados no organismos, dão carbonatos alcalinos.

Estes ácidos têm, por outra parte, a virtude de dissolver toda matéria estranha dos tecidos e que, dissolvida, pode ingressar na corrente circulatória, para sua eliminação.

Quanto ao tempo de duração da ”cura de frutas“, varia segundo as condições do paciente e o gênero da doenças; pode durar alguns dias ou várias semanas ou meses; porém, de todas as maneiras não convém prolongar demais.

“As curas de frutas", em certas estados patológicos, não convêm, como no caso de tuberculose, anemia, debilidade geral, desnutrição.



O LIMAO

As substâncias que encerra o suco do limão fortificam o coração, e em geral atuam favorávelmente sobre todo o sistema circulatório e sobre o sangue, sendo desde já eficaz pora as pessoas que sofrem de palpitações do coração. As aplicações do suco de limão são, pois, numerosissimas; e a lista de enfermidades que cedem ante a sua ação é grande. Emprega-se para a icterícia, diabete, enfermidades de Barloux, hemorragias nasais. E bem conhecida sua eficiência para combater as enfermidades da pele, em aplicações externas. Usa-se contra as infecções das amídalas, em forma de pinceladas. Também contra a afonia tem dado bons resultados, especialmente entre as pessoas que se dedicam ao canta. Esta aromática fruta combina muito bem com os ovos, leguminosas verdes, cebolas, verduras, saladas, nas quais substitui vantajosamente o vinagre. Não se deve misturar com leite cru, tomates, cereais, bananas, frutas ácidas e leguminosas. Não se deve abusar do seu emprêgo.

A CURA DO LIMÃO

A cura do limão consiste em ingerir, no primeiro dia, o suco de um limão espremido, com um pouco de água e mel, (será melhor o suco do limão puro), nos dias seguintes ir aumentando até chegar a dez por dia, e em seguida diminuir gradualmente, de um a um. O suco deverá ser tomado uma hora antes das refeições ou duas horas depois das refeições. Durante esta cura as comidas devem ser sem condimentos e da forma mais natural possível. A cura do limão é especialmente indicada para pessoas obesas e gue sofrem de artritismo, reumatismo, gota, eczema, cálculos biliares e renais. A melhor maneira de se tomar o suco do limão, é com o canudinho e em pequenos goles.


O MORANGO

O suco de morango diluído em tríplice quantidade de água é recomendado no combate ao tifo. A gota e o reumatismo cedem ante o poder curativo da fruta, assim como todas as enfermidades originadas pelo ácida úrico, infecções do fígado e em geral das vias urinárias.

As folhas do morango são também medicinais; tomando se em forma de chá, purifica o sangue, fortalece e alcaliniza o sistema nervoso.

Para vigorizar os convalescestes, serve-se uma quantidade de folhas, que se poderá tomar com leite quente e mel A eczema cederá ante este simples, baroto e efetivo remédio. Também a raiz desta fruta é excelente contra a diarréia e a blenorragia.

A CURA DO MORANGO

Esta cura consiste em ingerir um quarto de quilo no primeiro dia, aumentando nos dias seguintes, até chegar a um quilo.

Em geral esta cura é feita durante dois dias dg cada semana, durante um tempo mais ou menos prolongado, até que as enfermidades cessem.

Nos outros dias, os alimentos deverão ser ingeridos na forma mais natural possível, sem condimentos excitantes, bebidas alcoólicas, e estimulantes.


A BANANA

A banana é altamente alcalina e aproveita-se para alcalinizar o sangue das pessoas, cujo organismo está carregado excessivamente de ácidos. é grande sua eficácia no tratamento da hidropisia e em geral em todos os casos em que os tecidos celulares estão inchadas por acumulação do líquido ceroso, por ser rica em sais minerais e neutralizante. É um remédio eficaz contra a prisão de ventre crônica, enfermidades do estômago, infecções do fígado, gota, paralisio, tuberculose, inflamações dos rins e cálculos biliares. é muito recomendado para as crianças, debilitadas e convalescentes, por ser um grande remédio.

A CURA DA BANANA

Esta cura consiste em ingerir de cinco a dez bananas no primeiro dia, repartindo em três porções; e logo se vai aumentando progressivamente até chegar a dezoito ou vinte.
A duração desta cura pode ser de uma semana até um mês, porém não se deve prolongar mais que este tempo.

Para esta cura se deverá escolher bananas bem maduras, e mastigá-las muito bem.

Esta cura é recomendada para pessoas que sofrem de prisão de ventre crônica, transtornos do estômago, como acidez gástrica, insânias, paralisia infantil, dores persistentes de cabeça, enfermidades do sistema nervoso, pois, não obstante o seu alto valor alimentício, tem a vantagem de não engordar.


A MAÇÃ

A maçã é muito rica em fósforo, elemento indispensável para o funcionamento das celulas do cérebro.

O suco da maçã nos casos de febre tifóide constitui excelente agente curativo.

As maçãs comidas antes de dormir ativam a contração intestinal.

A casca sêca das macãs, quando ingerida, é um grande purificador do sangue e diurético, e, por conseguinte, se pode usar vantojosamente no lugar do café e do chá; esta bebida é muito popular.

A maçã pode muito bem ser comida junto com cereais, legumes verdes, rábanos, cebolas, verduras, saladas, frutas subácidas, frutas açucaradas.

A CURA DA MAÇÃ

A cura de maçãs consiste em ingerir no primeiro dia mais ou menos a quantidade de um quilo desta dita fruta, repartida em várias porções.

Nos dias sucessivos, vai-se aumentando até chegar a dois quilos ou mais.

Esta cura dá magníficos resultados nos casos de obesidade, reumatismo, gota, artritismo, arterioesclerose, diabete, sífilis, cálculos, albuminúria, enfermidades crônicas da pele e do sistema nervoso.

Para os enfermos do estômago, recomenda-se fazer uma cura mista, que consiste em comer a maçã com leite ou coalhada. É muito indicada para os que sofrem de diarréia; particularmente nos casos das crianças, aplica-se-á o "regime do Moro-Heisler" que consiste em ingerir entre 500 a 1000 gramas de maçãs, sem as cascas nem sementes, préviamente amassadas ou moídas, e dadas às colheradas, divididas em cinco porções. Concluindo, podemos dizer que toda pessoa e especialmente os que têm uma alimentação à base de carne e condimentos nocivos, deveriam dedicar um dia, em cada semana, à cura de maçãs, com a segurança de obter benefícios inesperadas.


A UVA

A uva é suave laxante, atua contra vários enfermidades dos intestinos, do fígado, do abdômem e especialmente para o amargor da boca, vômitos. Não somente o fruto tem suas qualidades curativas, senão também as folhas; estas trituradas e aplicadas em compressas aliviam os dores de cabeça, as inflamações e sensações de ardor do estômago. O suco das folhas é um ótimo remédio contra as diarréias e a perda de apetite. As uvas em forma de passas são eficazes para várias doenças, como: a tosse crônica, desinteria, zumbido dos ouvidos, insônia e outras afecções de caráter nervoso. As folhas tomadas em infusão, bebendo-se uma xícara diáriamente, atuam eficazmente contra os transtornos da menopausa, nas mulheres, acne rosado, .hemorragias, etc.

A CURA DA UVA

Esta cura é por excelência alcalina. A cura de uvas compreende a ingestão de meio quilo de uvas no primeiro dia, aumentando gradualmente nos dias sucessivos até chegar a três quilos; cada dia se dividirá em três ou quatro porções, devendo ser a primeira dose na parte da manhã. O tratamento pode durar vários dias ou semanas, segundo as diferentes circunstâncias do paciente; pode-se prolongar por mais tempo devido a suas elevadas proporções de glucose, as quais são muito energéticas. Esta cura se recomendo contra o reumatismo, gota, enfermidades dos rins, hemorróidas, escrofulose, tumores, enfermidades nervosas, neurastenia, enfermidades crônicas da pele, eczemas, transtornos digestivos, e para pessoas obesas. Esta cura não convém a todos, por exemplo os que sofrem de úlcera gástrica ou duodenal, diabéticos, etc., é contra-indicado. Recomenda-se mastigá-las muito bem.


A LARANJA

A laranja é um dos mais importantes entre todos os alimentos, pois corrige a excessiva acidez do organismo, por ser altamente alcalina. Por possuir sais minerais e substâncias neutralizantes, recomenda-se aos enfermos de gota, aos diabéticos, pois exerce ação dissolvente sobre os tecidos carregados de materiais de desgaste. É estimulante do sistema circulatório. Ativa o trabalho das glândulas segregadoras do suco gástrico, facilitando desta maneira a digestão, as funções intestinais. O suco de laranja atua benéficamente sobre as glândulas de secreção interna e externa. É estimulante dos nervos, eficaz nos casos de neurastenia, convulsões nervosas, enxaquecas; para estes casos, far-se-á uma "cura de frutas".


O ABACATE

Esta fruta tem sido prescrita como alimento para os inválidos, por ser de tão fácil digestão e estar livre de sintomas negativos. Por sua alta porcentagem em gordura, é excelente alimento para os fracos e desnutridos, pais não produz indigestões, dores, nem prisão de ventre. Não ataca o fígado, como muitas gorduras animais, que deixam a sensação de peso e depressão. O carôço do abacate bem moído e queimado, toma-se em colheradas, em uma xícara com leite, contra a incontinência de urina, desinterias e leucorréia, ou flôres brancas, das mulheres. As folhas do abacate, tomadas em infusão, são muito digestivas, estimulantes e normalizantes da irregularidade da menstruação.


O MAMÃO

O mamão é eficaz contra a asma, a icterícia, a diabete: especialmente é purificador do sangue e benéfico ao estômago. As sementes, sêcas e bem moídas, são um bom vermífugo, carmitativo, e favorece a menstruação. Estas mesmas semente, frescas e bem mastigadas, em quantidade de 10 a 15, favorecem a secreção da bílis e também atuam contra várias enfermidades do fígado. As folhas do mamão são usadas em infusão; contém um alcalóide que é a carpaina, estimulante do coração. Esta preciosa fruta deve ser comida de preferência na parte da manhã; assim se sentirá melhor suas preciosas qualidades.


A MELANCIA

A melancia é pouco nutritiva, porém possui propriedades diuréticas; adernais, por ser muito alcalina, é neutralizante do sangue. Uma de suas qualidades mais ressaltantes é ser muito refrescante do sangue; para isto se deve comê-la antes ou entre as refeições, e nunca após as refeições, pois isto provoca indigestão, pela enorme quantidade de água que contém. Para combater a febre tifóide, faz-se aplicações no abdome, colocando-se pedaços da melancia, e fora disto o paciente poderá tomar o caldo (algumas colheres). Esta fruta não deve ser misturada de maneira nenhuma com bebidas alcoólicas, leite, tomates e verduras. As sementes, torradas e aplicadas sobre qualquer ferida, acalmam a dor.
O FIGO

Emprega-se o figo contra as chagas, úlceras, furúnculos, em forma de cataplasma. É excelente para o cérebro e nervos, pela grande quantidade de fósforo que contém. Os figos frescos empregam-se como laxantes e refrescantes e como alimento energético de primeira ordem. Como expectorante, emprega-se contra a tosse, catarros, angina e demais inflamações da via respiratória, em forma de chá, com leite em gargarejos. É eficaz contra a prisão de ventre. Em geral, recomenda-se aos enfermos comer figos, em especial aos que sofrem de escrofulismo, tuberculose, transtornos do fígado e vesícula biliar; devem evitá-lo os que sofrem de acidez do estômago, artrites, ou são obesos.
A PÊRA

A pêra é indicada para os convalescentes de febre intestinal. É útil contra a hiperfunção da glândula tireóide, por conter iôdo; contra a prisão de ventre e inflamação do intestino. As pêras combinam bem as frutas frescas e dessecadas, porém não é conveniente misturar mais de duas classes de frutas na mesma comida. Também combina com açúcar, mel, nata, queijo, gemas, nesses casos sempre que não sejam demasiado doces, combinam bem com os cereais e outros farináceos. Não se deve misturar com verduras, tomates, leite fresco e ovos cozidos. Esta fruta deve ser aproveitada, já que presta tantos serviços ao homem na alimentação e na Medicina.


O ABACAXI

O suco do abacaxi tem grande valor como digestivo e como tônico geral depois das refeições. Além disso, é de grande ajuda para a digestão dos alimentos protéicos, como a carne, pescadas e ovos. Esta saborosa fruta é urna fonte de quase todos os minerais, particularmente do ferro, magnésio e cobre, estes três elementos tão necessários ao sangue paro manter seu estado saudável. Esta fruta é estimulante da digestão e da atividade dos intestinos.

O suco do abacaxi recomenda-se nos estados febris, pois é refrescante e eliminador das toxinas; para estes casos se dará por colheradas a cada dez minutos. Emprega-se também nos enfermidades do garganta e da boca (aftas).

Durante o falta de menstruação, por causa do funcionamento deficiente dos ovários, utiliza-se com grandes benefícios, assim como contra os catarros da via respiratória e asma. Para prevenir a cura da prisão de ventre é excelente por sua alta porcentagem em celulose.

No exterior, emprega-se o abacaxi contra mordeduras de cobras; para estes casos se aplicará em forma de cataplasmas. Também desta mesma forma se usa sobre o abdômem dos febris.

A casca cozida e feita em formo de chá é utilizada para purificar o sangue e para diferentes processos inflamatórios.

Sendo esta fruta muito ácida não deverão abusar do seu emprêgo as pessoas débeis, acidificadas, nervosas, desmineralizadas, mulheres menstruadas e com escassez de leite.

Não combina bem com as verduras, tomates, claras de ovos, leite fresco e cereais.


A MANGA

Esta fruta é um grande alimento antisséptico e bom dissolvente. A fruta verde, sêca e separada do carôço, é um poderoso antiescorbútico, superando o limão.
É um excelente purificador do sangue e bom diurético. Nas enfermidades das vias respiratórios, como catarros, tosse, bronquites, atua como um superior expectorante, preparado de preferência como xarope com mel de abelhas.
Comendo na parte da manhã, combate a acidez e outras doenças do estômago; O carôço cozido atua como um grande vermifugo, expulsa e destrói as lombrigas intestinais. Por sua natureza subácido e demasiado doce, a manga não combina com outras frutas, pelo que se recomenda comê-la sempre pura e separada de outros alimentos.


A AMEIXA

Sua principal virtude curativa é a de ser essencialmente laxante, pelo que se recomenda contra a prisão de ventre; o resultado será melhor se forem empregadas as sêcas; esta sua propriedade não é superada por nenhuma outra fruta. Para estes casos se poderá comer de 10 a 20 ameixas sêcas, na parte da manhã.
Para uma ação purgativa, coloca-se de môlho em um recipiente com água fria, e logo no dia seguinte se come em jejum e em seguido se bebe a água onde as ameixas estiveram de môlho. É um excelente agente terapêutico contra a artrite, reumatismo, gota, arterioesclerose, nefrite, pois por conter albumina faz com que seja eficaz nestas doenças; além disso, por sua riqueza em ácidos orgânicos como o solicílico, atua benéficamente no organismo enfêrmo.

Os que sofrem de hemorróidas encontram na ameixa fresca um bom remédio, assim como as pessoas biliosas, congestionadas e irritados. Sua ação diurética utiliza-se nas enfermidades dos rins.
No estado sêco, constitui um alimento concentrado de primeira ordem e grande energético pela enorme quantidade de calorias que produz, sendo muito adequado para as pessoas que desenvolvem trabalhos musculares, esportes, etc.
As folhas fervidas no leite constituem um bom gargarismo contra a angina e em geral contra todas as afecções da garganta.


Grandes e pequenas gafes a serem evitadas na mesa:

– cruzar os talheres, depois de terminada a refeição, em vez de colocar garfo e faca em posição paralela.

– tomar vinho ou água, sem passar o guardanapo nos lábios, deixando a marca de gordura nas bordas do copo.

– sentar-se e fincar os dois cotovelos sobre a mesa.

– balançar-se na cadeira (que acabará por quebrar-se).

– atirar os caroços de frutas diretamente da boca no prato, sem fazê-la por intermédio do mão entreaberta.

– limpar (em casa onde for convidado) os talheres e os copos no guardanapo.

– amarrar o guardanapo em torno do pescoço.

– limpar os lábios ou os dedos, na toalha da mesa, em vez de o fazer no guardanapo.

– usar a faca para levar o alimento à boca.

– sorver e fazer barulho ao tomar a sopa.

– fazer da xícara de café ou do pires cinzeiro, após o jantar.

– falar com a boca cheia, pois é feio e a maneira mais certa de atirar perdigotos.

– falar o tempo todo, sem dar aos outros oportunidade de também dizer o que pensam.

– empurrar a comida com o dedo em cima do garfo; para isso, um naco de pão é o aconselhado.

– permitir que seu copo de vinho seja cheio e deixá-la quase intato.

– gesticular com qualquer dos talheres seguros na mão.

– virar o prato de sopa para aproveitar a última gota.

– evitar o quanto possível recusar um prato qualquer; não é necessário aceitá-lo com abundância, mas uma porção pequena é recomendável.

– cutucar o vizinho ou a vizinha com o dedo para que preste atenção no que se vai dizer.

– assoprar a sopa, quando estiver quente, quando o correto é esperar que ela esfrie.

– limpar a mesa das migalhas de pão com a mão. devendo esperar que o copeiro o faça com a vassourinha especial.

– empurrar o prato para longe, depois de ter comido o que havia nele.

– ao levantar-se da mesa, deixar que o guardanapo escorregue e vá ao chão, ou fazer dele uma trouxa; dobre-o rápidamente e deixe-o em frente, sobre a toalha.

– ocupar-se, durante a refeição, unicamente com uma vizinha, lembrando-se de que elas são duas. Procure entreter a que estiver menos solicitada pelo vizinho do outro lado dela.

– se a dona de casa ou uma de suas vizinhas levantar durante a refeição, faça o mesmo, é uma atenção que se deve seguir à risca.

– usar o palito somente quando for indispensável e com toda a discreção; fazê-to rápidamente e nunca deixá-la dependurado no canto da boca.

– acenda o cigarro somente depois de servidos os pratos salgados e sempre pedindo licença às senhoras que estão a seu lado. Cuidado com a direção da fumaça.

– deixe o cachimbo – caso o leitor o fume – para sua casa ou quando houver bastante ar para que a fumaça não incomode. Cuidado com a qualidade do tabaco.

– nunca se levante da mesa, antes que a dona (ou dono da casa, na falta dela), faça o sinal de que a refeição está terminada.

 
 
 
Dicas, Truques & Curiosidades - Arroz Branco
Ingredientes:
1 xícaras de arroz
2 xícaras de água
1 colheres (sopa) de óleo
½ cebola picada
1 dentes de alho picado
sal
Preparo:
  • Meça o arroz.
  • Escolha-o, retirando as impurezas e grãos ainda com casca. As boas marcas, praticamente dispensam este processo.
  • Em seguida, coloque o arroz numa bacia ou num lava-arroz.
  • Lave bem o arroz.
  • Deixe secar, antes de prepará-lo.
  • Coloque a água para ferver.
  • Pique a cebola e o alho em pedaços bem pequenos.
  • Coloque óleo numa panela e leve ao fogo para esquentar.
  • Junte o alho.
  • Refogue um pouco.
  • Junte a cebola.
  • Mexa e deixe dourar levemente ou até que a cebola esteja transparente.
  • Junte o arroz ao refogado.
  • Mexa bem até que esteja seco. Vai sentir, pois os grãos se soltam e, ao mexer, percebe isso, até mesmo pelo som que faz o arroz ao ser mexido na panela.
  • Se não refogarmos o arroz, ele não pega o gosto dos temperos.
  • Adicione a água fervente e o sal.
  • Espere ferver novamente, tampe a panela, mas não totalmente, pois a água vai transbordar e sujar o fogão.
  • Após 5 minutos, tampe a panela.
  • Abaixe o fogo e deixe cozinhar até a água ter quase secado.
  • Destampe parcialmente a panela.
  • Mantenha no fogo até que esteja praticamente seco.
  • Desligue o fogo e deixe acabar de secar sozinho.
  • Passe um garfo em toda a panela, para que o arroz fique mais soltinho.
Rendimento - 2 a 3 porções

Quantidades, equivalência e rendimentos.
1 xícara arroz.........2 xícaras de água...........para 2 a 3 pessoas
2 xícaras arroz......3 ½ xícaras de água.....para 4 a 6 pessoas
3 xícaras arroz......5 xícaras de água...........para 7 a 9 pessoas
Se você tiver uma turma grande para o almoço calcule ¼ de xícara para cada pessoa.

Há várias maneiras de incrementar o arroz:
  • Substitua o óleo por manteiga.
  • Quando estiver quase seco, junte salsa e deixe acabar de cozinhar.
  • Uma colher de vinagre no preparo do arroz, deixa-o mais solto
  • Acrescente 1 colher (sopa) de massa de tomate ou meia xícara de chá de purê de tomate (desconte ¼ de xícara da água a ser colocada) para deixar o arroz avermelhado.
  • O vermelho do arroz também é conseguido com uma colher (sopa) rasa de colorau.
  • Após refogar o arroz, junte um ou mais tipos de legumes, como batatinha picada, milho verde, ervilha, vagem, cenoura ralada, etc...
  • Se gostar do arroz mais duro ou mais papa, diminua ou aumente a quantidade de água.
  • Acrescente um cubo, ou um envelope de caldo de galinha para cada xícara de arroz, mas, nesse caso, prove antes de colocar o sal.
  • Junte uma colher (chá) de açafrão e o arroz ficará com um sabor diferente e amarelinho.
  • Se o arroz queimar, retire a panela do fogo, coloque-a em uma bacia com água fria, e sem mexer no fundo retire o arroz de cima, a menos que tenha queimado demais e o gosto de queimado tenha passado para a parte superior.
  • Se isso acontecer, faça tudo novamente, e não se preocupe, isso é um aprendizado e errando é que a gente aprende.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Aprenda a fazer batatas de todos os tipos
    Versátil e universal, a batata é um item que não pode faltar em sua dispensa. Confira alguns truquesbatatas01.jpg (10706 bytes) para aproveitá-la ao máximo. Para assar batatas com casca mais rapidamente, afervente-as por 15 minutos e escorra. Pincele a superfície com azeite de oliva, embrulhe as batatas em papel-alumínio e asse em forno quente. Para evitar que a casca se rompa, fure as batatas com um garfo.

    Cozida
    Escolha batatas de tamanho uniforme, lave bem a superfície com uma escova e cozinhe com casca para conservar o sabor e nutrientes. As batatas velhas e novas têm tempos de cozimentos distintos: as mais velhas devem ser colocadas na água ainda fria e as mais novas em água fervente. Teste o ponto de cozimento espetando-as com um garfo.

    Frita
    Corte as batatas em palitos e coloque-as em uma tigela com água, à medida que forem sendo cortadas. Esse procedimento elimina o excesso de amido e evita que as batatas mudem de cor. Em seguida, seque bem com toalha de papel e frite-as em bastante óleo bem quente. O método francês de preparar batatas fritas é fritá-las duas vezes: primeiro, coloque as batatas em óleo não muito quente (160ºC) e deixe por 5 a 6 minutos. Retire do fogo e deixe esfriar. Em seguida, frite as batatas novamente em óleo bem quente (180ºC) por 2 minutos ou até ficarem crocantes. Retire do fogo, escorra bem e coloque sobre a toalha de papel para eliminar o excesso de óleo.

    Forno
    Corte as batatas em gomos (ou em palitos) e coloque numa assadeira antiaderente. Regue com 2 a 4 colheres (sopa) de azeite de oliva, polvilhe com ervas frescas (alecrim e tomilho), sal e pimenta-do-reino a gosto e misture bem. Leve ao forno médio por cerca de 45 minutos, ou até dourar e cozinhar. Durante o cozimento, vire as batatas. Para fazer as batatas gratinada, corte as batatas em rodelas ou gomos finos, regue com azeite de oliva e molho branco e polvilhe com queijo ralado. Leve ao forno para gratinar. Se preferir, use batatas pré-cozidas.

    Purê
    o purê de batatas deve ter uma textura macia, não deve ficar pegajoso nem empelotado. Para isso, as batatas devem ser cozidas até ficarem macias, sem passar do ponto do cozimento (se preferir, descasque as batatas e pique-as em pedaços de tamanho uniforme para garantir o cozimento por igual). Esprema as batatas ainda quentes e capriche na quantidade de manteiga. Em seguida, junte leite, uma pitada de noz-moscada e uma de sal e misture. Quando o purê estiver quase pronto, bata com um batedor manual de aros grandes. Sirva a seguir.

    As batatas são surpreendentemente nutritivas e possuem poucas calorias. Quando consumidas combatatas02.jpg (7435 bytes) casca são rica fonte de carboidratos complexos e fibras. São, ainda, boa fonte de vitaminas C e B6, potássio e outros minerais e amido. Seu sabor completa a maioria dos alimentos, e os inconvinientes dizem respeito ao seu preparo, geralmente com sal e óleo, o que aumenta significantemente o teor de gordura e o valor calórico.

    O sabor e conteúdo nutricional de uma batata variam de acordo com o seu preparo. Muitos dizem que as batatas engordam, mas isto só acontece quando são fritas ou servidas com manteiga ou molhos gordurosos. Uma batata de tamanho médio assada ou cozida tem entre 450 a 500 calorias e até 35 gramas de gordura. Uma xícara de purê de batata com leite fornece cerca de 130 calorias, comparadas às 355 calorias encontradas em uma xícara de batatas gratinadas.

    Ao prepará-las, convém conservar a casca, porque a maioria dos nutrientes fica junto à superfície. Uma vez descascadas, as batatas cruas perderão a cor quando expostas ao oxigênio. Por isso, cozinhe-as imediatamente ou coloque-as em água com vinagre ou suco de limão. Assadas, cozidas no vapor ou preparadas no microondas, preservam o máximo de nutrientes.
    As batatas são surpreendentemente nutritivas e possuem poucas calorias. Quando consumidas com casca são rica fonte de carboidratos complexos e fibras. São, ainda, boa fonte de vitaminas C e B6, potássio e outros minerais e amido. Seu sabor completa a maioria dos alimentos, e os inconvinientes dizem respeito ao seu preparo, geralmente com sal e óleo, o que aumenta significantemente o teor de gordura e o valor calórico.
    O sabor e conteúdo nutricional de uma batata variam de acordo com o seu preparo. Muitos dizem que as batatas engordam, mas isto só acontece quando são fritas ou servidas com manteiga ou molhos gordurosos. Uma batata de tamanho médio assada ou cozida tem entre 450 a 500 calorias e até 35 g de gordura. Uma xícara de purê de batata com leite fornece cerca de 130 calorias, comparadas às 355 calorias encontradas em uma xícara de batatas gratinadas.

    Ao prepará-las, convém conservar a casca, porque a maioria dos nutrientes fica junto à superfície. Uma vez descascadas, as batatas cruas perderão a cor quando expostas ao oxigênio. Por isso, cozinhe-as imediatamente ou coloque-as em água com vinagre ou suco de limão. Assadas, cozidas no vapor ou preparadas no microondas, preservam o máximo de nutrientes.
  • Voce Gosta de berinjela?
    Originária das zonas tropicais e subtropicais asiáticas, a berinjela é cultivada há muito tempo na Índia, Birmânia e China. Por volta do ano 1200, já era cultivada no Egito, de onde foi levada na Idade Médiaberinjela01.jpg (10095 bytes) para a Península Ibérica e a Turquia, para posteriormente se estender pelo Mediterrâneo e resto da Europa.
    O vocábulo "berinjela" é de origem persa e vem do árabe "badingana". Era consumida na Espanha de maneira freqüente no século XVI; no século seguinte, foi introduzida na França, transformando-se em uma das verduras prediletas de Luis XIV e alcançou grande reputação nas cozinhas do Oriente Médio, da Turquia e dos Bálcãs. Atualmente, é cultivada em praticamente todo o mundo, sendo a base de alguns pratos tradicionais.

    Tipos
    A berinjela é um fruto carnudo da família das solanáceas que pode apresentar duas formas: alongada ou arredondada. Sua casca é arroxeada. Tem uma polpa branca e carnuda, dentro da qual se encontram algumas sementes suaves - não é preciso eliminá-las.

    Existem mais de 30 variedades, mas as mais conhecidas são:
    - Long Purple: sua forma é alongada e a casca é de cor arroxeada;
    - Easter Egg: sua casca é branca e a forma é oval;
    - Black Enorma: é uma das maiores variedades;
    - Serpentinum: sua forma é alongada e com uma casca verde clara.


    Como comprar e conservar berinjela

    As berinjelas são encontradas no mercado durante todo o ano, devido a seu cultivo em estufas. Em geral, as mais saborosas são as mais moles, com de 5 a 8 centímetros de diâmetro, com a casca lisa eberinjela001.jpg (9847 bytes) brilhante. A cor, que varia segundo o tipo, deve ser sempre uniforme, sem manchas ou rugas.
    As berinjelas muito grandes têm muitas sementes e costumam ser fibrosas e amargas. Não é aconselhável comprar aquelas que tenham a casca enrugada, com manchas ou defeitos como conseqüência de possíveis danos sofridos por geadas, granizo, queimaduras de sol, ou as que apresentarem lesões ou machucados sofridos durante a colheita, manipulação ou transporte. Também deve-se observar a presença de mofos, parasitas ou lesões provocadas pelos mesmos.

    Truque para saber se a berinjela está madura: deve-se fazer uma ligeira pressão com os dedos sobre a berinjela. Se os dedos deixam marca, está madura; se após a pressão não ficam marcas, ainda não alcançou a maturidade.

    Por se tratar de um alimento perecível, convém consumi-la o mais rápido possível, embora possa ser conservada em boas condições durante 5 ou 6 dias na gaveta das verduras da geladeira. Nunca devem ser envolvidas em filme transparente, pois isto impede sua respiração.



    Nutrientes
    Ainda que a berinjela seja pouco nutritiva, é vegetal muito versátil e compõe muitos pratos de diferentes etnias, como o curry da Índia, o moussaka grego, o baba ghanoush do Oriente médio e oberinjela_200.jpg (8955 bytes) ratatoiulle francês, entre outros. A berinjela tem pouquíssimas calorias, apesar de proporcionar uma sensação de saciedade - uma xícara de berinjela crua contém menos de 40 calorias.
    As berinjelas mais gostosas são tenras e firmes, de pele fina e sabor leve. As maiores costumam ter mais sementes, além de serem duras e amargas. Tem sabor e consistência de carne, sendo ideais para pratos vegetarianos.


    Elas podem ser recheadas e cozidas, grelhadas, assadas ou ensopadas. Algumas desenvolvem um sabor amargo que pode ser eliminado salgando-se a berinjela antes de cozinhá-la. Corte o vegetal, salgue-o e deixe-o descansar por meia hora. Lave e seque. O sal elimina um pouco da umidade e reduz o sabor amargo.

    Nutrição e saúde
    É aconselhável consumir as berinjelas com sua casca, onde se encontra boa parte de seus nutrientes - que não são poucos. Ela é rica em potássio, cálcio e fósforo, e seu conteúdo tem vitaminas A, B e C, betacarotenos e ácido fólico.

    Ela tem apenas 21 calorias por 100 gramas e é rica em fibras, por isso sacia e ajuda a combater a preguiça intestinal. Exerce um considerável efeito depurativo sobre o sangue: limpa, previne as hemorragias e protege as artérias lesionadas pelo colesterol.

    Na cozinha
    Quando se prepara berinjelas, é conveniente utilizar uma faca de aço inoxidável para cortá-las, para evitar que a polpa se oxide e escureça. Antes de cozinhá-las, é aconselhável deixar as rodelas em molho de água com sal durante 30 minutos, para que soltem os sucos amargos, e secá-las com papel absorvente. Se vai demorar a utilizá-las, salpique com um pouco de suco de limão; isto evita a oxidação.

    A berinjela é um dos ingredientes básicos da cozinha mediterrânea. Não costumam ser consumidas nem cruas nem cozidas pois adquirem um sabor muito amargo, mas seu repertório de pratos é ilimitado. São preparadas de diferentes formas: recheadas ao forno, fritas ao natural ou refogadas, em molho, gratinadas etc.



    Berinjela recheada com anchovas

    berinjela002.jpg (16724 bytes)


    2 berinjelas grandes
    3 colheres (sopa) de suco de limão
    3 colheres (sopa) de azeite de oliva
    1 cebola picada
    400 gramas de tomate pelado
    100 gramas de anchovas em conserva
    6 colheres (sopa) de farinha de rosca
    1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
    sal e pimenta-do-reino a gosto


    Lave as berinjelas, seque com toalha de papel, retire as pontas e parta ao meio no sentido do comprimento. Coloque-as em uma peneira, regue-as com um pouco de limão e polvilhe sal. Encaixe a peneira em uma tigela e pressione as berinjelas com um prato raso. Deixe descansando por 15 minutos. Em seguida, lave bem a berinjela e retire a polpa com uma colher. Pique a polpa e reserve. Ligue o forno à temperatura média. Aqueça em uma panela 2 colheres (sopa) de azeite de oliva, junte a cebola e refogue, sem parar de mexer, até murchar. Acrescente a polpa da berinjela, o tomate pelado picado com o molho e as anchovas. Cozinhe, mexendo de vez em quando, até obter um molho espesso. Retire do fogo e deixe esfriar por 5 minutos. Em seguida, volte ao fogo, junte a farinha de rosca e o sal e misture bem. Cozinhe, sem parar de mexer, por mais 2 minutos, ou até obter mistura homogênea. Retire do fogo, distribua o recheio nas berinjelas e disponha-as em uma fôrma retângular, de 23 cm X 33 cm, untada com o azeite de oliva restante. Polvilhe o queijo parmesão sobre as berinjelas e leve ao forno por 20 minutos, ou até dourar. Polvilhe o queijo parmesão sobre as berinjelas e leve ao forno por 20 minutos, ou até dourar. Retire do forno e sirva.



    Chutney de berinjela com alho
    berinjela003.jpg (14921 bytes)


    3 berinjelas cortadas em cubos
    2 colheres (sopa) de suco de limão
    3 colheres (sopa) de azeite de oliva
    10 dentes de alho descascados
    1 pimentão vermelho médio cortado em pedaços pequenos
    ½ xícara (chá) de uvas passas sem sementes
    1 xícara (chá) de açúcar mascavo
    3 xícaras (chá) de vinagre de vinho branco
    1 colher (chá) de molho de pimenta
    1 colher (sopa) de sementes de gergelim
    sal a gosto


    Espalhe as berinjelas em uma peneira, regue com o suco de limão, polvilhe 2 colheres (sopa) de sal e deixe por 1 hora. Em seguida, lave a berinjela retirando o excesso de sal e seque com toalha de papel. Reserve. Em uma panela, aqueça o azeite de oliva e doure o alho. Junte a berinjela e o pimentão e refogue, mexendo de vez em quando, por 15 minutos. Adicione as uvas passas, o açúcar, o vinagre, o molho de pimenta, as sementes de gergelim de vez em quando, por 2 horas, ou até obter uma pasta homogênea. Retire do fogo e deixe esfriar por 1 hora. Transfira a pasta para um vidro esterelizado com tampa, com capacidade paea 2 litros e tampe. Pode ser armazenado na geladeira por 1 mês.



    Berinjela à parmigiana

    berinjela004.jpg (16735 bytes)


    4 berinjelas médias
    4 colheres (sopa) de azeite de oliva
    2 dentes de alho amassados
    4 tomates médios, sem pele e sem sementes, em cubos pequenos
    1 colher (café) de açúcar
    2 colheres (sopa) de manjericão picado
    300 gramas de mussarela fatiada
    sal a gosto
    folhas de manjericão para decorar


    Lave a berinjela, corte-as em rodelas de 2 cm de espessura e coloque-as em um escorredor. Salpique 2 colheres (chá) de sal e deixe durante 20 minutos para perder o líquido. Coloque as berinjelas em uma panela com água fervente e deixe por 10 minutos, ou até ficarem macias. Retire e coloque-as em um refratário untado com a metade do azeite. Reserve. Aqueça o azeite restante em uma panela, adicione o alho e deixe dourar. Acrescente os tomates, o açúcar, o manjericão e o sal. Refogue rapidamente, mexendo com cuidado. Ligue o forno à temperatura média. Cubra as fatias de berinjela com a mussarela e distribua por cima o refogado de tomate. Leve ao forno médio por 30 minutos, ou até derreter a mussarela.



    Bolinho de berinjela com ervas

    berinjela005.jpg (20048 bytes)


    4 berinjelas
    1 tomate
    azeite de oliva
    2 dentes de alho
    1 xícara (chá) de manjericão picado
    1 xícara (chá) de manjerona picada
    1 ovo
    2 colheres (sopa) de queijo pecorino fresco ou de cabra ralado
    farinha de rosca
    farinha de trigo
    sal e pimenta-do-reino a gosto


    Coloque o tomate em água fervente, elimine a pele e as sementes e pique a polpa grosseiramente. Coloque para escorrer sobre uma peneira. Descasque a berinjela, corte em pedaços e afervente por alguns minutos. Escorra, esprema e passe no processador até obter uma mistura não muito fina. Em uma frigideira com um fio de azeite, doure o alho descascado, sem parar de mexer. Acrescente a berinjela, o tomate e metade das ervas. Deixe no fogo até que a mistura esteja consistente e sem líquido, mexendo de vez em quando. Retire do fogo, elimine o alho e adicione o sal e pimenta-do-reino. Deixe amornar e, em seguida, acrescente o ovo, o queijo ralado, as ervas restantes e um pouco da farinha de rosca, misturando bem. Molde os bolinhos, passe-os na farinha de trigo e frite-os em uma frigideira com bastante óleo quente, até que estejam dourados. Retire-os com uma escumadeira e coloque-os sobre papel-toalha para retirar o excesso de óleo. Sirva quente.



    Quiche de berinjela e tomate-cereja

    berinjela006.jpg (25784 bytes)


    200 gramas de farinha de trigo
    7 colheres (sopa) de manteiga
    4 ovos
    1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
    500 gramas de berinjelas pequenas (tipo baby)
    azeite de oliva
    10-15 tomates-cereja
    10 azeitonas pretas
    200 ml de creme de leite
    manjericão, hortelã e sal a gosto


    Em uma superfície plana, peneire a farinha. Abra uma cavidade no centro e coloque a manteiga amolecida, cortada em cubos pequenos, o ovo, metade do queijo parmesão e 1 pitada de sal e misture com as pontas dos dedos, até obter uma massa homogênea. Envolva a massa em papel-manteiga e deixe descansar na geladeira por 30 minutos. Em seguida, abra a massa numa fôrma de 22cm de diâmetro, forrada com papel-manteiga, e deixe na geladeira por mais 15 minutos. Enquanto isso, limpe as berinjelas, corte-as em 4 gomos, regue-as com um fio de azeite e leve ao grill do forno por cerca de 15 minutos. Fure o fundo da massa com um garfo, distribua por cima a berinjela morna e preencha os espaços vazios com os tomates-cereja e as azeitonas. Despeje por cima os ovos restantes batidos com o queijo ralado restante, o creme de leite, o manjericão, a hortelã e sal. Leve ao forno médio por 25 minutos. Sirva morna, como antepasto, ou acompanhada de uma salada.


    Pescada com tiras de berinjela

    berinjela007.jpg (18714 bytes)


    4 filés de pescada
    1 colher (sopa) de azeite de oliva
    1 colher (sopa) de mostarda
    ½ xícara (chá) de molho de tomate
    ½ berinjela cortada em tiras
    1 tomate cortado em rodelas
    8 fatias de mussarela
    sal e pimenta-do-reino branca moída grosseiramente a gosto
    folhas de manjericão para decorar


    Ligue o forno à temperatura média. Lave os filés de pescada, seque-os com toalha de papel e retire as aparas. Tempere com o azeite, a mostarda, o sal e a pimenta-do-reino. Corte 4 quadrados de papel-manteiga (30cm X 30cm) e disponha os filés sobre eles. Em seguida, faça camadas de molho de tomate, berinjela, tomate e mussarela. feche os quadrados como trouxinhas, amarre-as com barbante próprio para culinária e leve ao forno por 20 minutos. Retire do forno, abra as trouxinhas e volte ao forno por mais 10 minutos, ou até dourar. Retire do forno e sirva em seguida.



    Tomate e berinjela recheados

    berinjela008.jpg (20359 bytes)


    4 miniberinjelas médias
    4 tomates-caqui médios
    1 pimenta dedo-de-moça
    5 colheres (sopa) de arroz
    1 cebola picada grosseiramente
    3 dentes de alho descascados
    5 colheres (sopa) de azeite de oliva
    1 colher (sopa) de alecrim desidratado
    4 colheres (sopa) de uva passa branca
    sal a gosto


    Ligue o forno à temperatura média. Lave as berinjelas, elimine os pedúnculos e com a ponta de uma faca pequena escave o interior, retirando parte do miolo. Tome cuidado para não furar as berinjelas. Faça o mesmo com os tomates e reserve. Lave a pimenta, retire o pedúnculo, os filamentos internos e as sementes. Lave o arroz e reserve. Bata no processador a cebola, a pimenta e o alho por 1 minuto e coloque a mistura numa tigela. Misture 3 colheres (sopa) de azeite, o alecrim, o arroz, as uvas passas e o sal. Recheie os tomates e as berinjelas, disponha-os numa assadeira e regue com o azeite restante. Leve ao forno médio por 1 hora e 20 minutos, ou até os legumes murcharem e o arroz ficar macio. Retire do forno e sirva em seguida.

    Berinjela recheada
    berinjela009.jpg (18700 bytes)


    2 berinjelas grandes
    5 colheres (sopa) de azeite de oliva
    2 cebolas pequenas em rodelas
    200 gramas de carne moída
    1 colher (sopa) de conhaque
    1 colher (sopa) de ramos de erva-doce picados
    1 colher (sopa) de salsinha picada
    4 colheres (sopa) de polpa de tomate em cubos pequenos
    3 colheres (sopa) de farinha de trigo
    2 e ½ colheres (sopa) de manteiga
    300ml de leite
    100 gramas de queijo gruyére
    suco de ½ limão
    noz-moscada
    1 ovo
    sal e pimenta-do-reino a gosto


    Corte as berinjelas ao meio e faça talhos em cruz na polpa com uma faca. Coloque em uma frigideira 3 colheres (sopa) de azeite, junte a berinjela com a parte cortada para baixo e cozinhe por 5-6 minutos. Deixe amornar e retire a polpa com cuidado com a ajuda de uma colher. Refogue a cebola no azeite restante. Junte a carne moída e, depois de 3-4 minutos, a polpa de berinjela, o conhaque, as ervas, a polpa de tomate, sal e pimenta-do-reino e cozinhe por 15-20 minutos, mexendo de vez em quando, até o molho encorpar. Ligue o forno à temperatura alta. Numa panela, toste, sem parar de mexer, a farinha na manteiga derretida, por 1 minuto. Despeje em fio o leite morno e cozinhe por 4-5 minutos, mexendo sem parar cim um batedor manual. Junte metade do queijo ralado, o suco de limão, sal e noz-moscada e misture. Desligue o fogo, deixe amornar, junte o ovo e misture. Recheie as berinjelas, alternando camadas do refogado de carne e do molho. Polvilhe com o queijo ralado restante, disponha as berinjelas em uma assadeira forrada com papel-manteiga e leve ao forno alto por cerca de 20 minutos, ou até a superfície dourar. Sirva a seguir. Se preferir, com arroz integral.



    Lasanha de berinjela com queijo cottage

    berinjela010.jpg (13901 bytes)


    2 berinjelas médias cortadas em tiras finas
    1 dente de alho amassado
    1 cebola média picada
    4 tomates médios picados em cubos pequenos
    3 colheres (sopa) de azeite de oliva
    3 colheres (sopa) de manjericão picado
    1 e ½ xícara (chá) de queijo cottage
    2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
    sal e noz-moscada moída a gosto


    Ligue o forno à temperatura média. Cozinhe as fatias de berinjela no vapor até ficarem al dente. Reserve a berinjela sobre um pano seco. Numa frigideira, refogue o alho, a cebola e os tomates em 1 colher (sopa) de azeite de oliva. Acrescente o manjericão, misture com cuidado e acerte o sal. Retire do fogo. Unte uma assadeira refratária (30 cm x 20 cm) com 1 colher (sopa) de azeite de oliva e monte camadas alternadas de berinjela, queijo cottage e o refogado de tomate. Por fim, polvilhe o parmesão misturado com a noz-moscada e regue com o azeite de oliva restante. Leve ao forno por 35 minutos, ou até a superfície dourar. Retire do forno e sirva quente ou fria.



    Coxão mole com berinjela e pimentão

    berinjela011.jpg (16388 bytes)


    2 xícaras (chá) de sobras de coxão mole cozido cortado em tiras
    1 berinjela
    1 colher (sopa) de suco de limão
    2 colheres (sopa) de azeite de oliva
    1 cebola cortada em tiras
    1 pimentão vermelho cortado em tiras
    ½ xícara (chá) de vinho branco
    ½ xícara (chá) de uvas passas brancas sem sementes
    sal e pimenta-do-reino a gosto


    Lave a berinjela, seque com toalha de papel, retire as extremidades, corte-a em tiras finas e pequenas (4 cm de comprimento) e coloque-as em uma peneira. Encaixe a peneira em uma tigela e regue com o suco de limão e o sal. Pressione com um prato raso e deixe descansar por 15 minutos. Em seguida, lave a berinjela, retire o excesso de sal e seque com toalha de papel. Leve ao fogo uma panela com o azeite de oliva, a berinjela, a cebola e o pimentão e refogue, mexendo de vez em quando, até os legumes murcharem. Adicione o coxão mole, a salsinha, o vinho, as uvas passas, o sal e a pimenta-do-reino e misture bem. Cozinhe, mexendo de vez em quando, por mais 3 minutos, ou até o vinho secar. Retire do fogo e sirva em seguida.


    Berinjela em conserva
    berinjela012.jpg (16813 bytes)


    4 berinjelas médias
    2 colheres (chá) de sal
    300 gramas de cebola pérola em conserva
    300 gramas de azeitonas pretas
    7 colheres (sopa) de azeite de oliva
    5 colheres (sopa) de vinagre
    5 colheres (sopa) de shoyu
    1 xícara (chá) de folhas de manjericão
    3 colheres (sopa) de orégano desidratado


    Lave as berinjelas e corte-as em rodelas de 1 cm de espessura. Coloque-as em um escorredor, salpique o sal e deixe escorrer por 20 minutos. Em seguida, lave as berinjelas em água corrente e disponha-as em um recipiente de vidro, de modo que as rodelas apareçam inteiras nas laterais. Acrescente as cebolas, as azeitonas. o azeite, o vinagre, o shoyu, o manjericão e o orégano. Coloque o recipiente na geladeira e deixe por pelo menos 24 horas. Sirva acompanhada de pão ou torradas, ou ainda, em saladas.



    Cuscuz de berinjela e milho verde

    berinjela013.jpg (23356 bytes)


    2 colheres (sopa) de azeite de oliva
    1 berinjela grande cortada em cubos pequenos
    1 cebola pequena picada
    1 xícara (chá) de polpa de tomate
    1 colher (chá) de molho de pimenta
    folhas de 4 ramos de salsinha picadas
    1 xícara (chá) de milho verde em conserva
    ½ xícara (chá) de ervilha em conserva
    1 xícara (chá) de farinha de trigo
    sal a gosto


    Leve ao fogo uma panela com o azeite, a berinjela e a cebola e refogue por 4 minutos. Junte a polpa de tomate, o molho de pimenta, o sal e ½ xícara (chá) de água. Cozinhe, mexendo de vez em quando, por 2 minutos. Em seguida, junte a salsinha, o milho verde e a ervilha e misture. Acrescente a farinha de milho e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 3 minutos, ou até obter uma massa encorpada. Acerte o sal e retire do fogo. Distribua a massa em 24 fôrmas individuais com furo no meio, com capacidade para 30 ml cada uma. Aperte com suavidade a massa nas fôrmas e leve à geladeira por 2 horas. No momento de servir, desenforme o cuscuz nos pratos.



    Berinjela assada com creme de queijo
    berinjela014.jpg (19752 bytes)

    2 berinjelas médias em rodelas de 4-5 cm de espessura
    3 colheres (sopa) de óleo
    250 ml de leite
    200 gramas de queijo-de-minas fresco
    2 dentes de alho descascados
    sal e pimenta-do-reino a gosto

    Preaqueça o forno à temperatura média (180ºC). Tempere as berinjelas com sal e pincele-as com 1 colher (sopa) de óleo. Disponha numa assadeira e reserve. Bata no liquidificador o óleo restante com o leite, o queijo-de-minas, o alho, o sal e a pimenta-do-reino. Despeje esta mistura sobre as berinjelas e cubra a assadeira com papel-alumínio. Leve ao forno por 15 minutos, ou até a berinjela ficar macia. Retire do forno, elimine o papel-alumínio e volte ao forno por mais 10 minutos, ou até começar a dourar a superfície. Retire do forno e sirva, em seguida, com salada de alface. Se preferir, decore com salsinha.



    Nhoque de berinjela com queijo

    berinjela015.jpg (18387 bytes)

    4 berinjelas médias partidas ao meio
    ½ xícara (chá) de ervas frescas picadas (salsinha, cebolinha verde, orégano)
    4 colheres (sopa) de azeite de oliva
    1 xícara (chá) de farinha de trigo (se preferir, use a integral)
    100 gramas de queijo parmesão (ou ricota) cortado em lascas
    sal e pimenta-do-reino a gosto

    Ligue o forno à temperatura média. Disponha as berinjelas com a polpa voltada para cima numa assadeira e leve ao forno por 50 minutos, ou até ficarem macias. Retire do forno e bata as berinjelas no processador. Transfira para um pano e esprema bem. Coloque a berinjela numa tigela e misture as ervas, a metade do azeite, o sal e a pimenta. Aos poucos, junte a farinha e mexa até obter uma massa macia. Transfira para um saco de confeitar com bico de 1 cm de diâmetro. Aperte a massa e corte a cada 3 cm sobre uma panela com água fervente e salgada. Assim que os nhoques subirem à superfície, retire-os com uma escumadeira e distribua nos pratos. Coloque o queijo parmesão por cima e regue com o azeite de oliva restante. Se preferir, decore com tomate seco.



    Espaguete com molho de berinjela, tomate e nozes

    berinjela016.jpg (19947 bytes)

    300 gramas de espaguete

    Molho:
    3 berinjelas médias
    2 xícaras (chá) de molho de tomate
    3 gemas cozidas e amassadas
    ½ xícara (chá) de nozes moídas
    3 colheres (sopa) de azeite de oliva
    sal e pimenta-do-reino moída a gosto


    Ligue o forno à temperatura média. Lave as berinjelas, coloque-as numa assadeira e leve ao forno por 30 minutos, ou até ficarem macias e com a casca enrugada. Retire as berinjelas do forno, corte-as ao meio no sentido do comprimento e com uma colher raspe a polpa e coloque numa panela. Junte o molho de tomate, as gemas, as nozes, o azeite de oliva, o sal e a pimenta-do-reino. Leve ao fogo até ferver, acerte o sal e retire do fogo. Cozinhe a massa numa panela com 3 litros de água fervente e 3 colheres (chá) de sal. Mexa de vez em quando, cuidadosamente, até ficar al dente. Retire do fogo, escorra a água e distribua a massa nos pratos. Cubra com o molho e sirva a seguir. Se preferir, decore com nozes.



    Rocambole de mandioquinha com berinjela

    berinjela017.jpg (20840 bytes)


    Massa:
    1 quilo de mandioquinha
    1 ovo
    ½ xícara (chá) de leite
    4 colheres (sopa) de manteiga
    ½ xícara (chá) de queijo de minas curado ralado
    sal a gosto

    Recheio:
    1 berinjela média
    3 colheres (sopa) de azeite de oliva
    1 cebola média em pedaços pequenos
    3 dentes de alho amassados
    150 gramas de tomate seco cortado em pedaços pequenos
    1 gema
    3 colheres (sopa) de queijo de minas curado ralado
    sal a gosto


    Massa: lave as mandioquinhas, descasque e corte-as em pedaços uniformes. Coloque-as numa panela com 1 litro de água e o sal. Leve ao fogo baixo por 40 minutos, ou até as mandioquinhas ficarem macias. Retire do fogo e passe-as ainda quentes pelo espremedor. Volte a mandioquinha para a panela e incorpore o ovo, batido à parte, o leite, a manteiga (reserve 2 colheres de chá) e o queijo. Leve ao fogo e cozinhe, sem parar de mexer, até encorpar. Acerte o sal, retire do fogo e reserve. Recheio: lave a berinjela, pique em cubos médios e espalhe-a numa peneira. Polvilhe 1 colher (sopa) de sal e deixe descansar por 30 minutos. Em seguida, enxágüe e seque com toalha de papel. Coloque a berinjela num pano e esprema bem até retirar boa parte do líquido. A berinjela deve ficar esmagada. Reserve. Ligue o forno à temperatura média. Coloque numa panela o azeite, a berinjela, a cebola e o alho. Leve ao fogo e refogue, até cebola ficar macia. Acrescente os tomates secos, acerte o sal e retire do fogo. Com a manteiga reservada, unte um papel-manteiga e coloque a massa de mandioquinha. Espalhe-a formando um retângulo de 36 cm x 24 cm e distribua o refogado de berinjela. Enrole a massa como um rocambole com a ajuda do papel-manteiga e disponha-o numa assadeira, deixando o papel-manteiga sob o rocambole. Pincele a superfície da massa com a gema batida com 1 colher (sopa) de água fria e salpique o queijo. Leve ao forno por 40 minutos, ou até dourar a superfície. Sirva quente.



    Terrina de berinjela e tomate seco

    berinjela018.jpg (20387 bytes)


    2 berinjelas médias cortadas em fatias finas
    2 abobrinhas-italianas cortadas em fatias finas
    azeite de oliva
    400 gramas de queijo de cabra
    2 ovos inteiros batidos
    1 colher (chá) de sálvia
    1 colher (chá) de tomilho
    1 colher (chá) de orégano
    12 tomates secos
    sal e pimenta-do-reino a gosto


    Tempere as fatias de berinjela com sal e pimenta-do-reino, coloque-as em uma assadeira e pincele com azeite. Leve ao forno médio, preaquecido, por cerca de 10 minutos. Faça o mesmo com as abobrinhas. Em um recipiente, misture o queijo com os ovos batidos e as ervas. Disponha em um refratário as fatias de berinjela e as de abobrinha, fazendo com que algumas fatias ultrapassem as bordas do refratário, alterando as camadas com os tomates secos e a misture de queijo de cabra. Termine a montagem com uma camada de berinjela e una as pontas das fatias. Cubra o refratário com papel-alumínio e leve ao forno médio, em banho-maria, por cerca de 45 minutos. Desenforme, decore a gosto, corte em fatias e sirva.



    Massa tricolore com berinjela, tomate fresco e rúcula

    berinjela019.jpg (27929 bytes)


    400 gramas de penne tricolore

    Molho:
    1 xícara (cha) de berinjela (a parte da casca cortada em cubinhos)
    3 dentes de alho picados
    ½ xícara (chá) de azeite de oliva
    2 colheres (sopa) de bacon picado
    1 xícara (chá) de tomate sem sementes e com a pele, cortado em cubinhos
    1 colher (chá) de orégano
    1 colher (chá) de tomilho
    1 xícara (chá) de creme de leite fresco

    1 xícara (chá) de rúcula cortada finamente
    2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
    sal a gosto


    Coloque a berinjela de molho em água com sal. Em uma panela, frite o alho no azeite com o bacon por 2 minutos. Junte a berinjela bem espremida e frite por 3 minutos. Adicione os tomates e frite por 1 minuto. Acrescente as ervas, acerte o sal e coloque o creme de leite. Deixe ferver opr 3 minutos. Em uma panela com bastante água, cozinhe a massa até ficar al dente. Escorra e transfira para uma travessa com a metade da rúcula. Cubra com o molho bem quente e polvilhe com a rúcula restante, misturada ao queijo ralado.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Os segredos para preparar um bom bolo
    Muitos são os métodos e técnicas usados para fazer um bolo, desde os mais simples aos maisbolo01.jpg (8240 bytes) complicados. Mas o sucesso está em alguns pequenos cuidados, valiosos, e que fazem toda a diferença na hora do preparo.
    Antes de qualquer coisa, certifique-se de que você possui em casa todos os ingredientes necessários para a preparação da receita. Independentemente da escolha pelo tipo de bolo, comece acendendo o forno e untando a fôrma. Quase todos os bolos crescem melhor quando assados logo após o preparo.

    Quando for untar a fôrma, prefira o óleo. Além de ser mais fácil de espalhar, gruda menos na massa. Unte uma fôrma como de costume, mas em vez de farinha, polvilhe-a com farelo de aveia ou de trigo para adicionar fibras e textura ao bolo. Polvilhe o fundo e as laterais da fôrma por igual.

    Depois disso, comece o preparo da massa. Siga atentamente as instruções da receita que você escolheu. Lembre-se que cada pessoa tem um jeito diferente de cozinhar, por isso existem tantas variações de pratos da mesma receita. Se você optou por uma, vá em frente e prepare tudo como foi solicitado.

    Dicas:

    » Ovos: eles devem, preferencialmente, ser utilizados na temperatura ambiente. Antes de adicioná-los à receita, procure bater bem para que misture bem com os outros ingredientes.

    » Farinha e açúcar: os ingredientes secos do bolo devem ser sempre peneirados. Isso evita grumos na massa e garante leveza à receita.

    » Fermento em pó: deve ser um dos últimos ingredientes a ser adicionados à receita. Antes de usá-lo, verifique a data de validade. Se estiver com o prazo vencido ou mal acondicionado, não convém você utilizá-lo, pois certamente comprometerá no crescimento do bolo.

    » Se tiver dúvidas quanto as quantidades dos ingredientes indicados na receita, consulte nossa tabela de medidas.

    Medidas de cozinhamedida05.jpg (6484 bytes)

    O sucesso da culinária depende muitas vezes de medidas exatas. Se você não tiver experiência em calcular as medidas, procure ter balanças de cozinha, uma jarra medidora ou colheres-padrão para medir.

    Tabela de equivalência

    Xícara de chá:
    1 xícara (chá) equivalem a 240ml
    1 xícara (chá) de açúcar = 180g
    1 xícara (chá) de far. de trigo = 120g
    1 xícara (chá) de manteiga = 200g

    Colher de sopa:
    1 colher (sopa) equivale a 15ml
    1 colher (chá) equivale a 5 ml
    1 colher (sopa) de açúcar = 12g
    1 colher (sopa) de farinha de trigo = 10g
    1 colher (sopa) de manteiga = 12g
    1 colher (chá) de fermento em pó = 10g


    Dicas para assar um bolobolo02.jpg (6851 bytes)

    O preparo de um bolo requer um cuidado especial que é com relação a temperatura do forno.

    Cuide da temperatura do forno
    Geralmente as receitas indicam a temperatura mais adequada para assar o bolo. Se a temperatura estiver muito alta, o bolo pode crescer mais no meio e rachar. Por precaução, deixe a temperatura do forno baiax ou moderada.

    Para saber se o bolo está assado
    A maneira mais fácil é fincar um palito no centro do bolo. Se a massa grudar no palito é porque ainda não está pronto. O palito sairá limpo se o bolo estiver cozido.

    Para desenformar
    Não é aconselhável desenformar o bolo ainda quente por causa do calor no interior. Se fizer isso, há muitas chances do seu bolo murchar. Deixe o bolo esfriar bem. Depois, passe uma faca na lateral interna da fôrma para soltar o bolo.


    Preparando os recheios e coberturas de bolos

    Até os mais simples bolos se transformam em grandes super-receitas quando recebem um delicioso recheio. E se tiverem um acabamento caprichado, melhor ainda, pois podem até virar bolo de festa. Branquinho, brigadeiro, leite condensado, doce de leite são algumas sugestões que podem incrementar a sua receita. Importante: o bolo deve estar completamente frio para receber recheio ou cobertura.
    Recheios

    Brigadeiro

    bolo03.jpg (10324 bytes)


    ½ colher (sopa) de margarina
    1 gema de ovo
    1 lata de leite condensado
    chocolate em pó (de acordo com o gosto)
    chocolate granulado

    Em uma panela coloque todos os ingredientes e misture para que fique homogêneo. Leve ao fogo, sem para de mexer, por aproximadamente 10 minutos ou logo após, passado uns quatro minutos de fervura. Deixe esfriar. Quando frio, unte as mãos com um pouco de margarina e faça pequenas bolinhas. Passe-as no chocolate granulado.



    Beijinhos de coco

    bolo04.jpg (6297 bytes)

    1 caixinha de leite condensado
    2 xícaras (chá) de coco fresco ralado
    4 colheres (sopa) de leite
    ½ xícara (chá) de açúcar
    açúcar cristal
    cravo-da-índia para decorar

    Coloque em um refratário de bordas altas o leite condensado, o coco, o leite e o açúcar. Misture até o açúcar derreter e leve ao forno microondas, na potência alta, por 8 minutos. Retire e mexa. Volte ao forno na potência média e cozinhe por mais 6 minutos, ou até obter uma massa encorpada. Durante este tempo mexa algumas vezes. Retire. Deixe o creme amornar e faça 20 bolinhas. Em seguida, passe-as pelo açúcar cristal e decore cada uma com um cravo-da-índia.



    Creme de chocolate


    ½ litro de leite
    3/4 de xícara (chá) de açúcar
    2 colheres (sopa) de farinha de trigo
    2 colheres (sopa) de chocolate em pó
    2 gemas de ovo
    1 colher (café) de baunilha
    1 colher (sopa) de margarina

    Misture os ingredientes secos em uma panelinha. Dissolva-os com o leite. Junte as gemas e a baunilha. Leve o creme ao fogo e mexa até fever por 5 minutos. Retire do fogo e adicione a margarina. Mexa até que fique morno, para que não crie uma película por cima. Despeje em taças e leve à geladeira. Sirva gelado.



    Creme zabaione


    5 gemas de ovo
    5 colheres (sopa) de açúcar
    5 colheres (sopa) de vinho marsala
    400 gramas de morango cortados ao meio, reserve alguns inteiros
    4 galhinhos de hortelã fresca

    Bata as gemas com o açúcar até obter um creme liso e esbranquiçado. Leve ao microondas em potência média por 1 a 2 minutos, batendo na metade do tempo. Adicione o Marsala, misture bem e leve novamente ao microondas por 1 a 1min30, ou até engrossar, mexendo a cada 30 segundos, sem deixar ferver. Retire do forno e bata na batedeira por 12 a 15 minutos, até que esteja firme e cremoso. Coloque o morango em taças de servir, cubra com o zabaione e decore os morangos inteiros e as folhas de hortelã.



    Doce de abóbora caseiro

    bolo05.jpg (11018 bytes)

    1 quilo de abóbora descascada
    3 xícaras de açúcar
    4 cravos da Índia
    2 canelas em pau pequenas
    ¼ xícara de leite de coco

    Corte a abóbora em cubos de 3 cm. Coloque em uma panela juntamente com o açúcar e leve ao fogo baixo para que o açúcar desmanche, acrescente a canela e os cravos e continue a ferver o doce até que os cubos de abóbora estejam bem macios. Com uma colher de pá, vá amassando a abóbora para que ela se desmanche e o doce comece a ficar cremoso.

    Cozinhe em fogo baixo, mexendo regularmente. Quando o doce começar a se soltar do fundo da panela, acrescente o leite de côco. Cozinhe por mais 2 ou 3 minutos. Deixe esfriar e sirva.



    Doce de leite cremoso

    bolo06.jpg (7052 bytes)

    3 xícaras (chá) de açúcar
    2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio
    2 colheres (chá) de canela em pó (opcional)
    3 litros de leite integral

    Misture em uma panela grande todos os ingredientes e leve para cozinhar. Assim que ferver, reduza o fogo e cozinhe por 2 horas e 45 minutos, mexendo de vez em quando, ou até obter um doce de leite cremoso. Se preferir o doce de leite escuro, junte a canela aos demais ingredientes e cozinhe, depois de levantar fervura, por 3 horas e 15 minutos. Sirva puro ou use como recheio de bolos.



    Leite condensado light


    1 xícara (chá) de leite desnatado em pó
    1 colher (chá) de creme vegetal
    2 colheres (sopa) de adoçante

    Coloque no liquidificador ½ xícara (chá) de água fervente, o leite desnatado em pó, o creme vegetal e o adoçante. Bata por 15 minutos, na velocidade mínima, ou até ficar homogêneo. Retire e transfira para uma tigela. Deixe esfriar por 10 minutos, tampe e leve à geladeira por 2 horas, ou até obter uma consistência cremosa. Sirva com bolo, frutas ou gelatina.

    Dicas:
    O leite condensado light feito em casa permite um controle total dos ingredientes. Se você é do tipo que não vive sem esse ingrediente em sua despensa, vale a pena experimentar a versão caseira.



    Ovos moles queimados de beira


    6 gemas de ovo
    250 gramas de açúcar
    ½ copo de água

    Levar o açúcar ao fogo para dourar. Quando caramelizar, retirar do fogo e colocar a água. Voltar ao fogo para dissolver o açúcar a essa altura empedrado. Deixar amornar. Misturar as gemas batidas levemente e voltar ao fogo baixo, mexendo apenas de um lado para outro, sem movimentos circulares, até engrossar. Servir em tacinhas.



    Taiada

    bolo07.jpg (9988 bytes)

    250 gramas de rapadura picada
    1 quilo de abóbora picada
    5 cravos-da-índia médios
    1 pedaço pequeno de canela em pau
    ½ colher (sopa) de sementes de erva-doce
    1 xícara (chá) de leite

    Coloque em uma panela a rapadura e 1 xícara (chá) de água. Leve ao fogo e deixe cozinhar durante 15 minutos, mexendo de vez em quando, até derreter. Incorpore a abóbora, os cravos, a canela, as sementes de erva-doce e a metade do leite. Assim que ferver, reduza o fogo e cozinhe por mais 20 minutos, ou até a abóbora ficar macia. Retire a metade da abóbora, coloque em uma tigela e amasse-a com um garfo. Volte para a panela, junte o restante do leite e cozinhe por mais 5 minutos, ou até o caldo encorpar.



    Coberturas
    Calda de caramelo


    1 xícara de açúcar
    1 colher (sopa) de glucose de milho
    1 xícara de creme de leite
    3 colheres (sopa) de manteiga
    essência de baunilha

    Coloque em uma frigideira 2 colheres (sopa) de manteiga, o açúcar e a glucose. Leve ao fogo misturando até obter um tom de caramelo claro. Retire do fogo e acrescente o creme de leite aos poucos, misturando sem parar. Volte ao fogo e cozinhe até obter uma textura lisa e cremosa. Retire do fogo e acrescente a manteiga e essência de baunilha. Misture bem e deixe esfriar.



    Calda de chocolate


    1 xícara de açúcar
    manteiga
    água
    1 xícara de chocolate em pó
    essência de baunilha

    Misture o açúcar juntamente com o chocolate e vá acrescentando água, cerca de 1 xícara, até formar uma "pasta". Quando os ingredientes estiverem bem homogêneos, coloque numa panela e misture em fogo baixo durante 15 minutos. Apague o fogo. Coloque algumas gotas de essência de baunilha e uma colher (sopa) de manteiga. Misture tudo. Pode ser usado para cobrir o sorvete.



    Cobertura de chocolate


    60 gramas de chocolate meio amargo
    300 gramas de açúcar
    125ml de leite
    60 gramas de manteiga sem sal
    1 colher (sopa) de karo
    1 pitada de sal

    Leve todos os ingredientes ao fogo e deixe ferver por 1 minuto, mexendo sempre. Espere esfriar e leve à batedeira, batendo até ficar um creme espesso. Derrame sobre o bolo.



    Glacê real

    1 clara
    300 gramas de açúcar impalpável
    1 colher (sopa) de suco de limão (ou 1 colher (café) de ácido cítrico)

    Coloque a clara e 1 colher (sopa) do açúcar na batedeira e ligue em velocidade baixa. Junte o açúcar restante, aos poucos, até obter um creme espesso. Adicione o suco de limão ou o ácido cítrico e aumente a velocidade, batendo por cerca de 10 minutos. Guarde em recipiente fechado ou, se for usar em seguida, cubra a tigela com um pano de prato úmido.



    Fios de ovos

    bolo08.jpg (7287 bytes)

    2 ovos inteiros
    22 gemas de ovo
    3 xícaras de açúcar
    1 e 1/3 xícaras de água
    1 colher (chá) de essência de baunilha

    Coloque os ovos e as gemas em uma tigela. Bata levemente e passe a mistura por uma peneira fina, pois isso ajuda a eliminar o gosto forte dos ovos. Reserve. Em uma panela larga, coloque o açúcar e a água. Leve à fervura para que o açúcar dissolva totalmente. Aromatize a calda com a baunilha.

    Coloque a mistura de ovos no funil apropriado para fios de ovos (encontrado em casas especializadas em artigos para culinária) e vá despejando a mistura em movimentos circulares na calda que deve estar fervendo em fogo mínimo. Cozinhe os fios por 1 minuto e vá retirando com um garfo, transferindo-os para uma peneira grande.

    Borrife com um pouco de água fria. Repita até terminarem os ingredientes. Se a calda engrossar muito durante o preparo dos fios, acrescente um pouco de água para que fique mais diluída. O ponto deve ser de calda rala.



    Fondant


    ½ quilo de açúcar de confeiteiro
    1 colher (chá) de manteiga
    ½ xícara (chá) de leite

    Peneire numa tigela refratária o açúcar de confeiteiro e junte a manteiga e o leite. Leve ao fogo em banho-maria e cozinhe, sem parar de mexer, por 10 minutos, ou até ficar líquido. Retire do fogo e despeje no bolo.

    Dicas e variações:

    - O fondant pode ser preparado substituindo o leite por água. Neste caso, adicione 2 colheres (sopa) de glucose.

    - A textura do fondant deve ser adequada para despejar sobre o bolo e cobri-lo, mas sem escorrer.

    - Guarde as sobras do fondant na geladeira, dentro de um recipiente hermético, por até 2 meses. No momento de usar, derreta o fondant em banho-maria.

    - Para cobrir o bolo com fondant, coloque-o para esfriar sobre uma grade e embaixo disponha uma assadeira para biscoitos (para escorrer o fondant). Despeje o fondant sobre o bolo do centro para fora e distribua com movimentos circulares. Retoque dos lados com uma espátula.



    Marshmallow


    2 claras de ovo
    3 xícaras de açúcar
    1 e ½ xícaras de água
    2 colheres (sopa) de glucose de milho
    1 colher (chá) de essência de baunilha

    Leve ao fogo a glucose, água e açúcar. Ferva até obter uma calda em ponto de fio. Bata as claras em neve e, com a batedeira ligada, vá acrescentando as claras. Bata até esfriar e acrescente a essência.



    Massa americana


    250 ml de água
    5 colheres (sopa) de gelatina em pó
    7 colheres (sopa) de gordura vetegal hidrogenada
    7 colheres (sopa) de glucose
    1 colher (chá) de essência de sua preferência
    7 colheres (sopa) de glicerina (só deve ser utilizada em climas muito secos)
    2 quilos de açúcar impalpável (quantidade aproximada)

    Dissolva a gelatina com a água e leve ao fogo médio em banho-maria até ficar transparente. Acrescente a gordura vegetal e a glucose e leve ao fogo novamente. Retire do fogo e acrescente a essência (e a glicerina). Coloque 1 quilo de açúcar numa bacia e faça uma cavidade no meio. Despeje no centro a mistura preparada e incorpore o açúcar, misturando bem (se preferir, adicione 1 quilo de açúcar na própria panela e misture bem). Esse é o ponto chamado de massa-mãe. Caso não utilize a massa imediatamente, guarde-a num recipiente plástico bem fechado. No momento de usar, separe a quantidade de massa desejada e adicione açúcar suficiente até dar o ponto (quando a massa se solta dos dedos). Se for usar em seguida, adicione mais açúcar até dar o ponto. Procure não acrescentar o açúcar na massa muito quente para não correr o risco de usar açúcar demais e a massa ressecar. Caso isso ocorra, junte um pouco de gordura vegetal hidrogenada.

    Dicas:

    A massa americana não deve ser exposta à umidade. O bolo pronto não deve ser guardado na geladeira para que não haja alteração na consistência da cobertura.
    Procure utilizar essências neutras, como a de baunilha, para não anular o sabor do bolo ou combine a essência com a massa do bolo.

    Glucose é o açúcar extraído do milho, transparente e com sabor menos doce que o açúcar da cana. O açúcar impalpável, um tipo de açúcar de confeiteiro de textura mais fina, é fundamental para o bom resultado da receita.

    A coloração é feita com corantes em gel. Acrescente o corante e amasse bem até obter uma coloração homogênea. Ao aplicar corante preto ou vermelho, deixe a massa descansar até obter as cores.

    As diferenças climáticas (local seco ou úmido) alteram a quantidade de açúcar usada.



    Merengue para bolos

    bolo09.jpg (9613 bytes)


    Para as claras em neve:
    4 claras
    1/3 xícara de açúcar

    Para a calda:
    ¾ xícara de açúcar
    1/3 xícara de água

    Prepare a calda colocando em uma panela pequena a água e o açúcar. Misture e leve ao fogo. Cozinhe até obter a textura de calda em fio. Bata as claras em neve e, quando começarem a ficar opacas, adicione o açúcar aos poucos para incorporar bem. Com a batedeira ligada em velocidade baixa despeja a calda fio a fio sobre as claras em neve. Bata até que esfrie. Utilize como cobertura para bolos e tortas.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Cultive brotos na sua casa
    Os brotos contêm boas doses de proteínas, minerais e vitaminas. São ricos em fibras, desintoxicantesbroto01.jpg (13311 bytes) e facilitam a digestão. O sabor varia conforme o tipo e o período de colheita. Saiba como cultivá-los e aproveite-os ao máximo em seus pratos!

    Como cultivar brotos em casa
    Escolha sementes orgânicas (sem agrotóxicos). Veja os vegetais mais fáceis de serem cultivados:

    Feno grego: os brotos de feno crescem rapidamente, têm um sabor levemente amargo e boas doses de vitaminas do complexo B.

    Alfafa e abóbora: são de cultivo mais difícil. Geralmente são plantados na terra e colhidos após seis ou mais dias.
    Ervilha, feijão azuki, feijão de corda: os brotos só devem ser colhidos depois de pelo menos oito a dez dias de germinação. Antes disso, podem conter resíduos tóxicos quando consumidos crus. Já cozidos, podem ser colhidos com até um dia de germinação.

    Gergelim: deve ser germinado sem casca e consumido até dois dias após a germinação. Depois disso os brotos ficam bem amargos.

    Girassol: os brotos têm um sabor suavemente picante.

    Lentilha: produz um broto de sabor bem agradável.

    Rabanete: tem sabor picante.

    Trigo: devem ser colhidos até 36 horas de germinação. Depois disso ficam fibrosos.


    Como regar e conservar os brotos

    Os brotos devem, de preferência, serem colhidos e consumidos no mesmo dia broto02.jpg (10105 bytes)

    Numerosas variedades de brotos são vendidas em lojas de produtos naturais, supermercados e bufês de saladas. Você mesmo pode cultivá-los, siga as nossas dicas.

    Utensílios necessários
    - Um recipiente com tampa, para criar as mesmas condições de uma estufa. A tampa e a parte inferior do recipiente devem ser furados, permitindo que a planta respire, inclusive a raiz.
    - Um escorredor ou uma peneira, cujo diâmetro permita ficar apoiado na borda superior do recipiente com tampa. Assim o escorredor ficará suspenso. O objetivo é reter os brotos e deixar escorrer a água, pois eles precisam de umidade elevada, mas sem ficar em contato diretamente com a água. Desse modo garante-se o processo respiratório do vegetal.
    - Recomenda-se usar luz ambiente para a germinação. Para os brotos ficarem um pouco mais verdes é preciso de um pouco de luz solar, o que garante a síntese da clorofila. Quanto mais verdes os brotos, mais picantes serão.

    Hidratando as sementes
    Antes de fazer a semeadura é preciso hidratar as sementes. Para isso, use sempre o dobro de água, que deve ser mineral ou filtrada. Em seguida, cubra o recipiente (com água e semente) com filme plástico e deixe de molho por 24 horas. Faça pequenos furos no filme plástico, para as sementes respirarem. Passado este tempo, transfira as sementes para o escorredor ou peneira. Encaixe-a no recipiente preparado e tampe.

    Como regar os brotos
    Regue os brotos duas vezes por dia com muito cuidado. A água a ser adicionada deve ser somente para umedecer os brotos. De preferência, use um borrifador. Em seguida, bata suavemente o escorredor ou a peneira numa pia ou bancada, eliminando assim o excesso de líquido. Lembre-se de que deve ser tudo feito com muita delicadeza.

    A colheita
    Assim que os brotos germinarem e crescerem 0,5 cm, retire-os do escorredor ou peneira e transfira para uma tigela com água. Mexa a mistura com as mãos para soltar as cascas e limpar os resíduos da superfície.

    Como conservar
    Caso não use os brotos no mesmo dia da colheita, lave-os e seque com toalha de papel. Guarde-os num saco plástico próprio para alimentos na geladeira. O ideal é consumir no mesmo dia.


    Receitas com Brotos
    Almôndega de carne com cenoura

    broto03.jpg (7785 bytes)


    500 gramas de patinho
    1 talo de salsão com as folhas
    1 cebola média picada
    2 dentes de alho amassados
    1 ovo
    2 colheres (sopa) de farinha de trigo
    1 colher (sopa) de azeite de oliva
    sal a gosto

    Acompanhamento:
    2 cenouras médias
    200 gramas de broto de alfafa


    Lave o salsão e pique o talo e as folhas. Coloque no processador a carne, a cebola, o alho, o salsão, o ovo, a farinha de trigo, o azeite de oliva e o sal. Bata por 2 minutos, ou até obter uma pasta homogênea. Transfira para uma tigela e molde 16 almôndegas. Reserve. Lave as cenouras, raspe a casca e lave-as novamente. Corte-as em tiras finas no sentido do comprimento. Disponha as almôndegas e as tiras de cenoura no cesto de uma panela própriapara cozimento a vapor. Coloque água na partede baixo da panela, encaixe o cesto, tampe e leve ao fogo. Cozinhe por 25 minutos, ou até as almôndegas ficarem macias. Retire do fogo, transfira as almôndegas e a cenoura para uma travessa e decore com broto de alfafa.


    Arroz integral com legumes e broto de rabanete

    broto04.jpg (10962 bytes)


    1 e ½ xícara (chá) de arroz integral
    1 cebola média
    2 talos médios de salsão
    ½ quilos de abóbora
    200 gramas de broto de rabanete
    sal a gosto


    Lave o arroz, escorra e coloque numa tigela com 1 litro de água. Descasque a cebola, lave-a e pique em pedaços pequenos. Lave os talos de salsão, retire as folhas, elimine-as e pique os talos em pedaços médios. Descasque a abóbora e retire as sementes e as fibras internas. Pique a polpa em cubos médios e reserve. Leve ao fogo uma panela com o arroz e a água e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 20 minutos. Junte a cebola, o salsão, a abóbora e o sal. Cozinhe por mais 15 minutos, ou até o arroz e os legumes ficarem al dente. Acerte o sal e retire do fogo. Coloque os brotos de rabanete sobre o arroz e tampe a panela. Sirva depois de 3 minutos.



    Carne oriental com broto de feijão

    broto05.jpg (8752 bytes)


    300 gramas de contra-filé
    4 colheres (sopa) de óleo
    1 colher (sopa) de gengibre ralado
    2 dentes de alho
    1 cebola grande
    ½ pimentão vermelho
    ½ pimentão verde
    200 gramas de broto de feijão
    2 colheres (sopa) de molho de soja
    1 colher (sopa) de molho de ostras
    2 colheres (sopa) de amido de milho
    3/4 de xícara de caldo de frango ou carne
    1 colher (chá) de óleo de gergelim torrado
    2 colheres (sopa) de cebolinha picada


    Bata bem os bifes de contra filé, cerca de ½ cm de espessura. Corte os bifes em tiras finas, coloque em uma tigela e salpique com 1 colher (sopa) do amido de milho. Reserve. Corte os pimentões e a cebola em tiras finas, reserve. Pique bem o dente de alho e rale o gengibre. Aqueça metade do óleo em uma frigideira ou "Wok", quando estiver muito quente, coloque as tiras de carne. Misture somente uma ou duas vezes e refogue por cerca de 3 minutos, retire da frigideira e reserve. Acrescente o óleo restante à frigideira e aqueça novamente, coloque o alho e o gengibre, misture bem e acrescente as tiras de cebolas e pimentões. Refogue rapidamente, cerca de 2 minutos e acrescente as tiras de carne novamente à panela, misture e cubra com o broto de feijão. Tampe a panela e cozinhe por 2 minutos, retire a tampa, regue com o molho de ostras, misture e acrescente a mistura de shoyu, caldo e amido deixe engrossar e coloque o óleo de gergelim , misture bem e salpique com a cebolinha picada. Sirva com arroz branco.



    Salada de broto de feijão

    broto06.jpg (15899 bytes)


    1 pacote de broto de feijão
    200 gramas de queijo tofu
    3 colheres (sopa) de shoyo
    1 colher (chá) de açúcar
    2 colheres (sopa) de saquê
    2 colheres (sopa) de suco de limão
    pitada de ajinomoto
    cebolinha verde fatiada
    gomos de tomate-cereja


    Coloque o broto de feijão em uma tigela, ferva 1 litro de água em uma panela e despeje fervente sobre os brotos de feijão. Deixe repousar por 30 segundos e escorra bem. Leve à geladeira. Misture em um recipiente o shoyo, açúcar, suco de limão e saquê. Acrescente um pouco de ajinomoto. Corte o tofu em cubos e acrescente aos brotos de feijão, regue com o molho e misture delicadamente. Decore com cebolinha picada, gomos de tomate e azeitonas.



    Salteado de broto de feijão com legumes

    broto07.jpg (12953 bytes)


    400 gramas de broto de feijão
    2 batatas pequenas
    1 cenoura média
    ½ maço médio de cebolinha verde
    2 colheres (sopa) de azeite de oliva
    2 xícaras (chá) de ervilha congelada
    sal a gosto


    Coloque os brotos de feijão numa tigela com água fria e espalhe-os cuidadosamente com as mãos. Deixe de molho por 2 minutos, escorra a água e coloque-os sobre uma peneira. Reserve. Descasque as batatas, lave-as e pique em cubos pequenos. Coloque numa panela, cubra com água e cozinhe por 20 minutos, ou até ficarem al dente. Retire do fogo, escorra a água, passe a batata por água fria (para interromper o cozimento) e deixe escorrer sobre uma peneira. Lave a cenoura, raspe a casca, pique-a em palitos finos e reserve. Lave as cebolinhas, seque e pique-as finamente. Reserve. Coloque numa frigideira o broto de feijão, o azeite de oliva, a batata, a cenoura, a cebolinha, a ervilha e o sal. Leve ao fogo e refogue, salteando de vez em quando, até os legumes ficarem al dente. Acerte o sal, retire do fogo e sirva em seguida.



    Salteado de carne com legumes

    broto08.jpg (5236 bytes)


    250 gramas de lagarto sem gordura em fatias
    2 colheres (sopa) de óleo de gergelim
    ½ xícara (chá) de suco de laranja
    1 cebola média cortada em gomos
    1 pimentão vermelho médio em tiras
    1 pimentão amarelo médio em tiras
    2 xícaras (chá) de alfafa
    2 xícaras (chá) de broto de feijão
    sal a gosto


    Aqueça a metade do óleo em uma panela de pressão. Junte a carne e deixe dourar. Acrescente o suco de laranja e o sal, tampe a panela e cozinhe por 20 minutos, ou até a carne ficar macia. Retire do fogo, deixe a carne esfriar e corte-a em tiras finas. Coloque o óleo restante em uma frigideira funda ou wok e deixe aquecer. Acrescente a carne, a cebola, os pimentões, a alfafa e o broto de feijão. Refogue por 8 minutos, sacudindo a frigideira a todo momento, ou até os legumes ficarem “al dente”. Acerte o sal. Retire do fogo e sirva em seguida.



    Sanduíche com pasta de cenoura e broto de brócolis

    broto09.jpg (14251 bytes)


    1 pão de linhaça ou pão de nozes
    2 cenouras médias
    2 colheres (sopa) de azeite de oliva
    100 gramas de broto de alfafa ou broto de brócolis
    150 gramas de queijo de minas frescal sem gordura
    sal a gosto


    Parta o pão ao meio no sentido do comprimento e reserve. Lave as cenouras, raspe a casca, pique em pedaços médios e coloque numa panela com água fervente. Leve ao fogo e cozinhe por 15 minutos, ou até as cenouras ficarem al dente. Retire do fogo, escorra a água e transfira as cenouras para o processador. Junte o azeite de oliva e o sal e bata até obter um purê. Espalhe o purê de cenoura sobre uma das fatias do pão. Corte o queijo em fatias e distribua sobre o purê de cenoura. Espalhe os brotos de brócolis e feche o sanduíche com a outra fatia do pão. Corte em 4 pedaços e sirva.



    Suco de laranja com broto de repolho

    broto10.jpg (10538 bytes)


    2 laranjas médias
    70 gramas de broto de repolho ou de trevo


    Lave as laranjas, seque e parta-as ao meio. Esprema as laranjas até obter ½ litro de suco e coloque no liquidificador. Junte 50 gramas dos brotos de trevo e bata rapidamente. Se preferir, adicione algumas pedras de gelo. Distribua o suco em 2 copos, decore com os brotos restantes e sirva.

    Dicas:
    Experimente preparar suco de laranja, de abacaxi ou de outra fruta de sua preferência também com broto de alfafa. Refrescante, é uma bebida bastante nutritiva.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - O aguardente do Brasil
    A cachaça, o aguardente nacional do Brasil, é igualmente divina e diabólica. A bebida, consumida tantopinga01.gif (23623 bytes) pelas classes populares como pelas elites, está conquistando o resto do planeta graças à caipirinha, um drinque refrescante em que a cachaça é o principal ingrediente.

    Conta a lenda brasileira que um dia no qual o sol aquecia demais a Terra, Deus decidiu dar um passeio. Num determinado momento, ele se sentou à sombra de um canavial para descansar. Para saciar sua sede, chupou uma cana de açúcar e, por considerá-la saborosa e refrescante, a abençoou para que proporcionasse um alimento nutritivo e doce aos homens. Assim nasceu o açúcar.

    Nesse mesmo dia, o Diabo saiu das caldeiras do inferno jogando fogo e fumaça por suas ventas e rabo. Sentou-se no mesmo canavial e chupou uma cana de açúcar. Como tinha as mãos tão quentes, o caldo queimou sua garganta. Por isso, o Diabo maldisse a planta para que os homens extraíssem dela uma bebida tão ardente quanto o fogo do inferno. Assim nasceu a cachaça.

    Este conto popular define perfeitamente o espírito da cachaça, a bebida nacional dos brasileiros: divina para uns, diabólica para outros, mas sempre ligada com a história deste país tão rico em tradições.


    A história da cachaça

    Para conhecer a história da cachaça é necessário voltar ao início do século XV. Os portugueses tinhampinga02.jpg (11881 bytes) conhecido a cana de açúcar durante suas viagens à Ásia e não tardaram em levar algumas mudas para a ilha da Madeira, para, mais adiante, levar a cana para novas terras descobertas no Ocidente.

    Muito em breve a cana de açúcar se tornou para os países europeus um dos negócios mais lucrativos em terras americanas, dada a crescente demanda por este produto no Velho Mundo para usos gastronômicos.

    Mas o Rei Açúcar exigia cada vez mais terras e sacrifícios humanos. Milhares de hectares de matas foram destruídos e como a mão-de-obra indígena não era suficiente para assegurar a produção, milhares de africanos acabaram embarcados rumo à América para que servissem de mão-de-obra escrava nos canaviais. Graças ao suor e ao sangue destes trabalhadores negros, a nobreza européia podia levar uma vida que, além de confortável, era cada vez mais doce.

    Nos engenhos onde se obtinha o açúcar, o caldo da cana era depurado em uma enorme caldeira em fogo brando. A espuma formada pelos resíduos da planta era usada como alimento para os animais. Era a cachaça.

    Só a partir do século XVI, a cachaça, da mesma forma que se fazia com os restos da fermentação do suco da uva, começou a ser destilada com a ajuda de um alambique. Seu primeiro nome foi aguardente de cana e ela era dada aos escravos junto com a primeira refeição do dia para que pudessem suportar melhor o trabalho nos canaviais.

    Com o passar do tempo, o processo para a obtenção deste aguardente foi melhorando, assim como sua qualidade. Seu consumo cresceu de maneira tão rápida que a Coroa Portuguesa viu perigar a venda de seu aguardente nacional, a "bagaceira", para as colônias. Em 1635, a metrópole acabou proibindo a venda de cachaça no estado da Bahia e, quatro anos depois, tentou proibir sua fabricação. No entanto, a cachaça já tinha se tornada a bebida preferida da enorme colônia americana.


    O fenômeno da caipirinha

    Qual é o segredo da cachaça para que faça sucesso tanto entre as classes mais populares do Brasilpinga03.jpg (6865 bytes) como nos salões mais excelentes? As razões são várias: no mercado existem marcas de cachaça para todos os gostos, desde as mais baratas, que podem custar o equivalente a um dólar, até as mais exclusivas, cujo preço se afasta do poder aquisitivo do cidadão brasileiro médio. Por exemplo, a garrafa de cachaça da marca Anísio Santiago, considerada pelos especialistas como a rainha das cachaças, custa quase 300 reais.

    Outro aspecto que, sem dúvida, ajudou a cachaça a se impor no Brasil sobre outras bebidas alcoólicas, como o uísque, vodca e o rum, é o sentimento nacionalista imperante no país sul-americano e a força de suas tradições. A música popular brasileira, que soube conquistar o mundo inteiro, está cheia de alusões à bebida.

    Mas, acima de tudo, a razão que mais pesa na hora do consumo da cachaça é a caipirinha, um refrescante drinque que está presente em qualquer ato social brasileiro e ao qual os turistas estrangeiros não resistem. Sua receita não é outra que a de saber combinar e agitar um pouco de cachaça, suco de limão, açúcar e gelo.


    Destilação da cachaça

    Atualmente, a cachaça é definida pela legislação brasileira como um "produto alcoólico obtido a partirpinga04.gif (39515 bytes) da destilação do caldo de cana fermentado, devendo apresentar uma graduação alcoólica de entre 38° e 54°". O processo para a obtenção desta bebida brasileira passa, primeiro, pela fermentação do caldo da cana de açúcar, ao qual são acrescentados fermentos para este propósito.

    Tradicionalmente, estes fermentos eram obtidos de frutas ou cereais, como uvas, pêras, maçãs ou milho. Porém, atualmente, para evitar possíveis contaminações de outros tipos de fungos e para conseguir um maior controle sobre a fermentação, o fermento mais empregado é a ¿Saccharomyces cerevisae', a mesma usada na fermentação da cerveja.

    O seguinte passo, uma vez obtida fermentação do caldo da cana, é a destilação. Para isso o instrumento imprescindível é o alambique: um enorme caldeira de cobre ou aço inoxidável, onde é aquecido o caldo, uma câmara de vapor e um condensador, onde o vapor se condensa formando um novo líquido, a cachaça.

    O sabor, a cor e o aroma da cachaça dependerão do tempo de envelhecimento, assim como da madeira dos tonéis onde for repousar. Marcos, que há oito anos prepara drinques com cachaça em um dos locais mais especializados do Rio de Janeiro, a Academia da Cachaça, não tem dúvida na hora de responder quais são as melhores cachaças do país: "Há marcas muito boas, mas as cachaças de Salinas, uma região do estado de Minas Gerais, são as melhores".


    As cachaças mais conhecidas

    Como aperitivo, digestivo ou acompanhamento, a cachaça fica mais elegante servida a 15°C, empinga02.jpg (11881 bytes) copos próprios, que mantêm todo o seu aroma. Confira algumas das cachaças mais conhecidas:

    SAMBA & CANA: trata-se de uma "branca"não-envelhecida, repousada em jequitibá ou amburana, com gradação de 40% GL. É ótima para aperitivos, como a caipirinha, ou para degustação pura. Apresenta aroma primário de frutose da casca da cana.

    MONTE ALVÃO PRATA: branca, é envelhecida por três anos somente em jequitibá-rosa, apresenta gradação de 44% GL. Aromas cítricos (primários).

    MAGIA DE MINAS: envelhecida parte em jequitibá e parte em carvalho, por cerca de três anos. As duas qualidades são blendadas adequadamente para atingir a cor certa e a gradação de 47% GL. Aromas de limão e lima.

    VEIO DE MINAS: encorpada, envelhecida dois anos somente em carvalho, apresenta gradação de 41% GL.

    GERMANA 10 ANOS: cor amarelo-médio puxando para âmbar. Parte envelhecida em carvalho e parte em bálsamo, apresenta gradação de 40% GL.

    GIFT OF GODS: com matéria-prima selecionada, processos de fermentação e alambicagem artesanais e descanso em barris de carvalho. Servida gelada, combina perfeitamente com chocolate.
    Receitas
    Caipirinha

    pinga05.jpg (7284 bytes)

    gelo a gosto
    1 colher (sopa) de suco de limão
    4 colheres (chá) de açúcar
    1 pitada de sal
    2 doses de vodka
    1 limão


    Lave bem o limão e corte-o em cubos de 2 cm. Coloque em um recipiente regue com o suco de limão e salpique com o sal (que dará o toque especial) e açúcar. Amasse com um socador e deixe macerar por 10 minutos. Divida em dois copos, despeje uma dose da vodka em cada copo e misture, complete com bastante gelo. Sirva decorando com rodelas da lima e canudos.



    Caipirinha cítrica

    pinga06.jpg (5538 bytes)

    ¼ de um limão
    ¼ de uma laranja-pêra
    2 gomos de bergamota
    2 gomos de lima da Pérsia
    ½ colher (sopa) de açúcar
    1 colher (sopa) de Cointreau
    1 dose de cachaça
    gelo a gosto


    Fatie grosseiramente a laranja, o limão e a lima. Coloque em um copo alto e adicione os gomos de de bergamota e salpique com o açúcar. Soque com a ajuda de um socador. Adicione o Cointreau e misture. Despeje a dose de cachaça, misture delicadamente e encha o copo com cubos de gelo.



    Linguado do scavone

    pinga07.jpg (10782 bytes)

    ½ quilos de filé de linguado
    2 colheres (sopa) de manteiga
    1 colher (sopa) de açúcar
    1 cenoura ralada
    3 colheres (sopa) de cachaça para flambar
    3 filés de anchova
    1 colher (sopa) de alcaparras
    1 cebola ralada
    farinha de rosca
    alho picado
    1 abobrinha laminada
    ½ copo de vinho branco
    sal e pimenta-do-reino a gosto


    Numa panela, derreta a manteiga, acrescente o açúcar e a cenoura ralada e refogue por 10 minutos. Adicione a cachaça, flambe, retire do fogo e reserve. A seguir, tempere os filés de linguado com o sal e a pimenta-do-reino e reserve. Numa tigela, misture os filés de anchova, as alcaparras, a cebola, o alho, a pimenta-do-reino e a farinha de rosca. Recheie os filés com essa mistura, enrole-os e envolva cada um deles com as lâminas de abobrinha, prendendo, em seguida, com palitos. Num refratário, forrado com papel-alumínio, disponha os rolinhos e adicione o vinho. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno até o peixe ficar cozido. Disponha nos pratos a cenoura caramelada e por cima os rolinhos de peixe.



    Pernil na cachaça

    pinga08.jpg (10709 bytes)

    2 cebolas médias
    sal grosso
    2 cenouras
    2 talos de salsão
    4 tomates sem sementes
    pimenta-do-reino
    1 pimentão verde ou vermelho
    4 dentes de alho
    1 pernil pequeno sem osso
    3 folhas de louro
    1 litro de cachaça


    Elimine parte da gordura do pernil, mas não elimine totalmente. Um pouco de gordura é importante para o sabor final da receita. Coloque em um processador a cebola, cenoura, salsão, alho, pimentão e tomates. Processe rapidamente para não fazer uma pasta, ou então, pique finamente estes ingredientes com uma faca. Coloque o pernil em uma assadeira e com uma faca fina faça alguns furos na carne. Tempere generosamente com sal grosso e pimenta-do-reino, cubra com os vegetais picados acrescente a folha de louro e regue com toda a cachaça. Cubra, coloque na geladeira e deixe marinando por 6 a 8 horas. Vire o pernil e marine por mais 6 horas. Embrulhe a assadeira com papel-alumínio e asse o pernil em forno médio/baixo por 4 horas. Retire o papel-alumínio, aumente a temperatura do forno e asse por mais 2 horas, regando sempre com os sucos que se formam na assadeira. Retire o pernil e deixe esfriar. Se quiser preparar um molho, regue a assadeira com uma xícara de água, retire juntamente com os vegetais e passe por uma peneira grossa. Fatie a carne e faça sanduíches regando o pão com um pouco do molho.



    Manga caramelizada e flambada com cachaça

    pinga09.jpg (12579 bytes)

    1 manga
    40 gramas de manteiga
    açúcar
    30 ml de cachaça
    suco de 2 laranjas
    50 gramas de mel
    3 gotas de baunilha
    10 folhas de manjericão verde fresco
    2 bolas de sorvete de baunilha


    Corte 2 fatias da manga e passe na frigideira quente com a manteiga. Assim que começar a cocção, acrescente um pouco de açúcar. Quando começar a caramelizar, flambe com a cachaça. Retire a manga e reserve. Na mesma frigideira, junte o suco de laranja, o mel, a baunilha e o manjericão e deixe reduzir. Quando esgrossar levemente, volte as fatias de manga para a frigideira, aqueça e sirva com o sorvete.



    Massa negra com vieiras

    pinga10.jpg (10979 bytes)

    160 gramas de massa negra
    8 vieiras grandes
    limão
    1 e ½ colher (sopa) de azeite de oliva
    1 dose de cachaça
    sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto


    Corte as vieiras ao meio no sentido longitudinal e tempere-as com sal, pimenta e limão. Numa panela, cozinhe a massa em bastante água com sal. Aqueça o azeite de oliva numa frigideira e junte as vieiras com parte do caldo da marinada, até pegar uma cor. Adicione a cachaça e flambe. Em seguida, junte a massa, misture e sirva.

    Dicas:
    A massa negra é preparada com tinta de lula, que além de colorir enriquece seu sabor.



    Tricolor de frutas com chocolate

    pinga11.jpg (10431 bytes)

    1 coco fresco ralado
    1 dose de cachaça
    3 bananas
    1 colher (sobremesa) rasa de chocolate em pó
    100 ml de água-de-coco
    50 gramas de chocolate meio amargo
    32 morangos


    Numa tigela, coloque o coco ralado e regue com a cachaça. À parte, amasse as bananas com o chocolate em pó e coloque numa panela. Leve ao fogo com a água-de-coco e cozinhe até obter uma massa homegênea. Em seguida, adicine o coco e misture com uma colher. Numa tigela refratária, derreta o chocolate em banho-maria e despeje sobre a massa. Sobre papel-alumínio, molde círculos com a massa de banana, cubra com fatias de morango e com outra camada de massa. Leve ao refrigerador e retire na hora de servir. Decore com morangos e chocolate.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Salve o cafezinho de cada dia
    Não tem como resistir. De manhã cedinho, depois do almoço, entre conversas no intervalo do trabalhocafe01.jpg (9628 bytes) ou para conseguir se manter acordado, um cafezinho é sempre ótimo companheiro. A bebida está entre as mais consumidas do Brasil e é apontada como um estimulante delicioso para o paladar.
    Mas o ritual de saborear um cafezinho não é simples. Há uma série de itens que devem ser analisados para atestar a qualidade do líquido, seu paladar, corpo e aroma. "A escolha do café é pessoal, mas quem procura os de melhor qualidade precisa abrir mente e paladar para experimentar aromas e sabores diferentes", diz a cafeóloga e coordenadora do Centro de Preparação do Café, do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo, Eliane Relvas.

    O café de alta qualidade tem gosto achocolatado e adocicado, além de conter proteínas e óleos que provocam uma caramelização, formando uma espuma com cor de avelã. "A sensação na boca é de ter comido um chocolate meio amargo ou ao leite, de acordo com a torra", diz a cafeóloga.

    Há três diferentes qualidades de café no mercado, os gourmet, superiores e os tradicionais:

    Gourmet são top no mercado com grãos exclusivos, raros e bem selecionados.

    Superiores estão acessíveis aos consumidores e também possuem excelente qualidade de grãos.

    Tradicionais têm qualidade intermediária e representam boa relação custo-benefício, sendo os mais utilizados no dia-a-dia.

    A diferença entre eles é sentida no bolso e nas xícaras, mas é possível consumir bons cafés a preços acessíveis.


    A lenda do café

    Há mais de 1300 anos, nas montanhas de Abissínia, hoje Etiópia, no nordeste da África, um jovemcafe02.jpg (5628 bytes) pastor árabe de nome Kaldi observou uma tarde como suas cabras ficavam de uma forma estranha, correndo e dando saltos como loucas, logo depois de comer e saborear arbustos parecidos com loureiros preenchidos de frutos vermelhos. O fato continuou por alguns dias e nas noites todo o rebanho parecia haver perdido o sono. As cabras perseguiam umas às outras e não deixavam de dançar sob a luz da lua.

    O pastor, intrigado pelo que ocorria, levou mostras de folhas e frutos a um monastério próximo chamado Cheodet, onde os monges por curiosidade puseram os grãos a cozinhar. Ao provar a bebida, acharam o sabor tão ruim que a jogaram na fogueira onde estava sendo aquecido o recipiente. Porém os grãos, à medida que queimavam, desprendiam um agradável aroma que foi invadindo o lugar. Pensaram então em voltar a preparar uma bebida com os grãos tostados e, fascinados com o resultado, o abade do monastério lhe deu o nome de "kaaba", que em árabe quer dizer "pedra preciosa de cor café¿.

    À meia-noite, segundo conta a lenda, o encarregado de despertar os monges para a reza os fez beber algumas gotas do maravilhoso elixir e pela primeira vez entre eles as orações não foram em voz suave, mas levadas com grande entusiasmo e alegria. Desde então, o costume se fez norma e a cada dia, na hora da reza, os monges tomavam uma taça de Kaaba, bebida fumegante e perfumada, que segundo eles havia sido enviada por Alá para ajudar-lhes no cumprimento de seus deveres. O segredo da bebida e suas virtudes foram guardados pelos árabes durante cerca de mil anos. Eles, como comerciantes reconhecidos, fizeram deste fruto e de sua bebida um motivo de atração para os viajantes e comerciantes europeus, convertendo o café em importante artigo de comércio. Além disso, o café tornou-se para eles um elemento estratégico durante as noites em que se preparavam para as batalhas.

    Até o início do século XVII, o café foi levado à Europa, entrou pelo porto de Veneza, na Itália, passou logo à Holanda, França, Inglaterra e Alemanha, e assim difundiu-se seu consumo por toda a Europa. O cultivo do café foi iniciado pelos holandeses. O primeiro foi Nicolas Witizen, um comerciante holandês que, depois de muitas tentativas, conseguiu obter algumas sementes que levou à antiga Batávia (atual Jacarta, capital da Indonésia). Assim, a Holanda chegou a dominar a produção mundial do café.

    Por um tratado de paz, em 1713, a França recebeu o primeiro pé de café da Holanda e este chegou à corte do Rei Luis XVI, que encomendou seu cultivo ao botânico Antonio de Jussieu no jardim botânico de Paris. Anos mais tarde, os franceses decidiram enviar pés de café a suas colônias da América (Martinica e Guiana Francesa), com o capitão Gabriel de Clieu, que, segundo se narra, passou inumeráveis aventuras para levar viva a planta ao seu destino.

    Acredita-se que foram os holandeses que, em 1714, trouxeram as primeiras sementes de café para a América, mais exatamente para a antiga Guiana Holandesa, hoje Suriname, e, a partir dessas sementes, propagou-se seu cultivo pelo continente americano, como o Brasil, América Central, Venezuela e Colômbia.


    Variedades de grãos e café

    A planta de café tem origem africana, vem das rubiáceas e conta com mais de 500 gêneros e cerca decafe03.jpg (8432 bytes) 6.000 espécies de árvores tropicais e arbustos. O café envolve uma grande família que começa a partir de pequenos arbustos até chegar a árvores de 10 m de altura. As folhas são na cor púrpura, amarela ou verde, sendo esta última a mais comum. As mais importantes espécies de café são 25, porém as principais e mais conhecidas são a arábica e a robusta.

    A arábica representa aproximadamente 70% da produção mundial de café. Esta planta é geralmente um arbusto grande e verde escuro, com as folhas ovaladas, e pode alcançar mais de 9 metros de altura. Os frutos são redondos, suaves, levemente ácidos, cor achocolatada, de casca lisa e intenso perfume. Depois do cultivo, as árvores da arábica tardam a amadurecer - entre 3 ou 4 anos - quando produzem sua primeira colheita, e a planta pode continuar produzindo frutos por 20 a 30 anos.

    Requerem condições climáticas específicas para crescer e, por conseguinte, seu cultivo é mais delicado. Necessitam de muita água e luz solar e não toleram o gelo, sendo por isso que hoje seu cultivo é feito em países tropicais e subtropicais, cercando a linha do Equador.

    O conteúdo de cafeína do grão é relativamente baixo (entre 0,9% a 1,5%). A espécie robusta, pode crescer até 32 pés de altura como arbusto ou árvore. Os grãos são também redondos, porém menos perfumados, picantes e demoram cerca de um ano para amadurecer.

    A espécie robusta cresce no Ocidente e África Central, no sudeste da Ásia e algumas partes da América do Sul, incluindo o Brasil. As árvores produzem sua primeira colheita em 3 a 4 anos depois de serem plantadas, e seguem sendo férteis durante 20 a 30 anos. A árvore cresce em grandes extensões de terra imersas em bosque. O conteúdo da cafeína do grão é muito superior (entre 2% a 4.5%) em comparação ao grão arábica.



    Propriedades da Bebida

    O café não é composto apenas por cafeína. Apesar de esta ser a substância mais associada à bebida,cafe04.jpg (13327 bytes) ela é responsável por apenas 2,5% do cafezinho, deixando espaço para diversas outras substâncias. O grão verde contém potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, rubídio, zinco, cobre, e mais outros 36 elementos.


    A ação da cafeína

    A cafeína pode amenizar os efeitos da adenosina, responsável pelo sono, e age inibindo o sistema límbico, que impulsiona o desejo excessivo de auto-gratificação, responsável pela insatisfação e depressão. Ao agir dessa maneira, diminui o consumo de drogas como nicotina, álcool e mesmo as ilegais.

    Esses efeitos podem ser sentidos por pessoas que consomem regularmente até quatro xícaras diárias de café. "Pela manhã, o café ajuda a espantar o sono. Ele é uma bebida diurna e ainda ajuda na concentração", diz o pesquisador da UFRJ e especialista em café, Darcy Lima.

    Para quem tem medo e acha que a cafeína vicia, um esclarecimento: isso não é verdade! "O café é uma bebida milenar que começou com os árabes no século VII. Durante muitos anos ele foi visto como uma bebida pagã e apenas em 1607, o papa Clemente VIII a abençoou e fez com que seu consumo crescesse no ocidente. O mito do vício começa na história do café, mas não há pesquisas que indiquem que ele vicia ou que cause incômodos sociais ou psicológicos a ninguém", diz Darcy Lima.


    Café previne doenças

    A história de que um cafezinho faz bem à saúde é verdadeira. Estudos científicos sugerem que o consumo diário de até seis xícaras pode prevenir o surgimento do diabetes tipo II, devido aos ácidos clorogênicos, seus metabólitos, ou a seus minerais.

    Outra doença que pode ser afastada com o consumo da bebida,é o câncer de cólon e próstata, contrariando suspeitas de que o cafezinho seria cancerígeno.

    Por conter antioxidantes que melhoram o sistema cardiovascular, também é apontado como um protetor do coração. Apesar de todos os benefícios, ele não pode ser ingerido em excesso. "Há estudos que associam o alto consumo de café com a osteoporose. Pessoas que têm gastrite, são hipertensas, sofrem de arritmia ou insônia também devem controlar as xícaras de café", diz Darcy Lima.


    A qualidade e sabor do café

    A qualidade e sabor do seu cafezinho dependem diretamente do tipo de torra e moagem a que o grão écafe05.jpg (6983 bytes) submetido. Grãos mais claros são mais ácidos, têm aroma suave e são menos amargos. Já um mais escuro, torna-se menos ácido com sabor mais amargo. A moagem influencia no uso do pó para cada tipo de café a ser produzido. O café árabe, por exemplo, não é coado e os grãos se depositam no fundo da xícara. Isso exige um grão pulverizado.

    Os grãos que ficam finos são ideais para os filtros de papel e coador de pano, geralmente utilizados em casa. Já um grão medianamente moído é usado para a produção de café expresso e, a moagem mais grossa, em cafeteira italiana.

    Para você ter certeza que está degustando o melhor café é preciso observar algumas características fundamentais e que determinam a nobreza do líquido.

    Um dos pontos fortes do café é sua fragrância, que deve ser fresca e intensa para revelar a qualidade da amostra. O aroma é outro quesito para determinar sua qualidade, representa a percepção olfativa da bebida ainda quente e, na torração clara, exala odor de nozes, amêndoas, castanhas frescas, cereais, malte ou pão torrado.

    Já a torração média clara, lembra ao odor de caramelo, e, o café de torração média, lembra o odor de chocolate. Os cafés feitos com grãos de torração escura têm fragrância que lembra resina, remédio, especiarias, queimado e cinzas. O raio-x também é feito de acordo com a acidez da bebida. O gostinho ácido é sentido pela presença de clorogênico, cítrico, málico e tartárico e é comum num tipo de café denominado arábico.

    Já o amargor deve ser moderado e pode ser sentido no fundo da língua. Os grãos mais torrados deixam o café mais amargo, assim como os de moagem mais fina. O pretinho também deve ter um toque de oleosidade, o corpo, mas, ao final, deve deixar sensação adstringente na boca. E quem acha que o café é cheio de sabores, está certo. Em uma xícara você pode experimentar doce, salgado, amargo e ácido.



    Como degustar o café

    Tomar um cafezinho descompromissadamente e degustar a bebida são coisas bem diferentes. Acafe06.jpg (5402 bytes) degustação exige a presença dos sentidos e emoções para traduzir os sabores percebidos. Tudo começa com a visão do creme na superfície da xícara. "Ele deve ser de cor castanha com umas nuances de marrom e ser bastante consistente ao ponto de sustentar o peso do açúcar por alguns segundos. O creme é o guardião dos aromas e sabores do café e é ele que mantém a bebida aquecida por mais tempo", diz a barista Gelma Franco, do Il Barista.

    Depois, é a vez do olfato agir. Aspire profundamente o vapor do café. "Por mais estranho que pareça, seu olfato vai lhe dizer muito mais sobre o café do que o seu paladar, porque é o centro olfativo que coordena a nossa percepção de sabor e determina se gostamos ou não do que sentimos", diz a especialista. O passo seguinte é beber uma dose do café e tentar perceber quais pontos da língua foram ativados. "A língua humana percebe quatro tipos básicos de sabor: No fundo, o amargo; nas laterais, a acidez; no meio, o doce; e na ponta da língua, o sabor salgado", diz.

    Um truque bacana para perceber o gosto do café, é manter as papilas gustativas limpas, bebendo um pouco de água gasosa antes da degustação. O after taste (sabor que permanece na boca após a ingestão da bebida), deve ser agradável.



    Regras para preparar o seu café

    Preparar um café não é uma tarefa sem qualquer ciência ou regra. "O ideal é preparar apenas para ocafe07.jpg (7596 bytes) consumo imediato e não deixar a água ferver. Outra dica é usar água filtrada para não alterar o sabor", diz Eliane Relvas.

    Quem usa coador de pano não pode descuidar da limpeza, que deve ser feita com água e não com detergentes ou alvejantes. Na hora de armazenar, use garrafas térmicas de qualidade e nunca adoce a bebida para não correr o risco de criar uma crosta de açúcar.

    Também não adianta chutar a quantidade de pó na hora de passar o cafezinho. Em geral, usa-se de 80 gramas a 100 gramas de pó para cada litro de água. Outro erro comum e que altera o sabor do líquido é o tempo de contato entre a água e o pó. As moagens mais finas devem ter pouco contato, no máximo quatro minutos. Os de moagem média pedem de quatro a seis minutos e, os de moagem grossa, de seis a nove minutos.

    Como preparar café com filtro de papel
    Para fazer um cafezinho bem gostoso com o filtro de papel você tem que prestar atenção na moagem do grão. O ideal é que seja média ou fina e que se use de cinco a seis colheres (sopa) de pó para cada litro de água quente. O pó deve ser espalhado uniformemente pelo coador e não precisa ser prensado. A regrinha básica é que quanto mais devagar você despejar a água, mais escuro fica o seu café.

    Como preparar café expresso
    Um bom cafezinho expresso tem os grãos moídos na hora do preparo. A máquina especial para produzi-lo deve fazer pressão de 9 atmosferas (atm) e alcançar a temperatura de 90º C, num tempo que varia de 25 a 30 segundos. Isso faz com que 7g de pó sejam suficientes para 50ml de água. Tudo isso ajustado garante aroma, sabor e um delicioso creme na cor avelã.

    Creme de la creme
    Um café expresso bem tirado forma um creme que mantém a temperatura e preserva o aroma da bebida. Esse delicioso creminho adere à xícara e, quando não é formado, demonstra que o seu café foi mal preparado.
    Os cafés mais famosos no mundo
    pais01.gif (73 bytes) À moda russa 4 ovos, 1 laranja, ½ limão, 2 maçãs, 3 bananas, 1 copo e meio de café, ½ taça de açúcar e uma dose de run. Durante um minuto, bater no liquidificador (em velocidade média) os ovos, as frutas e o café. No final, adicionar o açúcar e o rum. Servir. pais02.gif (85 bytes) Americano Feito com o dobro ou mais água que o normal.
    pais03.gif (75 bytes) Árabe Café açucarado, feito com água fervida, canela e cardamomo (semente aromática da Índia).
    pais04.gif (75 bytes) Japonês Café, leite condensado, licor 43, brandy, canela, uma rodela de limão e alguns grãos de café.
    pais05.gif (85 bytes) Biberón de Milán Colocar em uma coqueteleira uma taça de café muito forte, 3 colheres de sopa de leite condensado, 1 gema de ovo, 2 copos de vermouth, 1 rodela de limão, um pouco de canela e gelo picado. Agitar por cerca de 4 ou 5 minutos e servir.
    pais06.gif (80 bytes) Bombom Assim é chamado o café com leite condensado em Alicante (província da Espanha).

    pais07.gif (80 bytes) Catalán Café misturado com um pouco de licor de creme catalão. Também pode ser acrescentado um pouco de leite.

    pais08.gif (85 bytes) Brown owl Colocar em uma coqueteleira 1 taça de café forte, 1 ovo inteiro, 1 colher de sopa de creme de leite fresco, um pouco de mel ou açúcar e um pouco de gelo picado. Agitar durante cerca de 4 ou 5 minutos e servir.
    pais09.gif (85 bytes) Cappuccino Café expresso com leite de excelente qualidade, aquecido com o vapor da cafeteira para conseguir muita espuma que aflora e banha a superfície da taça. Seu nome tem origem em um monge cappuccino que batizou, no ano de 1600, esta bebida pagã para que os bons cristãos pudessem consumi-la.
    pais10.gif (85 bytes) Chateau Partes iguais de café e licor de cerejas, coberto com creme de chantilly.
    pais11.gif (81 bytes) Escocês Café misturado com açúcar, licor de creme de café, whisky escocês e creme de leite, decorado com nata batida e pistaches picados.
    pais12.gif (85 bytes) Expresso A água fervendo passa pela pressão do filtro cheio de café moído não muito fino.
    pais13.gif (79 bytes) Irlandês Esta bebida é fruto da imaginação de um barman irlandês que, em 1964, decidiu incorporar whisky e nata a um café quente e açúcar.
    pais14.gif (73 bytes) Fariseu Consiste em misturar cacau, café, rum e nata. Conta-se que esta fórmula surgiu em um povo do norte da Alemanha, que tinha um sacerdote que não aceitava o consumo de álcool por parte de seus paroquianos. Ao final de uma ceia noturna, o anfitrião serviu café, porém, para que o ambiente ficasse mais descontraído, colocou umas gotas de rum nas taças, exceto na do sacerdote, e cobriu com nata para dissimular o odor de rum. Por erro, o intransigente sacerdote provou o café de outro comensal e ao notar a tramóia, furioso, chamou o anfitrião de fariseu.
    pais15.gif (73 bytes) Moscovita Café com açúcar e vodka.
    pais16.gif (79 bytes) Puchero É uma mistura de água e café na proporção de uma colher de café para cada taça de água, que se coloca no fogo e se retira no momento que começa a ebulição. Antes de servir, deixe em um recipiente repousando e depois use um filtro de papel para coar.
    pais17.gif (74 bytes) Turco Coloca-se o pó finíssimo de café misturado com açúcar em um bule, adicionar a água e ferver. Deixar repousar e beber sem filtrar.
    pais18.gif (96 bytes) Royal Sua origem vem do famoso café Royal de Londres, o bom café Foy, que se encontrava no Palais Royal de Paris. Originalmente, coloca-se um pão de açúcar na taça que se impregna até a metade de café quente e a parte superior se umedece com conhaque, flamba-se e cobre-se com nata. Se não há pão de açúcar, deve ser utilizado o açúcar branco misturado com café e conhaque flambado
    pais19.gif (76 bytes) Coquetel de café Colocar em uma coqueteleira 1 taça de café muito forte, 4 colheres de sopa de leite condensado, ½ copo de água e um pouco de gelo picado, acrescentando, se desejar, um pouco de baunilha em pó. Agitar durante cerca de 4 ou 5 minutos e servir.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Carolina, bomba, etc...
    Quem resiste ao sabor e a textura destes doces? Saiba como preparar a massa básica e suascarolina01.jpg (10548 bytes) variações.

    Pâte à choux
    Quem é que nunca sentiu o prazer de comer uma "bomba de chocolate" fresquinha e crocante? E aqueles "profiteroles" com calda de chocolate? De massa leve, crocante e sequinha, esses doces são a paixão de muitos ao redor do mundo. Pode variar um pouco, de acordo com o formato do doce, o tipo de utilização e o país.

    A "bomba" (para os brasileiros), "éclair" (para os franceses), pode ser encontrada com diversos nomes diferentes. Vamos aprender a fazer a "pâte à choux" (como é chamada essa massa na França). Como todas as preparações básicas de confeitaria, detalhes importantes e técnica perfeita fazem a diferença entre o delicioso e o sem graça.
    Informações Técnicas

    A pâte à choux é uma massa feita, em sua receita mais simples, de água, manteiga, farinha, sal e ovos que, após elaborada, vai ao forno, cresce, seca e doura. Não existe fermento. Toda ação de crescimento se dá pela expansão do vapor criado pelos líquidos acrescentados à massa.

    Mais uma vez lidamos com a física e a química, presentes em praticamente tudo o que se refere a confeitaria. A água contida na massa, que pode ser encontrada também na manteiga e nos ovos, é transformada em vapor ao ser levada ao forno, fazendo com que cresça e fique leve. A estrutura final é dada pela gelatinização do amido da farinha e a coagulação da proteína dos ovos. Por falar em ovos, essa é uma das únicas receitas de confeitaria em que não se pode prever a quantidade exata de ovos a ser usada. Quando preparamos a massa, a farinha pode ter mais ou menos umidade, assim como a manteiga pode conter mais ou menos água.

    Além disso, ao se cozinhar os ingredientes, existe evaporação, que nem sempre é a mesma. Como é a quantidade de ovos que dá o ponto, o peso total dos ovos pode variar consideravelmente. Um ponto importante a ser lembrado é o de que não se deve colocar, ao mesmo tempo no forno, produtos de tamanhos e formas diferentes. Até que os maiores sequem e dourem, os menores já estarão queimados. Cada etapa desta receita tem sua importância singular. Por isso mesmo, deve ser feita com muita atenção e carinho, lembrando que, a cada dia, a prática aumenta e o resultado melhora.


    carolina02.jpg (7035 bytes)
    Com um saco de confeitar, modele as bombas de tamanho uniforme. Depois de assadas, coloque o recheio escolhido num saco de confeitar e, com um bico bem fino, injete-o por baixo até sentir que a bomba ficou levemente inchada. Se fizer uma bomba grande, encha pelas duas pontas e não só pelo meio. Mergulhe as bombas no fondant, deixe escorrer um pouco, retire o excesso e espere secar
    Tipos de preparações

    São diversos os nomes e suas utilizações. Confira abaixo as mais comuns:

    - Bomba ou éclair: tem aproximadamente 12 cm de comprimento e 4 cm de diâmetro. Pode ser recheada com chocolate, café ou creme de baunilha e coberta com fondant. Pode ser feita com 4 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro para ser servida em festas ou como petit four.

    - Carolina ou profiterole: é feita em forma de "bola" e recheada da mesma forma que a bomba. Pode ser servida como doce individual, ou num prato, com calda, como uma sobremesa.

    - Paris-Brest: de formato redondo (tipo rosquinha), é recheada com creme crocante e salpicada de amêndoas laminadas. Esse doce foi criado em homenagem à corrida, que vai de Paris à cidade de Brest. Seu formato lembra a roda de uma bicicleta, veículo utilizado na prova.

    - Cisne: na forma de cisne, é recheada com chantilly e servida como sobremesa, com ou sem calda.

    - Saint-honoré: é uma torta com base de massa folhada, em que uma camada de pâte à choux é colocada antes de ir ao forno. Finaliza-se com carolinas recheadas de creme e cobertas de caramelo, além de uma cobertura de chantilly.

    Formatos diversos: além dos formatos acima, existem vários outros (ferradura, gota etc), que podem ser recheados conforme sua criatividade, inclusive com recheios salgados.


    Receita Básica de Pâte à Choux

    Ingredientes
    - 500 gramas de água
    - 225 gramas de manteiga em temperatura ambiente
    - 8 gramas de sal
    - 280 gramas de farinha de trigo
    - 450 gramas de ovos (aproximadamente)

    Ferva a água com a manteiga e o sal. Tão logo levante fervura, acrescente a farinha de uma só vez echoux.jpg (11870 bytes) continue mexendo até que se forme uma bola de massa que desgrude das paredes da panela. Fora do fogo, com uma espátula ou na batedeira, com o leque, bata a massa para esfriar um pouco. Incorpore os ovos, aos poucos, misturando bem a cada adição, até conseguir o ponto certo - ponto de gancho -, conforme foto acima. Em seguida, coloque a massa no saco de confeitar e faça o formato desejado numa assadeira coberta com papel-manteiga ou sobre um silpat. Pincele com leite morno e leve ao forno a 180ºC até que cresça. Reduza a temperatura para 150ºC, abra a porta por alguns instantes para eliminar o vapor e deixe a massa secar.


    Coberturas e recheios

    Na maioria dos casos, o acabamento é feito com fondant. Para derreter o fondant, coloque-o em fogo bem baixo e mexa até dissolver. Acrescente o sabor desejado (café forte ou chocolate derretido, doce de leite etc). Se for utilizar chocolate, o melhor é que seja em barra e já derretido. Para chegar ao ponto certo, dilua o fondant já quente com uma calda básica de açúcar (calda para bolo). Jamais deixe a temperatura do fondant ultrapassar 40°C, o que fará com que perca o brilho. Para os recheios, utilize creme de confeiteiro puro, ou meio a meio, com doce de leite em pasta. Pode-se rechear, também, com ganache de chocolate, preparado com 250 gramas de chocolate meio amargo e 200 gramas de creme de leite fresco.
    choux2.jpg (5837 bytes)
    Para testar o ponto, pegue um pouco da massa e aperte com
    os dedos indicador e o polegar, soltando em seguida. O ponto certo
    é quando se forma um gancho na massa que está sobre o polegar.
    Aprenda a fazer o recheio do Paris-Brest

    Para preparar o Paris-Brest, coloque a massa básica no saco de confeitar e faça as rodas. Para fazer ochoux3.jpg (6994 bytes) molde, pegue um aro, mergulhe na farinha de trigo e coloque sobre um silpat. Distribua as amêndoas e leve ao forno. Depois de assadas, corte-as ao meio e recheie.

    Recheio do Paris-Brest
    - 50 gramas de açúcar
    - 50 gramas de amêndoas
    - 250 gramas de creme de confeiteiro
    - 150 gramas de manteiga

    Faça um caramelo com o açúcar e misture as amêndoas. Deixe esfriar e passe pelo processador ou liquidificador até obter um pó. Misture-o à manteiga. Bata o creme na batedeira e acrescente a manteiga, aos poucos, até ficar cremoso. Recheie o doce usando um saco de confeitar.

    Dica:
    Quando estiver manipulando a massa, coloque a parte que será utilizada no saco de confeitar e cubra o restante com um pano úmido para não ressecar.

    Curiosidade:
    O nome deste delicioso doce em formato de uma roda de bicicleta, faz referência à corrida que vai de Paris à cidade de Brest.



    Bomba de morango
    carolina03.jpg (10548 bytes)


    Massa:
    5 colheres (sopa) de manteiga
    8 colheres (sopa) de farinha de trigo
    2 ovos levemente batidos

    Recheio:
    2 xícaras (chá) de morango picado
    ½ xícara (chá) de açúcar
    2 xícaras (chá) de leite
    3 colheres (sopa) de maisena

    Cobertura:
    200 gramas de chocolate meio amargo derretido em banho-maria


    Massa: leve ao fogo uma panela com a manteiga (reserve 1 colher de sopa) e 120 ml de água. Assim que ferver, retire e junte a farinha peneirada, de uma vez só, misturando até ficar homogêneo. Volte ao fogo, mexendo sem parar até soltar da panela. Transfira para uma tigela e deixe amornar um pouco. Junte os ovos batidos, pouco a pouco, batendo por 5 minutos, ou até obter uma massa homogênea. Transfira para um saco de confeiteiro com bico chato de 1 cm de diâmetro. Ligue o forno à temperatura média. Unte 2 fôrmas grandes com a manteiga reservada e faça 15 tiras de massa de 8 cm de comprimento, deixando espaço entre elas. Leve ao forno por 25 minutos, ou até dourar. Retire do forno, faça um furo nas extremidades de cada bomba e deixe esfriar.
    Recheio:
    Bata no liquidificador os morangos, o açúcar, o leite e a maisena. Leve para cozinhar, sem parar de mexer, até obter um creme encorpado. Deixe amornar e transfira para o saco de confeiteiro, com bico redondo. Coloque o recheio nas bombas, fazendo pressão até sair do outro lado. Cubra com o chocolate e deixe descansar até o chocolate endurecer. Se preferir, decore com morangos.



    Bomba light com creme de laranja

    carolina04.jpg (12399 bytes)


    Massa:
    ½ xícara (chá) de margarina light (100g)
    1 xícara (chá) de farinha de trigo peneirada (120g)
    4 claras
    2 gemas

    Recheio:
    4 colheres (sopa) de açúcar light
    3 xícaras (chá) de leite desnatado (720ml)
    2 colheres (sopa) de casca de laranja
    4 colheres (sopa) de maisena
    1 gema peneirada
    2 colheres (sopa) de licor de laranja


    Ligue o forno à temperatura média. Massa: leve ao fogo uma panela com margarina (reserve ½ colher de sopa) e 1 xícara (chá) de água até ferver. Despeje a farinha de trigo de uma só vez. Misture com vigor e cozinhe até obter uma massa e soltar do fundo da panela. Retire do fogo e espere amornar por 5 minutos. Em seguida, adicione aos poucos, as claras e as gemas e mexa vigorosamente até obter uma massa homogênea. Transfira a massa para um saco de confeiteiro com bico liso e grande. Com a massa, faça 12 bombas individuais, com 9 cm de comprimento, sobre duas formas retangulares de 23 cm X 33 cm, untadas com a margarina reservada e polvilhada com farinha de trigo. Leve ao forno por 30 minutos, ou até a massa ficar firme e dourada. Retire do forno e deixe amornar. Recheio: leve ao fogo uma panela com o açúcar, 2 e ½ xícaras (chá) de leite e casca de laranja até ferver, mexendo de vez em quando. Retire do fogo e descarte a casca de laranja. Deixe amornar por 5 minutos. Dissolva a maisena no leite restante e despeje na panela. Volte ao fogo baixo e cozinhe, sem parar de mexer, até obter um creme encorpado. Retire do fogo, misture o licor e deixe esfriar por 20 minutos. Faça um furo sobre as bombas e com um saco de confeiteiro, distribua o recheio. Se preferir, grafite a bomba com calda de chocolate e decore com raspas de laranja.



    Carolina com creme de chocolate e nozes

    carolina05.jpg (7902 bytes)


    16 carolinas (prontas e sem recheio)
    5 colheres (sopa) de creme de leite fresco
    2 colheres (sopa) de farinha de trigo
    2 gemas
    4 colheres (sopa) de açúcar
    ½ xícara (chá) de leite integral
    ½ xícara (chá) de nozes batidas no processador
    100 gramas de chocolate meio amargo picado em pedaços pequenos
    sorvete de creme, caramelo e nozes moídas para acompanhar


    Faça um furo nas bases das carolinas e reserve. Bata o creme de leite na batedeira até obter picos macios e guarde na geladeira. Bata numa tigela, com um batedor manual, a farinha peneirada com as gemas e o açúcar. Junte, aos poucos, o leite fervente e bata até ficar homogêneo. Cozinhe a mistura numa panela em fogo baixo, sem deixar ferver e sem parar de bater com um batedor manual, até obter um creme. Retire do fogo e misture a pasta de nozes e o chocolate até derreter. Assim que esfriar, misture o creme de leite reservado e recheie as carolinas. Distribua as carolinas nas bordas de pratos de sobremesa. No centro coloque um pouco do creme de chocolate, por cima o sorvete e o caramelo e polvilhe as nozes moídas.



    Carolinas de laranja e banana

    carolina06.jpg (6390 bytes)


    Massa:
    1 xícara (chá) de leite
    ½ xícara (chá) de manteiga
    1 xícara (chá) de farinha de trigo
    1 colher (sopa) de raspas de casca de laranja
    4 ovos

    ½ xícara (chá) de suco de laranja para o Recheio, mais 2 colheres (sopa) para a Cobertura

    Cobertura:
    1 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro

    Recheio:
    7 bananas-nanicas médias picadas



    Massa:
    Coloque em uma panela o leite, as raspas de laranja e a manteiga (reservando 1 colher de sopa). Leve ao fogo alto, e assim que ferver, junte a farinha de trigo e misture bem com uma colher. Reduza o fogo e cozinhe por 3 minutos, sem parar de mexer, ou até formar uma bola compacta e desgrudar do fundo da panela. Retire, deixe esfriar e junte os ovos um a um, mexendo com vigor a cada adição. Com o saco de confeiteiro e um bico pitanga de cerca de 1 cm, faça 8 bolinhas em uma assadeira com cerca de 4 cm de altura, untada com a manteiga reservada e enfarinhada. Asse em forno médio, preaquecido, por 30 minutos, ou até dourar e a massa ficar seca na parte interna. Retire do forno, deixe esfriar e reserve.

    Recheio:
    Coloque as bananas em uma panela com o suco de laranja e cozinhe em fogo alto por 27 minutos, mexendo algumas vezes, ou até desgrudar do fundo da panela e ficar marrom-claro. Retire do fogo, transfira para um prato e cubra com filme plástico, encostando-o na superfície. Deixe esfriar.

    Cobertura:
    Misture o suco de laranja e o açúcar de confeiteiro e reserve. Abra as carolinas ao meio, recheie com o doce de banana e espalhe a cobertura por cima. Se preferir, sirva as carolinas com chantilly ou decoradas com raspas de laranja.

    Calda de Laranja:
    Coloque em uma panela 1 xícara (chá) de suco de laranja, 1 xícara (chá) de açúcar e 1 colher (chá) de casca de laranja ralada. Deixe cozinhar em fogo baixo, por 20 minutos, mexendo de vez em quando, até obter uma calda. Junte 2 colheres (sopa) de manteiga gelada picada e cozinhe por mais 4 minutos, batendo com um batedor manual. Retire do fogo e misture 5 colheres (sopa) de Cointreau ou conhaque. Sirva com bolos simples, brownies ou carolinas de creme.



    Éclair light de laranja

    carolina07.jpg (11870 bytes)


    Massa:
    1 xícara (chá) de farinha de trigo
    1 colher (chá) de sal
    1 colher (sopa) de açúcar
    ½ xícara (chá) de margarina light
    ½ xícara (chá) de leite desnatado
    1 colher (sopa) de raspas de casca de laranja
    3 ovos

    Recheio:
    ½ xícara (chá) de suco de laranja
    3 colheres (sopa) de maisena
    2 xícaras (chá) de leite desnatado
    2 colheres (sopa) de licor de laranja
    4 colheres (sopa) de açúcar
    2 colheres (sopa) de raspas de casca de laranja
    2 colheres (sopa) de calda de chocolate



    Massa:
    Peneire numa tigela a farinha, o sal e o açúcar. Leve ao fogo uma panela com a margarina (reserve 1 colher de sopa), o leite, ½ xícara (chá) de água e as raspas de laranja até ferver. Retire do fogo, junte os ingredientes peneirados de uma só vez e mexa vigorosamente até a massa ficar homogênea. Leve ao fogo e cozinhe, sem parar de mexer, até a massa formar uma bola e soltar do fundo da panela. Ligue o forno à temperatura média. Bata os ovos numa tigela por 1 minuto e junte, aos poucos e sem parar de mexer, à massa. Continue a bater até obter uma massa brilhante e espessa. Transfira para um saco de confeiteiro, com bico comum grande de 3 cm de diâmetro e faça tiras de 7 cm x 3 cm (deixe espaço entre elas) sobre uma fôrma untada e enfarinhada. Leve ao forno por 25 minutos, ou até dourar um pouco. Retire do forno e, com uma faca pequena, faça um pequeno furo na base do éclair. Volte ao forno por mais 2 minutos, ou até a massa ficar crocante. Retire do forno, desenforme e deixe esfriar sobre uma grade de metal.
    Recheio:
    Misture numa panela o suco e a maisena. Junte o leite, o licor, o açúcar e as raspas de laranja e cozinhe, sem parar de mexer, por 10 minutos, ou até encorpar. Despeje o creme numa tigela, cubra com filme plástico e leve à geladeira por 2 horas. A seguir, recheie o éclair a partir do furo feito na base (se preferir, use saco de confeiteiro) e decore com a calda.



    Profiteroles au chocolat

    carolina08.jpg (6309 bytes)


    Massa:
    4 ovos
    60 gramas de manteiga
    1 xícara de farinha
    3/4 de xícara de água
    pitada de sal

    Recheio:
    sorvete de creme ou de pistache


    Coloque em uma panela pequena a água, sal e manteiga. Leve ao fogo e ferva até a manteiga derreter. Retire do fogo e acrescente a farinha de uma só vez, misture bem até alisar a massa e leve ao fogo novamente, mexendo com uma colher de pau até que a massa se desprenda da panela. Retire do fogo e deixe esfriar. Coloque a massa na tigela e comece a bater com uma colher de pau. Acrescente 1 ovo e bata até o ovo estar incorporado, acrescente mais um ovo e bata até incorporar. Faça o mesmo com os ovos restantes. É importante colocar os ovos 1 a 1. Coloque a massa em um saco de confeiteiro com o bico redondo de 1 cm e vá fazendo os profiteroles em uma assadeira, deixando uma distância de 3 cm entre cada um. Para colocar a massa na assadeira faça um movimento circular com 5 cm na base e vá subindo em espiral como se fosse uma cobra enrolada. Asse por cerca de 5 minutos em forno quente, abaixe a temperatura e asse mais 15 minutos. Corte os profiteroles ao meio e recheie com sorvete de creme ou pistache. Regue com calda de chocolate.



    Profiteroles com creme de baunilha

    carolina09.jpg (8071 bytes)


    Massa:
    ½ xícara (chá) de leite
    3 colheres (sopa) de manteiga
    6 colheres (sopa) de farinha de trigo
    2 ovos levemente batidos

    Recheio:
    2 bolas de sorverte de chocolate

    Creme de baunilha:
    2 colheres (chá) de essência de baunilha
    1 xícara (chá) de leite
    3 gemas de ovo
    5 colheres (sopa) de açúcar


    Ligue o forno à temperatura alta. Massa: coloque em uma panela o leite e a manteiga e leve ao fogo. Assim que ferver, retire e junte a farinha de uma só vez, mexendo vigorosamente. Volte ao fogo e cozinhe, sem parar de mexer, até soltar do fundo da panela. Retire do fogo, transfira para uma tigela e continue a mexer até amornar. Junte os ovos, (3 colheres de sopa por vez), sem parar de bater, até obter um creme brilhante e espesso. Unte uma assadeira e, com uma colher, coloque a massa fazendo 2 profiteroles com 10 cm de diâmetro cada um, deixando espaço entre eles. Leve ao forno e asse por 45 minutos, ou até dourarem. Retire e reserve. Creme: coloque em uma panela a baunilha e o leite e leve para cozinhar. Assim que ferver, reduza o fogo e deixe por mais 3 minutos. Retire e reserve. Em uma tigela refratária, bata as gemas e o açúcar até obter um creme claro. Aos poucos, junte o leite fervente, batendo sempre. Cozinhe, em fogo baixo, sem parar de bater até obter um creme um pouco espesso. Não deixe ferver. Se ferver, retire do fogo, deixe amornar e volte ao fogo. Abra os profiteroles ao meio, recheie com o sorvete e sirva com o creme de baunilha. Decore a gosto.



    Profiteroles de café com creme

    carolina10.jpg (7144 bytes)


    Massa:
    1 e ½ xícara (chá) de leite
    ½ xícara (chá) de café em infusão
    13 colheres (sopa) de manteiga
    2 xícaras (chá) de farinha de trigo
    8 ovos

    Recheio:
    1 xícara (chá) de leite
    ½ fava de baunilha
    2 gemas
    10 colheres (sopa) de açúcar
    6 colheres (sopa) de farinha de trigo
    3 colheres (sopa) de maisena

    Cobertura:
    100 gramas de chocolate meio amargo picado


    Ligue o forno à temperatura alta. Massa: coloque em uma panela o leite, o café e 12 colheres (sopa) de manteiga. Leve ao fogo e, assim que ferver, retire e junte a farinha de trigo de uma só vez. Mexa vigorosamente até ficar homogêneo. Volte ao fogo e cozinhe, sem parar de mexer, até soltar do fundo da panela. Transfira para uma tigela e mexa até a massa amornar um pouco. Junte, aos poucos, os ovos batidos à parte e mexa até obter um creme brilhante e espesso. Transfira a massa para um saco de confeitar com bico pitanga (1 cm de diâmetro) e faça 30 bolinhas em uma assadeira de 33cm X 23cm, untada com a manteiga restante. Leve ao forno por 25 minutos, ou até as bolinhas ficarem castanhas. Retire do forno e faça um furo no meio da base de cada profiterole, deixando um oco. Volte ao forno por mais 10 minutos, ou até secar. Retire do forno e reserve. Recheio: coloque em uma panela o leite e a fava de baunilha, aberta no sentido do comprimento. Leve ao fogo e, assim que ferver, retire e deixe esfriar. Bata na batedeira por 3 minutos as gemas com oaçúcar e junte, aos poucos, a farinha de trigo e a maisena sem parar de bater. Aos poucos, misture o leite, descartando a baunilha. Volte a mistura para a panela e cozinhe em fogo baixo, sem parar de mexer, até encorpar. Retire do fogo e, assim que amornar, recheie os profiteroles. Disponha-os em uma assadeira forrada com papel manteiga. Cobertura: derreta o chocolate em banho-maria e espalhe sobre os profiteroles. Leve à geladeira por 30 minutos, ou até o chocolate endurecer.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Tudo sobre Chá
    Foi-se o tempo em que, no Brasil, os chás eram consumidos apenas para ajudar a curar desconfortoscha01.jpg (6307 bytes) intestinais, gripes e outros probleminhas médicos. A despeito da cultura de remédio natural, os chás começam a ganhar status semelhante ao do vinho no País.
    Quando foi levado da China para a Europa, a partir de 1610 - a princípio pelos holandeses e depois pelos ingleses, que difundiram a sua tradição no Ocidente -, o chá era uma bebida nobre, que custava caríssimo. Com o passar do tempo, o ritual de beber chá popularizou-se entre os europeus, sobretudo entre os ingleses.

    No Brasil, a tradição "nobre" difunde-se a passos largos.

    O chá é uma bebida estimulante e, quando bebido puro, tem quase zero de caloria. Seus principais efeitos são:

    Combater o envelhecimento das células;

    Reduzir o risco de câncer (principalmente de esôfago e estômago), doenças do coração, gastrite e derrame cerebral;

    Ajudar a fortalecer os ossos e a controlar a pressão arterial. Mas, cuidado: se consumido junto com as refeições, o chá pode diminuir a absorção de ferro. Ele tem também efeito diurético e pode provocar insônia em pessoas sensíveis à cafeína.


    A história do chá

    Existem várias lendas em torno das origens dos chás. A mais popular credita ao Imperador chinês Shencha02.jpg (6696 bytes) Nung, em 2.737 a.C. a 'descoberta' da bebida. Ele estaria fervendo água embaixo de uma árvore quando algumas folhas caíram na panela.
    Crendices à parte, a mais antiga evidência do cultivo do chá vem da China, no século 4. Naquela época, porém, as folhas não eram fervidas para beber, mas colocadas em bolos e fervidas com arroz, especiarias e nozes. Um pouco depois, as folhas da planta eram moídas e batidas em água quente. A tradição de tomar chá tal como conhecemos hoje só foi inaugurada na dinastia Ming, no século 14.

    A Inglaterra trouxe os chás chineses para o Ocidente no século 17, motivada, segundo alguns estudiosos, pela escassez de café no mercado mundial. O país, que disputava o comércio na região sul do continente asiático, obteve o monopólio da comercialização das folhas de camellia sinensis (árvore de cujas folhas são produzidas os chás verde e preto) no continente até o século 19.

    Originalmente uma bebida da elite européia, o chá se popularizou no século 18. A queda do seu preço, devido à diminuição de impostos e ao aumento das regiões produtoras de chá no mundo, tornou a bebida acessível às camadas mais populares.


    Veja a diferença entre chá e infusão

    Chás só podem ser chamados por esse nome se forem feitos a partir das folhas da Camellia Sinensis,cha03.jpg (13853 bytes) planta que dá origens aos chás preto, verde e oolongs. Ou seja, aquele chazinho de camomila que você sempre tomou não era, na verdade, um chá, mas uma infusão.
    "Sempre houve essa confusão. As pessoas tendem a considerar que tudo o que vem em saquinho e é mergulhado em água quente é chá. Mas na verdade nem 'chá' mate é chá", conta Carla Saueressig, especialista e proprietária de A Loja do Chá, em São Paulo.

    Infusões são todos os outros tipos de bebidas feitas a partir da imersão de folhas, flores e frutas em água quente.


    Conheça as áreas de cultivo do chá

    Apesar de a China ter ganhado os louros de sua origem, existem várias regiões do mundo produtorascha04.jpg (9788 bytes) de chá. Cada uma delas produz chás com qualidades específicas:
    China: apesar de ser um dos principais países produtores de chá, a China é conhecida por seus blends (misturas) de chás.

    Índia: 30% dos chás do mundo são produzidos no país. As regiões de Assam, Darjeeling e Niligri classificam os chás pretos indianos, considerados os melhores do mundo.

    Sri Lanka: as fazendas de chá substituíram as de café. Os chás do Sri Lanka são conhecidos pela leveza e sabor acentuados.

    Indonésia: país fabricante de chás de fragrância suave, usados em blends.


    Conheça os tipos e misturas de chá

    Os chás podem ser classificados em três tipos básicos: preto, verde e oolong. Todos são provenientescha05.jpg (8684 bytes) da mesma planta, a Camellia Sinensis. O que os diferencia é o processo de beneficiação da planta. Enquanto os chás pretos têm suas folhas fermentadas, os verdes são escaldados e fervidos, para garantir a preservação de sua cor. Os oolong se encaixam numa categoria intermediária. Passam pelo processo de fermentação mais brando e, por isso, têm aroma menos acentuado do que os pretos.
    Cada tipo de chá, porém, tem o que podemos chamar de subcategorias. Essa classificação pode variar de acordo com a região produtora e aromatização por qual a planta passa.

    Chás preto:

    Assam: as melhores categorias têm pontas douradas. Folhas pretas produzem chá avermelhado com sabor vivo e forte. É ideal para servir com leite.

    Ceilão: é considerado um dos melhores do mundo. Tem sabor encorpado e a fragrância delicada. Ideal para servir gelado, com leite ou limão.

    China Caravan: é um mistura de chás keemum (ver abaixo), com sabor suave. Normalmente é servido com limão.

    Darjeeling: tem aroma rico e um bouquet que lembra uvas moscatel. Pode ser servido com limão ou leite.

    Earl Grey: uma mistura de chá Darjeeling e China, é aromatizado com óleo de bergamota. Deve ser servido sem leite ou limão.

    English Breakfast: é uma mistura de chás Assam e Ceilão. Tem sabor forte e encorpado e é ideal para beber com leite.

    Formosa Oolong: um dos chás mais caros do mundo, produz aroma semelhante ao do pêssego. Normalmente é servido sem leite.

    Irish Breakfast: é uma mistura de Assam fortes. Como o próprio nome indica, é normalmente servido pela manhã, por seu sabor acentuado.

    Keemum: menos adstringente do que a maioria dos chás, tem aroma delicado e rico. É originário da China e é servido sem leite.

    Lapsang Souchong: tem aroma defumado, de alcatrão. Normalmente é bebido sem leite.


    Chá Verde


    Gunpowder: talvez o mais popular chá verde no Ocidente, tem sabor frutado.

    Jasmim: mistura de chá chinês verde e preto, é perfumado com flores de jasmim.


    Chás aromatizados estão mais populares cha06.jpg (5181 bytes)

    Chás aromatizados estão se tornando cada vez mais populares. Já existe hoje uma grande variedade em lojas especializadas. Para fabricá-los, as folhas de Camellia Sinensis são aromatizadas com óleos naturais, especiarias, flores e frutas secas.
    "Os chás aromatizados estão cada vez mais 'na moda'. O chá preto comum pode ganhar um sabor especial se acrescentado de favas de baunilha e cravo, por exemplo", diz Carla Saueressig, especialista e proprietária de A Loja do Chá, em São Paulo.


    Chá com leite pode?

    Servir chá com ou sem leite é uma dos assuntos mais controversos. Enquanto nas maiorias dos países o costume de servir chá com leite é pouco difundido, na Inglaterra a prática é quase obrigatória. Oscha07.jpg (8803 bytes) ingleses acrescentam leite em todo tipo de chá preto.
    "Não existe uma regra para isso, mas normalmente o leite não é indicado somente para chás verdes", conta a especialista Carla Saueressig, justificando que há uma explicação "química" para o acréscimo de leite aos chás.

    "Quando o leite é adicionado, os taninos imediatamente se ligam às proteínas do leite, tornando o sabor menos adstringente", explica.

    A hora de acrescentar o leite também é um assunto polêmico. Se ele é derramado na xícara primeiro, mistura-se mais facilmente ao chá. Mas adicioná-lo depois permite à pessoa controlar a quantidade ao gosto.

    O hábito de despejar o leite na xícara antes de servir o chá data do século XVII, quando xícaras de porcelana fina foram introduzidas na Inglaterra. Até então, as pessoas costumavam beber em canecas de estanho ou de cerâmica, pois acreditavam que a porcelana não agüentaria o calor da bebida.

    Chás aromatizados servidos sem leite são refrescantes. A adição de limão, que ajuda a tornar a bebida mais adstringente, era um hábito russo, introduzido na Inglaterra durante o reinado da rainha Vitória.


    Como fazer chá?

    Para aproveitar o chá e o que ele tem de melhor, vale a pena seguir umas regrinhas na hora docha08.jpg (14292 bytes) preparo:

    - Utilize o melhor chá de que você possa dispor. Existem casas especializadas que vendem chás de qualidade;

    - Encha a chaleira com água fria; água quente ou reaquecida contém menos ar dissolvido e tem sabor envelhecido e sem graça;

    - Aqueça o bule, enxaguando-o com água quente. Isso garante que a água permaneça fervente quando entrar em contato com o chá

    - Adicione 1 colher de chá ou um saquinho por pessoa. A proporção correta é uma colher de chá para 185 ml de água;

    - Quando a água estiver fervendo, despeje-a no bule. Recoloque a tampa e deixe o chá em infusão por 3 e 5 minutos (dependendo do tipo de chá, há uma variação), conforme o tamanho das folhas; folhas grandes levam mais tempo para fazer o chá do que as pequenas. Os chás liberam a cor antes do sabor, por isso não tenha pressa;

    - Sirva o chá quando estiver recém-feito, pois ele terá sabor "cozido" se for deixado no bule por mais de dez minutos. Cobrir o bule com um abafador acelera ainda mais o processo de cozimento. Para evitar o chá cozido, tire as folhas da água.


    Conheça as propriedades medicinais das infusões

    Algumas plantas, especialmente ervas podem ser preparadas em forma de chá. Além de darem mais sabor à infusão, elas têm propriedades que podem auxiliar no tratamento de doenças. Mas atenção: O uso de ervas com fins medicinais é uma prática usada há muito tempo por curandeiros e poucos chás foram cientificamente testados. Portanto, o consumo destas infusões não substitui uma visita ao médico.
    Ervas Propriedades
    Alcachofra digestivo, combate colesterol alto
    Amor-do-campo elimina corrimentos vaginais
    Amora diurético, combate pressão alta e é muito indicado para diabéticos
    Arnica ajuda no tratamento contra reumatismo e dores causadas por traumatismos
    Artemísia combate cólica menstrual
    Assa-peixe ajuda no tratamento a gripes fortes, bronquites e tosses
    Boldo-do-chile indicado para desconfortos estomacais e intestinais
    Cambará tem propriedade expectorante
    Camomila calmante, auxilia na digestão e cólicas menstruais
    Capim-cidrão ajuda a combater insônia, dores de cabeça, palpitações e gases
    Cardo-santo utilizado para tratamento auxiliar de asma e bronquite
    Carqueja disgetivo, tem ação em dietas de emagrecimento
    Casca d'anta combate problemas estomacais, é indicado contra vômitos
    Cáscara Sagrada laxante, também tem ação em dietas de emagrecimento
    Castanha-da-Índia combate má circulação, varizes e hemorróidas
    Catuaba energético, é usado como afrodisíaco
    Cavalinha diurético, é usado também para combate de hipertensão e má circulação
    Centella asiática é indicado para tratamento de celulite e gordura localizada
    Chapéu-de-couro diurético, previne gordura localizada e celulite
    Cordão-de-frade combate cólicas mesntruais
    Dente-de-leão rico em potássio, é desintoxicante
    Douradinha diurético, é usado para combater infecções na pele
    Erva-de-bicho usado para tratamento de hemorróidas e infecções urinárias
    Erva-de-bugre cicatrizante, é utilizada para combate desde úlceras e gastrites
    Erva-de-São João utilizado para reumatismos e problemas de articulação
    Erva-doce combate gases intestinais e cólicas
    Espinheira-santa usado para tratamento de gastrite e úlcera
    Eucalipto expectorante, desobstrui vias respiratórias
    Ginko-Biloba atua nos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e surgimento de doenças
    Goiabeira usado para combate de infecções na garganta e boca, e no combate incontinência urinária
    Guaco expectorante, é usado para tratamento de tosse, bronquite, resfriados
    Hortelã relaxante, atua contra azias e náuseas, estimula funções cardíacas
    Jasmim diurético, também é estimulante de funções cardíacas
    Jurubeba combate anemia e outros males provocados por disfunções do fígado
    Macela do campo antiinflamantório, atua no sistema digestivo
    Manjericão combate males provocados por disfunções do fígado e alívio de dores de cabeça
    Maracujá calmante, combate também insônia, dores de cabeça
    Melissa Calmante, também e utilizado para combate de gastrite crônica
    Porangaba diuretico, é usado como auxiliador em dietas de emagrecimento
    Quebra-pedra combate cálculos renais e infecções de vias urinárias
    Rosa Branca laxante, também combate inflamações uterinas
    Sene-folha laxante, tem função de regulador intestinal
    Sete-sangrias combate arteriosclerose, hipertensão e palpitações
    Solidônia antiinflamantório, também é usado para fazer banhos e compressas frias nos olhos
    Tomilho estimulante, é usado também para cólicas e desconfortos intestinais


    Como surgiram os saquinhos de chá cha09.jpg (5720 bytes)

    Em 1904, Thomas Sullivan, um comerciante de Nova York, inventou um saquinho de seda para enviar amostras de chá. Atualmente, os saquinhos são feitos de papel-filtro sem sabor e inodoro. Metade do chá usado nos Estados Unidos é em saquinho. Todas as principais misturas e os chás mais tradicionais estão disponíveis nessa versão. E mantêm a mesma qualidade. Isso, é claro, se a pessoa mantiver as "regrinhas" para fabricação do chá.


    Chá combina com o quê?
    Assim como os vinhos, as regras para combinar chás com refeições são bastante flexíveis.cha10.jpg (14605 bytes)
    "Na verdade não existem regras, cada um deve tomar como gosta", avisa Carla Saueressig, especialista e proprietária de A Loja do Chá, em São Paulo.

    A especialista, porém, indica chás verdes, que são mais digestivos, para quem consumiu carne vermelha ou pratos gordurosos. Misturas com ervas, flores e frutos são os recomendados para quem fez refeições à base de aves. Depois do peixe, o melhor é um blend com limão, que suaviza o paladar.

    Para chá da tarde, chás combinam com biscoitinhos, petit-fours e bolos com especiarias.


    Os benefícios do chá: bebida milenar

    As virtudes medicinais dos chás são de conhecimento milenar. Já na civilização egípcia, 1.500 anos a.C., o uso do sene, tão popular até hoje, era descrito. Devido à evolução da indústria farmacêutica nos anos 50, diminuiu-se o uso das plantas medicinais, que foram substituídas pelos medicamentos sintéticos.

    Na década de 80, o interesse pelos recursos fitoterápicos voltou a crescer, desta vez com investimentos para a pesquisa nessa área. Afinal é inegável que "as ervas podem curar" e essas soluções podem ser mais baratas e muitos eficazes.

    Contudo, não podemos esquecer de que é necessário fazer "bom uso" deste recurso. Por exemplo, o chá de pata de vaca é recomendado para melhorar o controle da glicemia em diabéticos, mas não é incomum que pacientes que necessitam de insulina apresentem complicações quando decidem seguir a sabedoria popular e suspender a insulina, adotando apenas o chá como tratamento. Outro ponto a ser ressaltado é que o chá-mate e o chá preto podem impedir a adequada absorção de ferro e cálcio (por causa da presença do tanino).

    Estes chás também contêm cafeína na sua composição. Sabemos que é fundamental hidratar nosso corpo. Uma adequada hidratação auxilia no funcionamento intestinal, na produção de enzimas digestivas, no equilíbrio hídrico de todas as células, inclusive diminuindo inchaços.

    Tomando chás, além de conseguirmos os efeitos de hidratação, podemos potencializar os benefícios com as propriedades específicas de cada planta e, ainda, ajudar o metabolismo no processo de desintoxicação por meio das catequinas, substâncias presente nos chás de ervas.


    As propriedades do Chá verde

    Dr. Filippo Pedrinola/Revista Menu

    Não podemos deixar de reservar um espaço de destaque para o chá verde, também conhecido como banchá, já que a ciência vem comprovando suas propriedades terapêuticas e cosméticas. Esse chá é rico em flavonóides, substâncias antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento celular precoce.

    A prevenção de câncer promovida pelo chá verde é atribuída aos flavonóides e às catequinas, que têm a capacidade de bloquear as alterações celulares que originam os tumores. Além de conter manganês, potássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, já que os estudos associam o consumo diário deste chá a uma diminuição dos níveis sangüíneos de LDL, que é a fração ruim do colesterol, e à melhora das condições das artérias.

    E os benefícios para a pele? Estudos recentes descobriram que o chá verde em creme melhora o sistema de defesa das células contra os raios ultravioleta do tipo B. Ao reduzir a inflamação causada por essa radiação, aumentaria a proteção contra o câncer de pele. Além disso, a planta do chá verde (Camellia sinensis) é rica em tanino, que também possui propriedades anti-sépticas e adstringentes, podendo ser indicada para limpeza de peles oleosas.

    Ainda não comentamos um efeito muito bem-vindo do chá verde. Ele é considerado termogênico, ou seja, acelera o metabolismo ajudando a queimar a gordura corporal. Confira uma versão refrescante de chá verde.


    Ervas usadas em chás com finalidade terapêutica

    Dr. Filippo Pedrinola/Revista Menu

    Seguem alguns exemplos de ervas utilizadas em chás com finalidade terapêutica:

    Chá diurético Auxilia no funcionamento dos rins, diminuindo inchaços (edemas) e, com isso, pode ajudar no controle da hipertensão arterial. Podem ser usadas as seguintes ervas:
    - chapéu-de-couro
    - rosa-mosqueta
    - folha de abacate
    - quebra-pedra
    - cavalinha

    Chá laxativo
    Auxilia no funcionamento intestinal. Podem ser usadas as seguintes ervas:

    - folhas de sene
    - jalapa
    - funcho (ou carqueja)

    Chá tranqüilizante
    Age como indutor de sono e tranqüilizante. Podemos usar:

    - folhas de melissa
    - sementes de maracujá doce
    - erva-cidreira
    - alfazema

    Chá anti-gripal
    Auxilia no alívio de quadros gripais, resfriados e como descongestionante de vias aéreas respiratórias. Podem ser usadas as seguintes receitas:

    - Aqueça 1 litro de água até ferver, desligue o fogo e adicione 6 colheres (sopa) de mel e suco de 5 limões.

    - Aqueça 1 litro de água quase até ferver. Desligue o fogo e adicione 3 colheres (sopa) de folhas de menta e 8 cravos. Abafe durante 5 minutos e passe numa peneira.

    Chá digestivo
    Favorece as secreções salivares e gástricas e o peristaltismo do tubo digestivo. Podemos utilizar:

    - sementes de erva-doce
    - cascas de laranja com canela
    - camomila
    - boldo
    Tipos de Chás
    cha11.jpg (16180 bytes)
    Blend para infusão traz pedacinhos de maçã, rosa mosqueta, flores de hibisco e de girassol e folhas de morango
    cha12.jpg (17521 bytes)
    Blend traz chás preto da Índia, Ceilão e China, e chá verde de Taiwan com pétalas de girassol,
    de jasmim e de rosas
    cha13.jpg (16609 bytes)
    Blend de chás verdes do Ceilão, Japão e Índia traz pedaços de pêssego
    cha14.jpg (23322 bytes)
    Infusão com folhas de arbusto rooi tem flores
    de hibiscos, pétalas de rosas, flores de malva
    azuis e de girassol
    cha15.jpg (18705 bytes)
    Conhecido popularmente como bacha, é um chá verde orgânico, de origem japonesa
    cha16.jpg (15594 bytes)
    Blend de chás preto da Índia, Ceilão e China, com pedacinhos de amêndoas e sabor de licor amaretto
    cha17.jpg (17309 bytes)
    Blend de chás preto da Índia e Ceilão, misturados com cravos da índia, cascas de laranja e padacinhos de baunilha
    cha18.jpg (20209 bytes)
    Blend de chás verdes da China e do Ceilão com pedacinhos de damasco, pétalas de violeta e aromas naturais
    cha19.jpg (21153 bytes)
    Chá" de frutas com flores de hibisco, pedacinhos de maça, rosa mosqueta, flores de girassol e aromatizado com pêssego e damasco
    cha20.jpg (20964 bytes)
    Chá" de frutas com pedacinhos de maçã,
    folhas de rooi e cascas de limão
    cha21.jpg (13911 bytes)
    Chá preto tradicional chinês, chamado de lapsang souchong

    Fotos de Bules

    bule01.jpg (14832 bytes)
    Bule-chaleira, chamado de samowar, traz dois compartimentos:
    o bule de cima traz chá ultraconcentrado; chaleira embaixo
    traz água, mantida quente por sistema elétrico.
    Rende 30 xícaras e é de origem russa

    bule02.jpg (17327 bytes)
    Bule tradicional marroquino é feito em prata
    bule03.jpg (13726 bytes)
    Bule chinês de porcelana
    bule04.jpg (13630 bytes)
    Bule francês também é feito em porcelana
    Fotos de Utensilios
    utensilio01.jpg (12960 bytes)
    Utensílio para chá é solução para as opções sem saquinho
    utensilio02.jpg (11260 bytes)
    Coadores evitam que as folhas do chá "cozidas"
    alterem o sabor da bebida
    utensilio03.jpg (11586 bytes)
    Modelos de coadores de chá para bules
    utensilio04.jpg (13555 bytes)
    Espremedores de limão e colheres para infusão
    Fotos de Xícaras
    xicara01.jpg (15985 bytes)
    Serviço de chá tradicional inglês
    xicara02.jpg (18980 bytes)
    Serviço de chá típico chinês
    xicara03.jpg (11398 bytes)
    Conjunto de xícaras
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Champagne
    A denominação champagne é uma appellation d'origine contrôlée (denominação de origem controlada):champanhe01.jpg (7062 bytes) é o certificado de origem do vinho. Só se deve usar três tipos de uvas na elaboração de um champagne: a Chardonnay (branca), Pinot Noir e Pinot Meunier (tintas).

    O champagne é vinificado inicialmente como vinho comum, tranqüilo, ao qual é acrescentada uma mistura chamada liqueur de tirage, formada de açúcar de cana e leveduras diluídas em vinho. A adição deste componente é que vai produzir uma segunda fermentação no vinho base, que pode ocorrer dentro da garrafa (método champenoise) ou dentro de cubas de aço inoxidável (método charmat). Esta segunda fermentação será a responsável pelo acréscimo do gás carbônico ao vinho, transformando-o em vinho espumante.

    Liqueur d'expédition: também chamado liqueur de dosage, é uma mistura de açúcar, vinho e, eventualmente, destilado de vinho, em proporções que constituem segredo industrial. Com base na quantidade de liqueur d'expédition se obtém os vários tipos: Extra brut, Brut, Demi-sec e Doux.

    Champagne extra brut entre 0 e 6 g/litro
    Champagne brut 15 g/litro
    Champagne demi-sec entre 33 e 50 g/litro
    Champagne doux (doce) acima de 50 g/litro

    Para servir um champagne deve-se ter atenção a alguns preceitos básicos. O primeiro diz respeito à temperatura, que deve se situar em torno dos 8ºC, podendo chegar a 10ºC. Para os grandes champagnes safrados pode chegar a 14ºC. Para se atingir esta temperatura, bastam cerca de 20 a 30 minutos num balde com água e gelo ou três horas de refrigerador. Não coloque seu champagne no freezer.

    As taças recomendadas são as "flutes" de cristal, por conseguirem diminuir a superfície de vinho em contato com o ar, e assim manter suas características de "perlage" por muito mais tempo.

    A "perlage" é simplesmente a coroa de espuma formada pelas bolhas de gás carbônico no topo da taça. Atenção na hora de abrir a garrafa, não permitindo o estouro da rolha, pois isto tem como conseqüência a perda das preciosas borbulhas. Abra a garrafa como um suspiro. Copos resfriados pelo próprio vinho evitam a espuma exagerada e favorecem a "perlage". Um bom champagne deve ter as fileiras de gás mais finas possíveis, subindo com força e constantemente.

    É falsa a idéia de pensar em servir o champagne durante toda refeição ou festa. O champagne é antes de tudo um vinho e devemos procurar a harmonia entre os pratos, os momentos e as pessoas.


    O nascimento das adoráveis borbulhas douradas

    A cena acontece no restaurante Maxim's de Paris, no início do século XX. Um casal está sentado lado a lado num sofá de veludo vermelho, típico da decoração deste lendário estabelecimento. Ao lado, destaca-se um imponente balde prateado sobre o qual se reflete a luz dourada das ricas luminárias. Estamos numa das casas mais badaladas de Paris. Emerge do balde o colarinho dourado inconfundível de uma garrafa de champagne.

    Olhos nos olhos, captando toda energia emitida pelo outro, eles parecem ter entrado numa outra dimensão, envolvidos num ritual de sedução. Até que ponto o clima é resultado das borbulhas euforizantes desse néctar conquistador? A alegria que o champagne proporciona torna todo ser humano mais humano, e mais sensual; a Marquesa de Pompadour (1721-1764), favorita do rei Louis XV, já dizia que deixava as mulheres mais lindas.

    Os especialistas, na sua maioria, concordam com a tese segundo a qual essa poção mágica nasceu há cerca de 360 anos, pelas mãos (e também pelo nariz) do monge enólogo Dom Pérignon (1668-1715). A verdade é que o fenômeno da "champagnização" (ação das leveduras numa segunda fermentação do vinho já pronto dentro de uma garrafa e que produz as famosas borbulhas) já havia sido observado desde a antiguidade, mas sem que se entendesse a sua causa. Nas alcovas de seu abade de Hautviller, Dom Pérignon domesticou a potência do gás e desenvolveu a técnica da chamada "assemblage" (uma vez pronto, o vinho é misturado com outros lotes de qualidade e estilos diferentes, com objetivo de se alcançar a combinação ideal), priorizando a seleção das uvas.

    Do século 17 até os tempos modernos, o prestígio do champagne sempre se manteve em ascensão, conquistando desde os súditos mais ricos da aristocracia até as cabeças coroadas - dentre estas, foi objeto da mais fervorosa admiração de ninguém menos que Napoleão Bonaparte (1769-1821) e de sua esposa Joséphine (1763-1814).

    Sem o champagne, nem pense em promover festas grandiosas. Toda comemoração importante requer a bênção das borbulhas mágicas. No que depender da tecnologia e da arte que as grandes casas envolvem na sua produção, a satisfação está garantida. Com o passar dos séculos, estas casas adquiriram um grande poder de fogo, controlando sempre a sua produção por meio de estoques reguladores (na Veuve Clicquot estão estocadas nada menos que 40 milhões de garrafas).

    O vinho sempre despertou o fascínio pelos seus efeitos e pelo glamour que o cerca. Seu preço também é digno de admiração. O verdadeiro champagne oriundo desta região francesa demarcada e superprotegida legalmente, desembarca nas lojas brasileiras a preços que impõem respeito, custando em média US$ 45 (R$ 135,00) a garrafa de 750 ml.

    Pois merece! Pergunte ao casal da nossa história se não valeu a pena. Quando se abre uma garrafa de champagne, o coração dispara, não só pelo grau de dificuldade enfrentado para remover a rolha, mas também devido à emoção que despertam essas borbulhas admiráveis.
    champanhe02.jpg (8561 bytes)
    A região de Champagne, na França, é a única
    no mundo que pode dar o nome de champagne
    aos seus espumantes. Nem mesmo outras
    regiões da França podem chamar assim seus
    vinhos espumantes.


    Algumas receitas...
    Bellini
    champanhe04.jpg (6008 bytes)


    champanhe
    suco de pêssego


    Num copo coloque uma dose de suco de pêssego e complete o restante com champanhe. Sirva a seguir.



    Coquetel de champanhe e morangos
    champanhe03.jpg (4184 bytes)


    1 garrafa de champanhe
    ½ quilos de morangos maduros
    açúcar a gosto


    Bata os morangos no liquidificador com 2 colheres (de sopa) de açúcar. Depois, peneire-os. Junte 1 copo de champanhe e misture. Leve à geladeira e, no momento de servir, junte o resto da champanhe.



    Kir royal

    champanhe05.jpg (12601 bytes)


    1 colher (sopa) de creme de Cassis
    champanhe brut gelada
    1 cereja opcional


    Coloque o creme de Cassis em um flute, acrescente a cereja se estiver utilizando e adicione o champanhe. Sirva.



    Laranja espumante

    champanhe06.jpg (7456 bytes)


    4 doses de suco de laranja gelado (200ml)
    1 dose de leite condensado (60g)
    1 colher (sopa) de hortelã picada
    4 doses de champanhe gelada (200ml)
    1 fatia de laranja para decorar


    Bata no liquidificador o suco de laranja, o leite condensado e a hortelã, até obter uma mistura homogênea. Transfira para uma jarra e acrescente a champanhe. Despeje a bebida em um copo, decore com a fatia de laranja e sirva em seguida. Se preferir, adicione cubos de gelo.



    Zabaione ao champanhe

    champanhe07.jpg (4222 bytes)


    15 gemas
    12 colheres (sopa) de açúcar
    9 colheres (sopa) de champanhe


    Bata as gemas e o açúcar na batedeira por 5 minutos, ou até formar um creme esbranquiçado. Junte o champanhe e bata por mais 1 minuto. Transfira para um refratário e apóie-o em uma assadeira com água. Leve ao fogo alto por 10 minutos. Retire, deixe esfriar e sirva gelado com a Torta de Maçã.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Cheesecake
    A origem da cheesecake

    Relatos históricos dão conta de que a cheesecake foi servida na Grécia antiga durante os Jogos Olímpicos na Ilha de Delos em 776 a.C. Dá para imaginar um "atleta" comendo um pedação decheesecake01.jpg (12646 bytes) cheesecake de framboesa antes da prova dos 100 metros?
    Com a conquista da Grécia pelos romanos, o segredo desta iguaria mudou de mãos. Diz-se que os romanos ofereciam cheesecake aos seus Deuses para acalmá-los. E assim foi se espalhando até chegar aos cadernos de receitas de nossas avós.

    O ingrediente essencial da cheesecake é, obviamente, o queijo. Porém, vários são os tipos encontrados em receitas através dos tempos. O queijo cremoso, o queijo Francês Neufchâtel, o cottage e a ricota. O mais famoso e mais utilizado nos dias de hoje é o primeiro deles. Em 1872, um leiteiro americano tentando recriar o queijo Neufchâtel, acabou chegando ao cream cheese.

    Existem milhares de receitas de cheesecake por aí. Quando falamos em receitas, não queremos dizer apenas quantidades de ingredientes diferentes. O que mais impressiona é a variedade de ingredientes que podem ser acrescentados à massa básica de queijo, à sua base crocante e à cobertura, sem que seja descaracterizado o sabor delicioso do queijo.


    Informações técnicas sobre as cheesecakes

    A receita mais tradicional que podemos encontrar, a mãe de todas as outras e o ponto de partida para nossas viagens criativas, é aquela que começa com o queijo cremoso misturado com açúcar e ovos,cheesecake03.jpg (9793 bytes) colocado sobre uma base de bolachas e levado ao forno; sendo então coberto por uma deliciosa geléia tão logo esfrie.

    Entretanto, para que a mágica aconteça, existem alguns pontos importantes a serem observados e seguidos, que devem ser levados à risca para a perfeita execução da cheesecake, ou seja:

    O queijo deve ser retirado da geladeira com pelo menos 1 hora de antecedência, para que sua textura fique bem macia, de fácil manuseio. Tente utilizar o melhor queijo que puder encontrar, pois ele é a alma da receita. Quando levar à batedeira, faça-o por pelo menos 10 minutos, a fim de homogeneizar o creme. Quanto mais macio e liso, melhor o resultado.

    O forno é um outro capítulo importante. Como a estrutura do bolo é dada pelos ovos que são acrescentados à massa, uma temperatura muito alta de forno fará com que as proteínas das gemas e claras se coagulem muito rapidamente, fazendo com que a textura fique dura e granulada. O ideal é assá-lo em forno muito baixo e a seco (100°C), ou a 160°C em banho-maria. Se você tiver tempo, tente assar a 100°C. Vai demorar umas 4 horas, mas o resultado é surpreendente.

    Não abra a porta do forno enquanto o bolo assa. O vapor criado pelos líquidos da massa e/ou do banho-maria vão escapar e a superfície do bolo vai rachar.

    A sua cheesecake estará pronta quando parecer firme, porém ainda balançar ligeiramente no centro. Não deixe que fique totalmente firme no forno. Se isso acontecer, quando a cheesecake esfriar e contrair, vai rachar bem no meio.


    Criatividade nos ingredientes da cheesecake

    A receita básica da cheesecake admite muita criatividade. A seguir, confira algumas dicas de como se podem criar variações deliciosas.
    cheesecake02.jpg (7908 bytes)
    Base crocante:
    A receita básica utiliza bolachas tipo "maisena" e manteiga, porém você pode modificá-la com coco ralado; bolacha cream cracker com especiarias moídas; granola; bolachas tipo champanhe ou de chocolate etc; cereais matinais e nozes de todos os tipos.

    Recheio:
    Acrescente o sabor que quiser ao seu queijo, como leite de coco; chocolate em pedaços; bebidas alcoólicas, como licores; pedaços de frutas (que não soltem líquido); doce de leite; raspas de limão ou de laranja e café.

    Cobertura:
    Tente sempre cobrir a sua cheesecake com alguma coisa complementar ao sabor do recheio, como:

    recheio de canela - cobertura de maçãs

    recheio de café - cobertura de chocolate Ou o mesmo sabor, porém mais acentuado:

    recheio de framboesas - cobertura de geléia de amoras
    Deliciosos cheesecakes - Variações
    Cheesecake sem forno
    cheesecake04.jpg (14035 bytes)


    Creme de "cream cheese":
    12 gramas de gelatina
    500 gramas de cream cheese
    50 gramas de açúcar de confeiteiro
    3 gramas de essência de baunilha
    80 gramas de gemas
    90 gramas de açúcar refinado
    500 gramas de creme de leite batido

    Cobertura:
    calda que preferir


    Numa tigela, hidrate a gelatina em 60 gramas de água e reserve. Bata na batedeira o cream cheese com o açúcar de confeiteiro e a baunilha até ficar homogêneo. Retire e reserve. Coloque as gemas numa outra tigela da batedeira. Numa panela, ferva o açúcar refinado com 80 gramas de água. Tão logo atinja a temperatura de 120°C, despeje sobre as gemas, com a batedeira em funcionamento. Deixe bater até esfriar. Incorpore a gelatina dissolvida às gemas e, em seguida, a mistura de cream cheese reservada e finalmente adicione o creme de leite batido e misture. Distribua nas fôrmas, cubra com a geléia de sua preferência e leve ao freezer. No momento de servir, regue com a calda que preferir.


    Cheesecake de cappuccino
    cheesecake05.jpg (25538 bytes)


    Recheio:
    1 xícara (chá) de creme de leite
    2 xícaras (chá) de leite

    1 xícara (chá) de açúcar para o recheio, mais 2 colheres (sopa) para a cobertura
    5 colheres (sopa) de margarina para a massa, mais 2 colheres (sopa) para a cobertura

    Cobertura:
    2 colheres (sopa) de chocolate em pó

    Massa:
    2 xícaras (chá) de bolacha maisena moída

    Recheio:
    gelatina em pó sem sabor e incolor

    Massa:
    1 colher (chá) de canela em pó

    Recheio:
    4 colheres (sopa) de cappuccino
    3 xícaras (chá) de ricota amassada


    Massa: misture em uma tigela os biscoitos, a margarina (reserve 1 colher de sopa) e a canela até obter uma massa úmida. Forre com a massa o fundo e as laterais de uma fôrma de aro removível com 21 cm de diâmetro untada com a margarina. Pressione bem com as pontas dos dedos e leve à geladeira por 30 minutos, ou até ficar firme. Recheio: Dissolva a gelatina de acordo com as instruções da embalagem e coloque no liquidificador. Junte o leite, o cappuccino, o açúcar, o creme de leite, a ricota e bata até obter uma mistura cremosa. Despeje sobre a massa e leve à geladeira por 3 horas, ou até o recheio endurecer. Cobertura: em uma panela, coloque a margarina, o chocolate, o açúcar e 2 colheres (sopa) de água. Assim que ferver, retire do fogo, deixe esfriar e regue o cheesecake.



    Cheesecake light de abacaxi com calda de amora

    cheesecake06.jpg (12919 bytes)


    Massa:
    1 pacote de biscoito maisena
    6 colheres (sopa) de adoçante em pó para culinária
    5 colheres (sopa) de margarina light

    Recheio:
    ½ abacaxi médio picado em pedaços médios
    3 colheres (sopa) de gelatina diet em pó sabor abacaxi
    1 e ½ xícara (chá) de cream cheese
    adoçante em pó a gosto

    Calda:
    200 gramas de amora fresca ou congelada
    4 colheres (sopa) de açúcar


    Ligue o forno à temperatura média. Massa: bata os biscoitos no processador até obter uma farofa bem fina. Acrescente o adoçante e 4 colheres (sopa) de margarina e bata até obter uma massa homogênea. Com a margarina restante, unte uma assadeira de aro removível de 20 cm de diâmetro. Forre o fundo da assadeira com a massa e leve ao forno por 15 minutos, ou até a massa dourar. Retire do forno e reserve. Recheio: coloque numa panela o abacaxi, leve ao fogo e cozinhe por 10 minutos, ou até ficar macio. Retire do fogo e reserve. Dissolva a gelatina numa tigela com 4 colheres (sopa) de água fervente e coloque no processador. Junte o abacaxi, o cream cheese e o adoçante. Bata por 2 minutos e despeje sobre a massa. Leve à geladeira por 4 horas, ou até ficar firme. Calda: coloque numa panela as amoras, o açúcar e 5 colheres (sopa) de água. Leve ao fogo baixo e cozinhe até a calda encorpar. Retire do fogo e leve para gelar por 4 horas. No momento de servir, desenforme o cheesecake, corte em pedaços e sirva com a calda de amoras. Se preferir, decore com folhas de hortelã.




    Cheesecake de hortelã
    cheesecake07.jpg (14178 bytes)


    Recheio:
    1 xícara (chá) de leite
    1 xícara (chá) de hortelã picada
    4 colheres (sopa) de açúcar

    Massa:
    6 colheres (sopa) de manteiga

    Recheio:
    2 colheres (sopa) de suco de limão

    Massa:
    150 gramas de bolacha maisena

    Para decorar:
    calda de morango e folhas de hortelã

    Recheio:
    1 pacote de gelatina incolor sem sabor
    2 xícaras (chá) de cream cheese


    Massa: passe os biscoitos no processador até obter uma farofa. Transfira os biscoitos batidos para uma tigela, coloque 5 colheres (sopa) de manteiga e 3 colheres (sopa) de água. Misture até obter uma massa homogênea. Forre com a massa o fundo e as laterais de uma fôrma de aro removível de 23 cm de diâmetro, untada com a manteiga restante. Leve para gelar por 30 minutos, ou até a massa ficar firme. Recheio: coloque no liquidificador o cream cheese, o leite, a gelatina, dissolvida de acordo com as instruções da embalagem, o suco de limão, a hortelã e o açúcar. Bata por 2 minutos ou até obter um creme. Retire e despeje sobre a massa resfriada, nivelando-a. Volte à geladeira e deixe por mais 4 horas, ou até ficar firme. Desenforme e decore a gosto. Se preferir, sirva com calda de morango.


    Cheesecake de limão e laranja

    cheesecake08.jpg (14315 bytes)


    Massa:
    150 gramas de biscoito maisena moído
    5 colheres (sopa) de margarina light

    Recheio:
    1 sachê de gelatina em pó sabor e de cor verde
    3 colheres (sopa) de suco de limão
    1 xícara (chá) de adoçante próprio para culinária
    300 gramas de queijo branco light
    1 pote de iogurte natural desnatado
    1 xícara (chá) de suco de laranja
    2 colheres (sopa) de raspas de casca de limão


    Massa: coloque numa tigela os biscoitos, a margarina derretida e 1 colher (sopa) de água e misture até obter uma massa homogênea. Forre o fundo de uma fôrma de aro removível de 25 cm de diâmetro com a massa e deixe na geladeira por 30 minutos. Recheio: coloque numa tigela refratária a gelatina e o suco de limão. Deixe hidratar por 4 minutos e leve ao fogo, em banho-maria, até a gelatina dissolver. Retire do fogo e reserve. Bata no processador o adoçante com o queijo, o iogurte e o suco de laranja. Junte a gelatina e as raspas de limão. Bata por mais alguns segundos no processador e despeje a mistura sobre a massa. Leve à geladeira por mais 2 horas, ou até o recheio ficar firme. Na hora de servir, corte o cheesecake em fatias, ou modele com um aro. Decore com raspas de limão e fatias de laranja.



    Cheesecake de chocolate
    cheesecake09.jpg (24971 bytes)


    250 gramas de bolacha maria
    8 e ½ colheres (sopa) de manteiga
    300 gramas de chocolate meio amargo
    2 ovos
    10 colheres (sopa) de açúcar
    1 colher (chá) de essência de baunilha
    500 gramas de ricota peneirada
    açúcar de confeiteiro
    morangos


    Passe os biscoitos no processador, até obter um pó. Acrescente a manteiga (reserve 1 colher de sopa) amolecida e bata até obter uma mistura homogênea. Distribua a mistura em uma fôrma de aro removível de 24 cm de diâmetro forrada com papel-manteiga e untado com a manteiga reservada e aperte a mistura com o dorso de uma colher para formar uma base bem compacta. Ligue o forno à temperatura média. Coloque o chocolate em pedaços para derreter em banho-maria. Em uma tigela, bata as gemas com o açúcar e a baunilha, junte a ricota e, aos poucos, o chocolate derretido, mexendo sempre. Por último, incorpore as claras, batidas em neve com sal, mexendo delicadamente. A seguir, despeje a mistura na fôrma. Leve ao forno médio por cerca de 1 hora, ou até que o recheio fique firme. Retire, deixe amornar e leve à geladeira, até ficar firme. No momento de servir, desenforme e polvilhe com o açúcar de confeiteiro. Decore com os morangos.



    Cheesecake de limão

    cheesecake10.jpg (15850 bytes)


    Massa:
    150 gramas de biscoito maisena triturado
    5 colheres (sopa) de manteiga derretida

    Recheio
    3 colheres (sopa) de suco de limão aquecido
    2 colheres (chá) de gelatina em pó pó incolor e sem sabor ou 2 colheres (sopa) de gelatina diet sabor limão (10g)
    2 xícaras (chá) de queijo branco light picado
    1 pote (200 g) de iogurte desnatado
    ½ xícara (chá) de leite desnatado
    3 colheres (sopa) de raspas de casca de limão
    raspas de casca de limão para decorar


    Massa: coloque os biscoitos numa tigela, junte a manteiga e 3 colheres (sopa) de água. Misture bem até obter uma massa homogênea. A seguir, forre com a massa o fundo de 10 assadeiras, de 8 cm de diâmetro cada uma. Ou use uma assadeira de aro removível de 25 cm de diâmetro. Deixe na geladeira por 30 minutos, ou até ficar firme. Recheio: misture numa tigela pequena o suco de limão com a gelatina. Coloque no processador, junte o queijo, o iogurte e o leite e bata até ficar homogêneo. Misture as raspas de limão e espalhe sobre a massa gelada. Leve à geladeira por mais 2 horas, ou até o recheio ficar firme. Decore com raspas de limão.



    Cheesecake de laranja
    cheesecake11.jpg (17670 bytes)


    Massa:
    100 gramas de biscoito maisena
    4 colheres (sopa) de manteiga

    Recheio:
    1 envelope de gelatina sem sabor e incolor
    500 gramas de queijo cottage
    ½ xícara (chá) de leite desnatado
    ½ xícara (chá) de suco de laranja
    1 colher (sopa) de adoçante para culinária
    5 colheres (sopa) de raspas de laranja
    2 laranjas descascadas para decorar


    Massa: em uma panela, derreta a manteiga e reserve. Parta os biscoitos ao meio e bata no liquidificador até obter uma farofa. Transfira para uma tigela, junte a manteiga, 1 colher (sopa) de água e misture bem até obter uma farofa úmida. Forre com a massa o fundo de uma fôrma de aro removível de 23 cm de diâmetro e leve à geladeira por 30 minutos, ou até ficar firme. Recheio: dissolva a gelatina de acordo com as instruções da embalagem e reserve. Bata no liquidificador o queijo cottage, o leite, o suco de laranja e o adoçante até obter uma mistura homogênea. Em seguida, acrescente a gelatina dissolvida e as raspas de laranja e bata por mais alguns segundos. Despeje o recheio sobre a massa e leve à geladeira por mais 3 horas, ou até endurecer. Decore a torta com a laranja cortada em rodelas. Se preferir, decore com raspas de laranja.



    Cheesecake de framboesa

    cheesecake12.jpg (10918 bytes)


    Massa:
    2 pacotes de biscoitos maisena triturados
    ½ xícara (chá) de manteiga
    4 colheres (sopa) de polpa de framboesa congelada

    Recheio:
    1 envelope de gelatina em pó sem sabor e incolor
    suco e raspas de 1 limão médio
    2 xícaras (chá) de cream cheese
    1 xícara (chá) de iogurte natural integral
    10 colheres (sopa) de açúcar

    Calda:
    1 xícara (chá) de framboesa congelada
    ½ xícara (chá) de açúcar
    raspas de limão para decorar


    Massa: coloque numa tigela os biscoitos, a manteiga e a framboesa diluída em 6 colheres (sopa) de água. Misture com as pontas dos dedos até obter uma massa homogênea. Com a massa, forre o fundo de uma fôrma de aro removível, de 25 cm de diâmetro. Cubra com filme plástico e leve à geladeira. Recheio: coloque na batedeira a gelatina, dissolvida conforme as instruções da embalagem, o suco e as raspas de limão, o cream cheese, o iogurte e o açúcar. Bata por 5 minutos e despeje sobre a massa. Leve à geladeira por 3 horas, ou até o recheio ficar consistente. Calda: coloque a framboesa, o açúcar e ½ xícara (chá) de água numa panela. Leve ao fogo baixo e cozinhe, sem mexer, por 3 minutos, ou até formar uma calda rala. Deixe esfriar e espalhe sobre o bolo. Deixe na geladeira por mais 30 minutos. Desenforme o cheesecake e sirva com raspas de limão.



    Cheesecake de baileys

    cheesecake13.jpg (10919 bytes)


    Base de bolacha de chocolate:
    100 gramas de manteiga derretida e fria
    200 gramas de bolacha de chocolate recheada (aquela bem preta)

    Recheio:
    200 gramas de açúcar
    1 quilo de cream cheese
    350 gramas de ovos
    5 gramas de essência de baunilha
    100 gramas de baileys (Irish Cream)
    100 gramas de bolacha de chocolate recheada (aquela bem preta)
    creme chantilly e bolacha de chocolate recheada para decorar


    Base: derreta um pouco de manteiga e pincele o interior de uma fôrma redonda. Coloque um círculo de papel-manteiga no fundo da fôrma e reserve. Numa tigela, misture a manteiga com a bolacha recheada moída até ficar homogêneo e espalhe no fundo da fôrma. Coloque uma fôrma de diâmetro menor dentro da fôrma e pressione para compactar a crosta. Reserve. Ligue o forno à 175°C. Recheio: coloque o açúcar e o cream cheese na batedeira e bata em velocidade baixa por 2 minutos. Desligue a batedeira, raspe as laterais e o batedor com uma espátula e bata novamente, em velocidade média, por mais 5 minutos. Acrescente, então, os ovos e a baunilha aos poucos, aguardando a total incorporação dos ingredientes a cada adição. Quase no final, junte o licor e bata por mais 30 segundos. Coloque a mistura na fôrma por cima das bolachas moídas. Leve ao forno, em banho-maria, por cerca de 45 minutos, ou até que o recheio esteja firme, porém balançando ligeiramente. Retire do forno, deixe esfriar por 2 horas e leve à geladeira por 24 horas. Na hora de decorar, incorpore licor ao creme chantilly e decore o cheesecake. Separe as duas partes de algumas bolachas e raspe o recheio. Divida-as ao meio, cuidadosamente para não racharem e use para decorar o cheesecake.



    Cheesecake de morango

    cheesecake14.jpg (20568 bytes)


    Recheio:
    ½ xícara (chá) de creme de leite
    1 e ½ xícara (chá) de açúcar
    2 ovos
    1 colher (sopa) de suco de limão
    1 colher (sopa) de raspas de limão
    2 xícaras (chá) de morangos para o recheio, mais 2 xícaras (chá) de morangos partidos ao meio para a cobertura
    2 e ½ xícaras (chá) de cream cheese

    Massa:
    4 colheres (sopa) de manteiga
    ½ xícara (chá) de castanha de caju torrada
    3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
    1 pacote de bolacha maria
    1 pitada de gengibre em pó


    Massa: bata no processador a bolacha, a castanha, o açúcar e o gengibre, até obter uma farofa. Transfira para uma tigela, junte a manteiga (reserve 1 colher de sopa) e misture com as pontas do dedos até a farofa ficar úmida. Espalhe a massa no fundo e nas laterais de uma fôrma de aro removível com 23 cm de diâmetro, untada com a manteiga reservada. Reserve. Ligue o forno à temperatura média. Para o recheio, misture o creme de leite com o suco de limão e reserve. Bata na batedeira o cream cheese, o açúcar e as raspas de limão por 4 minutos, ou até obter um creme. Junte, aos poucos, a mistura de creme de leite e os morangos, sem parar de bater. Por último, junte os ovos, um a um, batendo sempre, por mais 5 minutos. Distribua o recheio sobre a massa. Leve ao forno por 40 minutos, ou até as bordas ficarem firmes. Desligue e deixe o cheesecake amornar dentro do forno. Retire do forno e leve à geladeira por 2 horas. A seguir, desenforme-o. Cobertura: distribua os morangos sobre o bolo, formando uma cascata.



    Cheesecake de amora
    cheesecake15.jpg (11113 bytes)


    3 xícaras (chá) de flocos de milho
    2 colheres (sopa) de creme vegetal light
    2 colheres (chá) de gelatina em pó incolor e sem sabor
    200 de queijo-de-minas sem gordura
    150 gramas de cream cheese light
    2 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó forno e fogão

    Cobertura:
    200 gramas de amoras congeladas
    2 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó forno e fogão


    Massa: coloque os flocos de milho no processador, aperte a função pulsar e bata por 30 segundos, ou até obter uma farofa grossa. Reserve. Leve ao fogo uma panela com o creme vegetal (reserve 2 colheres de chá) e 3 colheres (sopa) de água até ferver. Retire do fogo, junte os flocos de milho e mexa até ficar homogêneo. Com o creme vegetal reservado, unte 8 assadeiras de 6 cm de diâmetro cada uma (ou uma assadeira de fundo removível de 20 cm de diâmetro). Forre o fundo com a massa e reserve. Recheio: numa tigela refratária hidrate a gelatina em 3 colheres (sopa) de água por 3 minutos. Em seguida, leve ao fogo em banho-maria por 4 minutos, ou até a gelatina dissolver. Retire do fogo, despeje no liquidificador e junte o queijo, o cream cheese e o adoçante. Bata até obter um creme e despeje sobre a massa. Cubra a assadeira com filme plástico e leve à geladeira por 4 horas, ou até a gelatina ficar firme. Cobertura: coloque numa panela as amoras e o adoçante, tampe a panela e leve ao fogo por 4 minutos. Retire do fogo e leve para gelar. Desenforme o cheesecake, disponha nos pratos e sirva com a calda de amoras.



    Cheesecake com calda de pitanga

    cheesecake16.jpg (13969 bytes)


    Massa:
    3 xícaras (chá) de granola
    ½ xícara (chá) de manteiga

    Recheio:
    5 ovos médios
    450 gramas de cream cheese
    ½ xícara (chá) de creme de leite fresco
    10 colheres (sopa) de açúcar
    1 colher (sopa) de suco de limão

    Calda:
    200 gramas de polpa de pitanga congelada
    4 colheres (sopa) de açúcar
    raspas de casca de limão para decorar


    Ligue o forno à temperatura média. Bata no liquidificador a granola até obter uma farofa fina. Despeje numa tigela, junte a manteiga (reserve 3 colheres de chá) e 3 colheres (sopa) de água. Misture com a ponta dos dedos até obter uma massa homogênea. Reserve. Com a manteiga reservada, unte uma fôrma redonda de aro removível de 20 cm de diâmetro. Com a massa, forre o fundo da assadeira e leve ao forno por 8 minutos, ou até a massa ficar levemente dourada. Recheio: bata os ovos na batedeira por 5 minutos, ou até dobrar de volume. Junte o cream cheese, o creme de leite, o açúcar e o suco de limão. Bata por mais 15 minutos, ou até obter um creme bem fofo. Despeje sobre a massa e leve ao forno baixo por 40 minutos, ou até a massa dourar e o recheio ficar um pouco firme. Desligue o fogo e deixe no forno por mais 30 minutos. A seguir, retire do forno e leve à geladeira por 3 horas, ou até ficar firme.
    Calda:
    Numa panela, coloque a pitanga, o açúcar e ½ xícara (chá) de água e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 15 minutos, ou até obter uma calda levemente encorpada. Retire do fogo e leve para gelar. Desenforme o cheesecake e sirva com a calda de pitanga.

    Dicas:
    A massa do cheesecake, que nessa receita ganhou uma criativa versão com granola, pode ser preparada com biscoitos esmigalhados ou pão esfarelado.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Chocolates
    Variedades mais comuns de chocolate

    Os principais componentes do chocolate são a massa de cacau e a manteiga de cacau, uma gordurachocolate01.jpg (52090 bytes) leve e amarelada. Os diferentes tipos de chocolate contêm proporções variadas destes ingredientes: açúcar, estabilizantes, flavorizantes e, eventualmente, leite em pó e/ou condensado.

    Os melhores chocolates contêm uma elevada proporção tanto de massa de cacau como de manteiga de cacau. Como os diferentes tipos de chocolate produzem resultados diversos na culinária, é importante usar o tipo especificado na receita.

    Variedades mais comuns:

    Chocolate ao leite: nesse tipo de chocolate o leite em pó e/ou condensado substitui parte da massa de cacau, resultando num sabor mais suave. É mais sensível ao calor e, portanto, um pouco mais difícil de ser trabalhado. Para obter um sabor menos doce, o mais adequado é misturar um pouco de chocolate meio amargo.

    Chocolate amargo: apresenta um elevado teor de massa de cacau e de manteiga de cacau e não contém açúcar.

    Chocolate meio amargo: apresenta um elevado teor de massa de cacau e de manteiga de cacau e pouco açúcar.

    Chocolate branco: não contém massa de cacau, mas apenas manteiga de cacau, açúcar e leite em uma proporção variada, dependendo da marca.

    Chocolate de cobertura: tem alto teor de manteiga de cacau, tornando-o muito liso e brilhante. É encontrado nas variedades ao leite, meio amargo, branco e amargo. É o mais apropriado para o preparo de bombons e decorações, já que derrete facilmente e produz muito brilho. A quantidade de massa de cacau, manteiga de cacau, açúcar e flavorizantes varia conforme a marca.

    Chocolate em pó: trata-se da fava do cacau, reduzida a pó, do qual foi extraída boa parte da manteiga de cacau e adicionado o açúcar. É usado como ingrediente nas receitas, mas pode ser empregado para polvilhar bolos e sobremesas. Já o cacau é como o chocolate em pó, porém sem a adição de açúcar e com teor de manteiga de cacau muito baixo (cerca de 11%). Também é usado em culinária e proporciona um sabor mais acentuado de chocolate.


    Como avaliar o chocolate

    O chocolate deve ser avaliado a partir de cinco itens: apresentação, aroma, tato, percepção e sabor.chocolate02.jpg (13771 bytes) Aprenda mais.

    Apresentação
    A cor deve ser uniforme e não necessariamente escura. A superfície deve ser homogênea e brilhante. O chocolate deve ser fácil de partir, mas se estilhaçar é sinal que está muito seco. Se, ao contrário, resistir ao ser partido, significa que é gorduroso.

    Aroma
    Deve ser levemente adocicado, mas não excessivamente doce.

    Tato
    O chocolate de boa qualidade já começa a derreter quando segurado com as mãos.

    Percepção na boca
    O chocolate de melhor qualidade deve ficar bem fino na boca, liso (sem sinal de granulosidade) e deve derreter rapidamente.

    Sabor
    O sabor básico é um amargor e um resíduo (bem longe) de ácido. Uma pequena pitada de sal é percebida, o que ajuda a liberar os aromas de cacau.


    Temperagem do chocolate

    A temperagem do chocolate é que dá a temperatura ideal, ou seja, o ponto certo para que possamos trabalhar com o chocolate. E é muito fácil de fazer. Tudo o que você precisa é de chocolate. Use a quantidade que quiser.

    Raspe o chocolate com uma faca serrilhada. Coloque as raspas num recipiente resistente ao calor. Leve ao fogo uma panela com água pela metade. Deixe atingir 50ºC ou, então, quando aparecerem bolhinhas de fervura no fundo da panela. Desligue o fogo.

    Coloque o recipiente com o chocolate em banho-maria quando o vapor da água desaparecer por completo. Dexe-o, sem mexer, por 5 minutos. Retire do banho-maria. Misture com uma colher de plástico resistente, de cabo comprido, até conseguir uma massa homogênea. Despeje 2/3 da mistura sobre uma pedra de mármore bem seca.

    Com o auxílio de uma espátula larga de plástico, mexa bem até obter uma consistência semelhante à de maionese. Para saber se o chocolate está na temperatura ideal, faça o teste labial. Embeba um palito no chocolate e encoste-o nos lábios. Ele deverá estar morno ou quase frio. Recoloque a mistura no recipiente contendo o chocolate restante e mexa lentamente. Utilize a seguir.


    Os nutrientes do cacau

    O cacau em pó é obtido das sementes que ficam na polpa de grandes frutos. Esses são extraídos,chocolate03.jpg (21529 bytes) torrados, descascados e então se obtêm os grãos de cacau de formas irregulares. Estes grãos, que se compõem aproximadamente em sua metade de banha de cacau, são moídos até conseguir uma pasta de cacau e dela se obtém o cacau em pó ou o chocolate.

    Para conseguir cacau em pó se extrai uma parte da gordura de cacau e se mói e para fazer o chocolate, se mistura a pasta de cacau com açúcar, gordura de cacau e aromas.

    O chocolate é originário do México. Foram os maias que começaram a cultivar o cacau há mais de 2000 anos. Usavam suas sementes como alimento e também como moeda. Uma antiga lenda mexicana conta que um jardineiro celestial foi o que, ao abandonar o Paraíso, trouxe para a terra as sementes do cacau.

    Os mexicanos preparavam uma bebida chamada "xocolatl" com uma pasta de grãos tostados e moídos que os espanhóis introduziram na Europa em 1520. Esta bebida era bastante azeda por isso se acrescentava açúcar, e a pasta costumava conter uma mistura de especiarias como baunilha e canela.

    Também os indígenas das selvas virgens do Yucatán e da Guatemala torravam os grãos de cacau em um recipiente de barro, trituravam-nos com pedras e misturavam o pó com pimentão picante e pétalas de flores aromáticas; depois, aqueciam a massa obtida até moldá-la em forma de tabletes e as dissolviam em água quente.

    Conselhos de compra e conservação
    Quando comprarmos chocolate devemos observar que não tenha amolecido, sua superfície deve ser lisa e homogênea. Qualquer deformidade da vasilha, amolecimento ou presença de manchas de chocolate no exterior da vasilha é motivo para rejeitar o produto. Deve apresentar uma cor, cheiro e sabor próprio do tipo de chocolate.

    O de boa qualidade deve ser amargo, marrom brilhante e se quebrar com facilidade. Sua qualidade está relacionada a seu menor conteúdo de açúcar, segundo os especialistas. Quanto maior for o conteúdo em gordura de cacau, melhor.

    Não deve se confundir com o "sucedâneo de chocolate" que, embora de aspecto parecido, ao contrário do chocolate, ao invés de gordura de cacau leva outras gorduras vegetais.

    A temperatura ideal de conservação está entre os 5° e os 15° C em um lugar fresco, escuro e seco. Se não se vai consumir de maneira imediata se pode conservar na geladeira por até 6 meses. Também se pode congelar, conservando bem seu sabor, mas ao descongelá-lo costuma apresentar uma mudança de cor na superfície.

    Propriedades nutricionais
    O chocolate é muito nutritivo: aporta um pouco de proteína, carboidratos e alguns minerais. Por seu conteúdo em fibra, ajuda a tirar o apetite, exercendo um efeito saciante. Reforça o sistema imunológico e melhora a agilidade mental. Eleva os níveis de serotonina e endorfina, provocando uma sensação relaxante e de bem-estar.

    Seu consumo aumenta a capacidade de aprendizado e ajuda a manter o fluxo de energia, o que se mostra muito beneficente durante a infância. O chocolate contém polifenoles, uma substância antioxidante que têm um efeito benificente na prevenção de doenças cardiovasculares e no fortalecimento do sistema imunológico.
    Os lados bom e ruim do chocolate

    Entre os pecados alimentares, o chocolate é dos mais comuns. São poucos os mortais que resistem a um pedacinho desse manjar marrom ou branco. Mas você deve resistir à tentação e pisar no freio quando for atacar uma barrinha.

    Mas veja bem, como em tudo na vida, o consumo de chocolate também exige bom senso. Além do óbvio efeito negativo nas dietas de emagrecimento (100 gramas de chocolate ao leite tem cerca de 500 calorias), o chocolate consumido em excesso pode causar problemas intestinais e, em alguns casos, agravar problemas de pele como a acne.

    Nem só de males está cercado o chocolate. Pelo contrário. Essa guloseima, quando consumida sem exageros ou aplicada em tratamentos estéticos, tem vários aspectos nutricionais e estéticos a serem ressaltados, além do principal deles, que é o de satisfazer o desejo desenfreado dos chocólatras.


    Gostoso, nutritivo e gorduroso

    Com forte poder energético, o chocolate cai bem na dieta dos atletas, principalmente quando eles precisam repor energias com uma certa rapidez. A nutricionista Alessandra Caviglia faz a lista de nutrientes dessa guloseima: "O chocolate é rico em vitaminas A, B, C e D, minerais como potássio, sódio e ferro."

    Mas esses nutrientes todos não lhe conferem carta branca para encher a sua dieta de chocolate. No topo dessa tabela nutricional está a gordura (entre 30 e 40%) e o açúcar. A nutricionista Selva Fierro, especialista em gastronomia e comidas leves, diz que "Todo o alimento que possui quantidades relevantes de açúcar ou gordura produzem malefícios incalculáveis à saúde e podem vir acompanhados de dores de cabeça, enjôos, erupções na pele, entre outros".

    Numa dieta saudável, o consumo de chocolate deve ficar em vinte gramas diários, o equivalente a um bombom sonho de valsa, que tem cerca de 115 calorias. "Comer mais de 100 gramas é exagero", alerta a nutricionista Alessandra Caviglia.


    O chocolate dietético está liberado?

    Quem pensa que o chocolate dietético equivale a um passe livre para se esbaldar no doce está muito enganado: a versão diet tem praticamente a mesma quantidade de calorias do chocolate comum. A única diferença é que, em vez de açúcar, ele tem adoçante. A porção de gorduras é a mesma.

    Sendo assim, ele é indicado para os diabéticos, mas não para quem quer perder peso. Não existe chocolate com a taxa de gordura reduzida, por isso, se você quer perder peso, abra mão do doce em nome da silhueta e da saúde.


    Chocolate dá prazer e pode sim beneficiar a pele

    Há vários séculos, os astecas, que habitavam a área correspondente ao atual México, já consideravam o chocolate mais que um alimento. "Diz a lenda que as sementes do cacaueiro foram dadas de presente pelo Deus quetzcoalt aos homens. Por causa disso, o chocolate se tornaria um ingrediente sagrado com propriedades medicinais. Naquela época, a essência de cacau era usada em banhos relaxantes restritos exclusivamente aos reis", diz Kátia Silva Nunes, consultora de estética. Ainda com relação aos efeitos estéticos, a abundância de gordura que compõe o chocolate pode ter efeitos na sua pele que não são acne. Segundo Kátia Silva Nunes, "os cerca de 29 gramas de gordura de 100 gramas de chocolate são um prato cheio para as peles ressecadas, desnutridas e fotoenvelhecidas, pois, quando aplicadas sobre a pele na forma de massa de cacau, formam uma barreira protetora que não deixa a umidade natural da epiderme escapar. Por sua ação nutritiva, deixam a pele bem umectada e macia".

    Chocolate emocional

    Em se tratando de efeitos emocionais, as propriedades estimulantes do chocolate se destacam. É o que diz a nutricionista Alessandra Caviglia: "O chocolate tem cafeína, teobromina e tiramina, que agilizam o raciocínio, além de conter também serotonina, que desperta sensação de prazer."

    Na tensão pré-menstrual (TPM), o estado de ansiedade comum do período faz com que algumas mulheres tenham mais vontade de comer chocolate do que no resto do mês: "A sensação de saciedade faz com que o chocolate atue como um paliativo para a TPM ou para quando nós estamos carentes", diz a dermatologista Ana Maria Massela, deixando escapar sua predileção pelo doce.


    O lado ruim do chocolate

    Existe uma máxima segundo a qual chocolate provoca espinhas, mas isso não tem comprovação científica. Segundo a dermatologista Ana Maria Massela, "há mais de vinte anos são feitos trabalhos tentando comprovar essa teoria, mas até agora não apareceram resultados. Por outro lado, existem trabalhos em andamento que tentam relacionar o consumo de açúcar à acne. Aí entram, além do chocolate, pães, biscoitos e bolos."

    Embora não haja comprovação científica, a dermatologista fala de uma avaliação empírica baseada nos relatos de seus pacientes: "Pelo menos um terço das pessoas que vêm ao meu consultório observam que o consumo de chocolate piora a acne, pois a pele fica mais oleosa. Os outros dois terços não sentem diferença."

    Fica aí a dica: se você percebe que o chocolate age negativamente na sua pele, reduza ainda mais o consumo.

    Além dos possíveis, mas não certeiros problemas de pele, o chocolate não é recomendado para quem sofre de doenças como gastrite e úlcera duodenal.
  • Dicas, Truques & Curiosidades - Tudo Sobre Queijos
    Aprenda como comprar e armazenar. Dicas e receitas práticas e deliciosas. Conheça os tipos de queijo e aproveite todo o seu sabor. Queijos para ralar e para enriquecer seus pratos.
    Para aproveitar todo o sabor do queijo é importante alguns cuidados na compra, na manipulação e no armazenamento, mas o principal é conhecer cada um deles. E para conhecer é preciso experimentar.
    Qualquer que seja o tipo de queijo, a matéria-prima é uma só: o leite (que pode ser de vaca, de ovelha, de cabra e de búfala). Como acontece com os vinhos, as condições climáticas e geológicas têm influência no sabor e no estilo do queijo, já que determinam a forma como o animal é criado e alimentado. Assim, seu leite terá características específicas e irá determinar o sabor final do queijo.
    A quantidade de gordura do leite, integral, semidesnatado, desnatado ou enriquecido com nata, resulta em diferentes tipos de queijo. Em alguns casos se usa o leite cru, não-pasteurizado (cada vez menos comum), como no caso do queijo Taleggio do norte da Itália, e a mistura de diferentes tipos de leite (de cabra, vaca e ovelha). A quantidade de água que se elimina no processo de produção do queijo determina a maciez, o tipo de casca e o mofo que irá se desenvolver no queijo. A casca é um dos primeiros aspectos a se avaliar em um queijo.
    Queijos: a melhor maneira de conservá-los
    Como comprar
    Em algumas lojas especializadas se pode contar com a ajuda de funcionários com conhecimento, que dão boas sugestões. Mas quando você entra no supermercado e se depara com uma grande quantidade de queijos, a escolha pode ser mais complicada. Em caso de dúvida, procure experimentar o queijo antes de comprá-lo. Como acontece com outros produtos, verifique a data de validade, o aspecto e os cuidados com a temperatura à qual o queijo se encontra (o que pode alterar o processo de maturação).
    Como conservar
    Preste atenção na temperatura e verifique sempre se o queijo mantém suas características durante o armazenamento. Os queijos de massa dura devem ser envolvidos individualmente em filme plástico ou papel-alumínio (neste caso, faça alguns furos com um garfo para que o queijo possa respirar) para que não ressequem. Os queijos de massa macia (brie e camembert) devem ser mantidos no próprio papel da embalagem, que já é especial para sua conservação, e guardados na geladeira (assim como os frescos e fundidos). Os que apresentam mofo interno (os azuis) devem ser envolvidos em papel-alumínio. Para conservar queijos duros por pouco tempo, deixe-os em uma queijeira (com base de madeira e tampa de vidro), que não feche hermeticamente, permitindo que os queijos respirem.
    Os tipos de queijos
    Os queijos podem ser classificados de acordo com o tipo de leite, a textura, o grau de maturação e a intensidade de seu sabor e aroma. A classificação mais comum é de acordo com a textura (queijos duros e semiduros, macios, frescos, etc).
    A consistência dos chamados queijos duros varia de lisa e fácil de cortar até a áspera e granulada. Alguns deles são: o emmenthal, o gruyère, o grana (parmesão), o provolone, o pecorino, o cheddar e o gouda. Há ainda os queijos macios (brie e camembert), os azuis (roquefort e gorgonzola) e os frescos (queijo de cabra, cream cheese, ricota, cottage, mascarpone e queijo feta).
    Queijo gouda
    Características
    É um queijo holandês, de corte, produzido em várias regiões a partir de leite de vaca pasteurizado (o de leite cru ainda existe, mas é menos comum), com formato redondo, pesando de 5 kg a 10 kg. A casca é muito lisa e de cor vermelha. Depois de maturado (após 18 meses) ganha uma consistência um pouco granulosa, a parte interna ganha uma cor amarelo-escuro e seu sabor se torna mais complexo. Em poucos meses de maturação já é firme, de textura lisa e flexível. A parte interna é permeada por pequenos buracos. O sabor do queijo mais jovem é frutado e doce, mas à medida que envelhece o seu sabor e aroma se intensificam. Existem algumas versões de gouda que incluem temperos como alho, cebola ou cominho.
    Como usar
    Queijo de mesa, pode ser usado em sanduíches frios e em gratinados.



    Queijo gorgonzola
    Características
    Originário do norte da Itália, é produzido com leite de vaca (o tradicional, com leite cru e a versão mais moderna, com leite pasteurizado) e apresenta um alto teor de gordura. Tem forma de um tambor pesando de 6 kg a 12 kg. A textura interna tem veios de mofo que vão do cinza ao azul, obtidos pela presença da penicillium gorgonzola (ou glaucum). Os diferentes métodos de fabricação, o tipo de mofo e a quantidade de sal dão origem a uma variedade de queijos, mas os mais famosos são o gorgonzola doce, suave, e o picante, de sabor mais intenso. Os curados em grutas (na versão mais tradicional) resultam nos melhores gorgonzolas.
    Como usar
    Além de ser consumido ao natural, o gorgonzola pode ser usado no preparo de molhos (misturado com creme de leite) para massas, no recheio de tortas ou em pastas para canapês.



    Queijo roquefort
    Características
    É produzido com leite de ovelha não-pasteurizado ao qual é adicionado o mofo penicillium roqueforti. A umidade e a quantidade de ar no local de maturação, necessárias para que o mofo se desenvolva no queijo, são rigorosamente controladas. Originário da região de Rouergue, França, tem forma cilíndrica e pesa de 2 quilos a 3 kg. A casca é pegajosa de cor marfim bem clara e a textura é macia, com um aroma característico e sabor que pode ser mais ou menos picante de acordo com o grau de maturação.
    Como usar
    Queijo de mesa, pode ser servido com pão ou acompanhado de nozes e frutas secas. Fica gostoso em saladas com verduras, como radicchio e endívia.



    Queijo emmenthal
    Características
    De origem suíça (há também o alemão e o francês), o queijo emmenthal se caracteriza pelo grande número de buracos (quanto menores e mais redondos, mais forte e picante o queijo). O aroma do queijo jovem, até 3 meses, é suave, ligeiramente adocicado e frutado, com sabor de nozes. Os queijos mais curados, de 4 a 5 meses, são mais fortes e picantes. O emmenthal é fabricado com leite cru de vaca e cada peça tem de 60 kg a 130 kg. A casca natural é fina e dura, com uma cor bege-amarelada. Existem ainda os chamados emmenthal de massa dura, fabricados com leite pasteurizado.
    Como usar
    O emmenthal é usado para gratinados (ralado) e no preparo da fondue. Assim como o gruyère, pode entrar na composição da clássica Sopa de Cebola francesa (receita abaixo). Experimente incluí-lo no preparo de omeletes ou ralado sobre batatas cozidas, temperadas com ervas e azeite de oliva e levadas ao forno para gratinar. Fica bom, ainda, em sanduíches.



    Queijo de cabra
    Características
    Feito com leite cru ou pasteurizado, o queijo de cabra pode ser encontrado em diversas variedades de sabor e formato. Geralmente, são produzidos apenas com leite de cabra, porém pode haver mistura com leite de vaca e de ovelha. A palavra chèvre (cabra em português) estampada na embalagem mostra que o queijo é feito somente com leite de cabra. Se for feito com 50% de leite de cabra e 50% de outro tipo de leite é chamado de mi-chèvre. A maioria dos queijos é produzida de maneira artesanal, principalmente na França, onde os queijos caseiros respondem pela maior parte da produção. O queijo de cabra pode ser classificado de acordo com a consistência da massa e o processo de cura, que irão determinar o seu aroma e o seu sabor. Algumas versões desse queijo apresentam ervas e especiarias em sua superfície.
    Como usar
    Pode ser consumido ao natural, mas fica ótimo amassado com um garfo e temperado com azeite de oliva e ervas frescas (salsinha, cebolinha e até hortelã) ou com especiarias (experimente com pimenta-do-reino moída, pimenta rosa ou curry). Pode ser servido como aperitivo, em saladas, sanduíches ou entrar no preparo de massas e recheios.



    Queijo mussarela
    Características
    Feita com leite de vaca, é comercializada sem curar. Tem sabor mais acentuado e menos delicado do que a mussarela de búfala, sendo também menos macia.
    Como usar
    A mussarela é usada em pizzas, sanduíches e para gratinar.
    Mussarela de Búfala
    Como o nome diz, é feita com leite de búfala e tem vários tamanhos e formatos. É comum ser vendida mergulhada no soro, quando apresenta textura elástica e é bem mais macia, mas pode ser encontrada de outras maneiras. Por tratar-se de um queijo fresco deve ser consumido em poucos dias. Quando a mussarela de búfala é defumada recebe o nome de mussarela affumicata (em italiano).
    Como usar
    Devido ao elevado teor de água, a mussarela absorve facilmente os sabores de outros ingredientes e temperos. Sua textura macia rende pratos interessantes. Pode ser temperada com ervas e azeite de oliva e servida com pão, em saladas (como na clássica Caprese abaixo), em pizzas e para gratinar.
    Queijo gruyère
    Características
    Também de origem suíça (copiado em todo o mundo), o queijo gruyère é menor que o emmenthal e os buracos são pequenos e em menor quantidade. Seu sabor é mais forte do que o emmenthal e sua textura mais cremosa. É fabricado com leite cru de vaca e cada peça tem de 20 kg a 45 kg. A casca natural é dura, seca e de cor castanho-ferrugem. A textura do queijo é ligeiramente granulosa, densa e compacta (ao mesmo tempo é flexível). Esta densidade é a responsável pela sua excelente capacidade de derreter ao gratinar. Este queijo apresenta um sabor bem complexo: no primeiro momento, frutado, mas em seguida percebe-se um sabor de nozes. O queijo gruyère tem coloração amarela, um pouco mais escura que a do emmenthal.
    Como usar
    Ótimo para gratinar, ralar e no preparo da fondue. Experimente incluí-lo em sanduíches quentes (misto ou bauru), em legumes gratinados, em sopas (como na Sopa de Cebola, receita na página 10) e molhos à base de queijo. Experimente preparar filé de frango recheado com fatias de gruyère e presunto, depois empanado e frito



    Queijo grana
    Características
    Grana é o nome genérico dos queijos duros e granulosos que tiveram origem no Vale do Rio Pó, na época do Império Romano. Trata-se de um queijo frutado, de sabor excelente e que deve ser maturado por pelo menos 12 meses. Os granas mais famosos (protegidos pela DO - denominação de origem) são o Grana Padano e o Parmiggiano Reggiano. Tanto um como outro são conhecidos no Brasil como parmesão.
    Grana Padano
    Proveniente de Piemonte, Lombardia, Emilia Romagna, Veneto e Trentino, o grana padano é um queijo duro, elaborado com leite cru de vaca e tem a forma de um tambor pesando de 24 kg a 40 kg. Apresenta uma casca muito dura, de cor amarelo forte, de textura lisa, grossa e, normalmente, oleosa.O grana padano deve ter um gosto fresco frutado e doce (lembrando abacaxi). Um verdadeiro grana padano e em boas condições de armazenamento deve ter um gosto suave e jamais ser amargo. A parte interna do queijo deve ter uma cor amarelo-claro e de textura dura. Armazenado em condições



    Queijo pecorino
    Características
    Pecorino é o nome genérico que se dá aos queijos feitos exclusivamente com queijo de ovelha. De origem italiana, tem características específicas dependendo da região e da forma como é produzido (os diferentes tamanhos dos grânulos, o tempo de maturação, o tipo de leite empregado e as misturas de leite). Trata-se de um queijo com boa capacidade de conservação. Há o pecorino fresco, o semicurado, o doce e o pepato (com adicão de pimenta). À medida que o queijo fica mais curado, é usado para ralar. As variações mais famosas são o Pecorino Romano, o Sardo e o Toscano.
    Pecorino Romano
    Da região de Lazio e Sardenha, trata-se de um queijo duro produzido com leite cru de ovelha, tem a forma de um tambor pesando de 22 quilos a 33 kg. A casca é dura e lisa e tem uma cor que varia com a idade do queijo, começando pelo palha, passando pelo amarelo-claro até o castanho-escuro. A textura do queijo é granulosa. Demora de 8 a 10 meses para maturar, período que desenvolve seu sabor: salgado e picante, que se torna cada vez mais robusto à medida que se torna mais maduro.
    Pecorino Sardo
    Da região da Sardenha, é feito com leite cru de ovelha. Menor que o romano, tem forma cilíndrica e pesa de 1 quilo a 4 kg. A casca é dura e lisa e sua cor varia com a idade, começando pelo palha até o castanho-avermelhado-escuro. A textura é granulosa e o sabor é de nozes e ervas. Há dois tipos de pecorino sardo, o doce (maturado de 20 a 60 dias, pesa de 1 quilo a 2 quilos e tem a massa branca e firme), com sabor delicado e não picante, e o maduro (maturado por até 1 ano), que é mais duro, seco e com textura bem granulosa. Seu sabor é salgado e picante.
    Pecorino Toscano
    Da região da Toscana, trata-se de um queijo duro produzido com leite cru de ovelha, tem forma cilíndrica e pesa de 1 quilo a 3 kg. A casca varia do palha até o castanho, podendo chegar ao preto (pecorino toscano crosta nero). Entre os pecorinos é o menor e o que tem maturação mais rápida. Quando jovem, o pecorino toscano é frutado, aromático, com textura flexível e sabor de nozes e caramelo.
    Como usar
    Ralado e servido em massas ou risotos, no preparo de molhos e em saladas (ralado na parte mais grossa do ralador). Na cozinha siciliana é usado no preparo das clássicas e deliciosas sardinhas frescas recheadas com uma pasta de alho e pecorino e marinadas em louro.


    Queijo edam
    Características
    Trata-se de um queijo de massa semidura, holandês, produzido em várias regiões a partir de leite de vaca gordo ou semidesnatado, com formato esférico (prensado na forma de uma bola) e peso médio de 1,5 kg. A casca é pouco percebida, coberta com uma cera vermelha. O ideal é consumir o edam jovem quando sua textura é ainda flexível (evite os queijos borrachudos). O sabor adocicado e suave lembra nozes. O edam revestido com cera preta significa que foi maturado por pelo menos 17 semanas. Há também os maturados por 10 meses, deixando o queijo com sabor mais forte e indicado para a culinária.
    Como usar
    Queijo de mesa, pode acompanhar refeições rápidas, ser usado em sanduíches e para gratinar.



    Queijo provolone
    Características
    Fabricado com leite de vaca, é feito com massa cozida e amassada (formaggi a pasta filata, como é denominado na Itália). Originário da região da Lombardia, tem diversos formatos e o peso varia de 200 gramas a 5 kg. A casca é dura e fina, de cor amarela-dourada e brilhante. Em alguns casos pode ser encerada. O provolone de 2 a 3 meses é flexível e apresenta uma textura aveludada. É conhecido como provolone doce ou suave. No provolone picante se emprega o coalho de cabrito, que acelera a maturação e deixa seu sabor mais forte. Há ainda o provolone envelhecido de 6 meses a 12 anos, que apresenta uma casca bem mais dura e sabor mais forte e condimentado.
    Como usar
    Para gratinar, na fondue e em petiscos (como na versão ao lado ou no tradicional à milanesa). O provolone envelhecido é ótimo para ralar e acompanhar massas.



    Queijo asiago
    Características
    Queijo italiano produzido a partir de leite cru de vaca, tem formato cilíndrico, pesando de 8 kg a 20 kg. A casca é lisa, acetinada e com uma linda cor amarela quando o queijo é jovem. À medida que envelhece ganha a cor amarelo-torrado. Existem dois tipos de queijo asiago: o Pressato, que é elaborado com leite integral e curado por 20 a 30 dias, tem cor amarelo-claro, textura elástica e seu sabor e fragrância são doces e delicados. E o Asiago d'Allevo, um queijo maturado e o preferido pelos apreciadores de asiago. Elaborado com leite desnatado, o longo processo de maturação (12 meses) resulta em um queijo frutado, levemente picante, de textura granulosa e compacta. No seu interior encontram-se pequenos buracos. Depois de maturado por 2 anos, se torna quebradiço.
    Como usar
    Quando jovem é usado como queijo de mesa. Maturado, pode ser ralado para servir sobre massas, risotos ou em gratinados e saladas. Pode ser usado em sanduíches.



    Queijo-de-minas
    Características
    É o queijo mais consumido em nosso país, seja pela facilidade em produzi-lo, seja pela vasta distribuição no mercado, sem falar no seu sabor que agrada ao paladar dos brasileiros. As variedades de queijo das diferentes regiões queijeiras de Minas Gerais distinguem-se umas das outras. O leite é diferente em razão do clima, do solo, da raça e da alimentação das vacas que dá a identidade para cada queijo.
    Queijo frescal
    É o mais conhecido e consumido, principalmente por pessoas que querem perder ou manter o peso. É consumido puro, em sanduíches e com doces, como a clássica combinação com goiabada (Romeu e Julieta). Trata-se de um queijo delicado, de massa crua e que deve ser consumido até 10 dias depois de fabricado, já que sua produção envolve muita manipulação e tem elevado teor de umidade. Fabricado no sul de Minas e na Zona da Mata mineira.
    Queijo-de-minas do tipo padrão
    É firme com casca amarelada, massa interna branco-creme, buracos irregulares, sabor pronunciado e levemente ácido. Pode ser guardado sem perder as características por até 90 dias, desde que mantido sob refrigeração. Retire da geladeira de 15 a 20 minutos antes de servir para que o queijo recupere a consistência e sabor originais.
    Queijo meia-cura
    Também chamado de semicurado, é um queijo com características entre o queijo-de-minas padrão e o queijo prato. Seu tempo de cura é maior do que o minas padrão e varia de acordo com o fabricante. Sua massa é macia, amarelada e contém maior teor de gordura.


    Queijo brie
    Características
    Originário de Ile-de-France é elaborado com leite cru de vaca. As duas principais variedades, ambas com denominação de origem, são o brie de Meaux e o brie de Melun. O primeiro tem textura macia, mas firme (sem derreter) e tem aroma e sabor de cogumelos. Quando está bem curado, tem sabor forte, mas não picante. O brie de Melum tem sabor mais pronunciado e é um pouco mais salgado. Quando curado, sua textura quase derrete, o aroma é penetrante e o sabor, forte.
    Como usar
    Somente como queijo de mesa. Sirva acompanhado de pães diversos, incluindo o sueco.



    Queijo ricota
    Características
    De origem italiana, a ricota é produzida a partir do soro de leite de vaca (bem poucas são elaboradas com soro de leite de ovelha). Quando se faz o queijo, o leite deve ser antes coagulado, separando a parte sólida (massa para fazer queijo) da líquida (soro). Nessa separação, a parte líquida ainda contém um pouco de sólido, que pode ser recuperado. Para isso, ferve-se o soro e a parte sólida (pequenos pedaços brancos) vem à superfície. Em seguida, essa mistura é coada, resultando num produto mole, esbranquiçado, que nada mais é do que a ricota. Uma ricota de boa qualidade deve ser firme, mas jamais sólida, e não deve esfarelar (a verdadeira ricota derrete na boca). Pedaços grosseiros de coágulos resultam num produto de qualidade inferior. Evite as ricotas de textura granulosa e arenosa e as que apresentam umidade excessiva. Existe ainda a ricota defumada, usada para ralar.
    Como usar
    De sabor bem suave, a ricota pode entrar na composição de recheios de massas e pastéis, na elaboração de sobremesas e para fazer pastas para canapês.


    Queijo camembert
    Características
    Originário da região da Normandia, é produzido com leite cru de vaca. Em outras regiões pode ser feito também com leite pasteurizado. O formato é arredondado e pode pesar até 250 g. A casca apresenta uma crosta branca de bolor, que deve ser fina. À medida que o queijo matura, a casca ganha pigmentos coloridos (vermelhos, caramelo e amarelos) e o sabor e o aroma se intensificam. Tem textura macia muito agradável, aroma e sabor delicados e característicos. O original da Normandia apresenta sabor mais picante.
    Como usar
    Somente como queijo de mesa. Sirva com pães diversos.



    Queijo caciocavallo
    Características
    Feito com leite cru de vaca, tem formato de cabaça, onde a parte mais estreita é usada para amarrar um barbante para pendurar o queijo. Pesa de 2 quilos a 3 quilos e tem elevado teor de gordura. A casca é lisa e oleosa. Aos 3 meses, tem sabor levemente doce e textura mais flexível, mas pode ser maturado por até 2 anos, quando pode ser ralado. O interior é amarelo-brilhante, a textura é fechada e o aroma, intenso.
    Como usar
    Queijo de mesa, pode ser usado em sanduíches (frios ou quentes) e em gratinados.



    Queijo cottage
    Características
    De origem norte-americana, é elaborado com leite de vaca e apresenta massa ácida, de cor branca, sem forma e de textura cremosa e grumosa. Tem, no máximo, 15% de gordura, sendo ideal para quem faz dietas de controle de peso. Há marcas que possuem 5% de gordura (o menor teor entre os queijos).
    Como usar
    Para acompanhar o pão, substituindo a manteiga, em saladas e para preparações mais leves e com menos gordura.



    Cream cheese
    Características
    De origem norte-americana, é feito com leite de vaca. O sabor é suave, tem textura cremosa e levemente aveludada e um gosto fresco, ligeiramente ácido. As versões feitas com leite integral têm uma riqueza de sabor conferido pela gordura da nata. Já as versões desnatadas têm uma textura um pouco granulosa, devido à adição de leite em pó.
    Como usar
    Para servir com pão ou com torradas em substituição à manteiga, temperado com ervas e servido como patê, para fazer molhos cremosos, para rechear panquecas ou em sobremesas, como o cheesecake.



    Queijo Feta
    Características
    De origem grega, é tradicionalmente feito apenas de leite cru de ovelha (mas pode ser feito de leite de cabra ou uma mistura dos dois). Nas versões industrializadas, se utiliza o leite de vaca pasteurizado. Apresenta textura firme, macia e esfarelada e sabor acentuado.
    Como usar
    Acompanhado de pão, em saladas e em recheios.



    Queijo parmiggiano
    Características
    Originário de Modena, Parma, Reggio Emilia, zonas de Bolonha e Mântua, é um queijo duro, elaborado com leite cru de vaca e tem a forma de um tambor pesando de 24 kg a 40 kg. O controle de qualidade é tão grande, que as vacas que produzem o leite para a sua produção só podem alimentar-se de grama fresca, feno ou alfafa. Dessa maneira, garante-se um queijo de excelente qualidade. Apresenta uma casca muito dura, grossa, brilhante e tem uma cor que vai do amarelo ao alaranjado. O parmiggiano reggiano tem um aroma doce e frutado (lembrando abacaxi). Tem um sabor forte, robusto, encorpado e rico, mas jamais demasiadamente forte. Pode ser guardado durante meses e meses na geladeira.
    Como usar
    Queijo de mesa, servido em lascas como entrada. Ralado ou em lascas, entra em molhos, massas, risotos, sopas e saladas. Poder ser ralado e guardado no congelador (é melhor do que comprar o queijo ralado industrializado, que nem sempre tem um sabor agradável).



    Mascarpone
    Características
    De origem italiana, é cremoso, apresenta textura macia e homogênea e contém alto teor de gordura. Apesar de suas características, o mascarpone não pode ser, tecnicamente, definido como um queijo (está mais próximo de um creme). É obtido a partir da nata (que é aquecida), à qual se adiciona ácido cítrico ou tartárico, que provoca a coagulação, dando origem ao mascarpone.
    Como usar
    Em sobremesas (como no clássico tiramisù), pratos cremosos, recheios e molhos. Pode ser substituído por uma mistura de ricota e creme de leite, embora o resultado não seja o mesmo.



    Queijos e vinhos sem conflito
    Ainda que nosso inverno não seja rigoroso, é comum nessa época do ano reunir os amigos para saborear queijos e vinhos. Apesar de ser esse um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece. O vinho errado pode matar o sabor do queijo. O contrário também é verdadeiro. Veja algumas sugestões de harmonização:
    Queijos frescos
    Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos frescos, secos, com boa acidez e aromáticos, como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia. Vale abrir também uma garrafa de um rosé. A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra também casam perfeitamente com esses vinhos.
    Queijos macios
    Tanto o brie quanto o camembert combinam com vinhos brancos estruturados, como um Chardonnay que tenha permanecido em barrica de madeira por algum tempo. Um Sancerre é outra alternativa de primeira. Tintos leves, pouco tânicos, como os do Vale do Ródano, os conhecidos Côtes du Rhône, ou um cru Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia. Na Normandia, região de origem do camembert, acompanha-se esse queijo com goles de calvados, destilado feito de maçã, assim como a sidra, o fermentado da mesma fruta. Um camembert maduro e de boa procedência não fará feio se for saboreado com um champanhe.
    Queijos azuis
    O sabor complexo e picante do roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar. Com um Tokai húngaro, o resultado também será agradável. No caso do italiano gorgonzola, a combinação clássica é um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Arrisque também com um Passito di Pantelleria, o vinho licoroso da Sicília. Você verá que não fica nada mal. Outra possibilidade é abrir um Moscatel português.
    Queijos semiduros
    Queijos como o emmenthal, o gruyère e o queijo-de-minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais (feito com a uva Gamay, já tem versões brasileiras), todos poucos tânicos. Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto. Podem ser bons parceiros brancos secos como os Chardonnays estruturados que permaneceram em barricas de carvalho. Os holandeses gouda e edam e o italiano asiago têm sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz - não a casta original francesa Syrah, mas sua variação espalhada pelo Novo Mundo (Austrália, África do Sul, Argentina). Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon proveniente do Chile ou mesmo um Tannat uruguaio. O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo. A mussarela funciona bem com um tinto leve ou de médio corpo.
    Queijos duros
    Em geral, esses queijos são reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais. As virtudes de um parmiggiano reggiano ou de um grana padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado. O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo. Vale provar com um Malbec argentino, por exemplo. O Malbec traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo.
    Uma opção interessante é contrariar a regra clássica de aproximar queijos duros e salgados de vinhos encorpados. Experimente prová-los com vinhos generosos, como um Porto ou Madeira. A mesma sugestão se aplica ao provolone. A bebida licorosa rompe com o gosto de defumado desse queijo.
    Como harmonizar uma tábua de queijos
    Houve uma época em que os queijos eram servidos no lugar da sobremesa nos países europeus. Até hoje, os queijos costumam ser servidos para finalizar a refeição (antes ou depois da sobremesa) em países como França, Grã-Bretanha e Itália. Saiba como escolher os queijos e acompanhamentos para compor uma tábua de queijos, seja para terminar uma refeição ou para servir como aperitivo.
    Como escolher os queijos
    O primeiro passo é escolher as categorias de queijo de sua preferência. Não é necessário ter queijos de todas as categorias, mas é interessante incluir queijos de diferentes texturas e sabores, dos suaves aos mais fortes (inclua pelo menos um de leite de cabra ou de ovelha). É importante também ter uma variedade de cores e formatos (evite servir todos no mesmo formato). Se possível, use facas próprias para queijos e jamais espete-os com um garfo no momento de cortar.
    Para acompanhar
    Os bons queijos deveriam ser degustados ao natural, sem nenhum acompanhamento. Portanto, ao escolher itens para acompanhar uma tábua de queijos tenha em mente que o sabor deve ser sutil e não pode mascarar o ingrediente principal. Veja algumas sugestões:
    · Pães frescos, de casca crocante e sabor neutro, para não "brigar" com o queijo. Nada de pães com frutas secas, nozes, tomate ou azeitona.
    · Frutas da época também podem ser incluídas. Mas evite as de sabor mais ácido (limão, abacaxi, kiwi) e as muito doces. As mais indicadas são maçã, pêra, uva e figo.
    · Frutas secas, como uva passa, damasco, ameixa e figo, combinam muito bem com queijo, principalmente os duros, como o parmesão e o pecorino.
    · As frutas oleaginosas, como noz, castanha de caju, castanha-do-pará, amêndoa e avelã, também são bons acompanhamentos.
    Queijadinha
    Ingredientes:
    1 prato fundo de açúcar
    6 ovos
    1 xícara (chá) de manteiga
    ½ xícara (chá) de leite
    1 xícara (chá) de farinha de trigo
    1 prato de queijo mineiro curado ralado
    1 coco ralado
    1 colher (sobremesa) de fermento em pó

    Modo de Preparo:
    Coloque em uma batedeira o açúcar e os ovos e bata por 5 minutos, até que fique bem cremoso. Junte a manteiga e bata por mais 5 minutos. Adicione o leite e misture bem. Junte a farinha e bata até obter uma massa lisa. Em seguida, coloque o queijo, o coco e o fermento. Misture bem e coloque as queijadinhas em forminhas de papel. Leve ao forno médio preaquecido por 30 minutos, ou até que enfiando um palito ele saia limpo.

    Dicas:
    Se preferir a queijadinha mais cremosa, adicione 2 ovos, coloque em forminhas de alumínio e asse-as em banho-maria.



    Torta de queijo de cabra e espinafre
    Ingredientes:
    1 pacote de massa folhada (400 g)
    3 colheres (sopa) de manteiga
    1 cebola picada
    1 maço de espinafre picado
    3 ovos
    200 gramas de queijo de cabra picado
    7 colheres (sopa) de creme de leite fresco
    1 pitada de noz-moscada
    sal a gosto

    Modo de Preparo:
    Descongele a massa de acordo com as instruções da embalagem. Aqueça 2 colheres (sopa) de manteiga em uma panela, acrescente a cebola e refogue até murchar. Adicione o espinafre e refogue por 6 minutos, ou até toda a água evaporar. Transfira para um escorredor de macarrão e deixe até esfriar completamente. Coloque os ovos em uma tigela e bata rapidamente. Acrescente o queijo de cabra, o creme de leite, a noz-moscada e o sal e bata até obter uma mistura homogênea; junte o espinafre e mexa bem. Unte com a manteiga restante uma assadeira de 26 cm de diâmetro. Abra a massa em uma superfície lisa e enfarinhada e coloque-a na assadeira. Distribua o recheio e feche a massa sem unir as pontas, como se fosse uma trouxa. Leve para assar em forno médio, preaquecido, por 1 hora, ou até a massa dourar e ficar firme.

    Dicas:
    A escolha da fôrma deve ser feita de acordo com a quantidade de massa. Se for muito pequena, a massa não terá como crescer e ficará compacta depois de assada. Se a fôrma for muito grande, a massa ficará muito fina, comprometendo o resultado final.


    Croquete de presunto e queijo
    Ingredientes:
    para fritura
    2 ovos
    2 colheres (sopa) de água
    ¼ de xícara de farinha de trigo
    ¼ de xícara de farinha de rosca
    óleo vegetal

    ½ xícara de leite
    2 e ½ colheres (sopa) de farinha de trigo
    1 e ½ colheres (sopa) de manteiga
    100 gramas de presunto cozido e fatiado picado
    100 gramas de queijo lanche em cubinhos
    3 ovos cozidos picados
    pimenta-do-reino

    Modo de Preparo:
    Derreta a manteiga em uma panela pequena e acrescente a farinha de trigo. Misture em fogo médio por cerca de 2 minutos e acrescente o leite pouco a pouco misturando bem. Cozinhe por 3 minutos e acrescente os ingredientes restantes. Misture bem, estenda a mistura em um prato e leve à geladeira por cerca de 40 minutos. Aqueça o óleo para fritura, misture os 2 ovos em uma tigela com as 2 colheres (sopa) de água. Coloque a farinha de trigo em um prato fundo e a de rosca em outro. Retire a massa da geladeira e prepare os croquetes, passe pela farinha de trigo, depois pelos ovos e, finalmente, pela farinha de rosca. Frite até estarem dourados. Escorra em papel absorvente e sirva quente.


    Batata gratinada com roquefort
    Ingredientes:
    1 quilo de batatas
    4 gemas
    400 ml de creme de leite fresco
    150 gramas de queijo roquefort
    2 dentes de alho bem picados
    1 cebola pequena bem picada
    alguns ramos de tomilho
    ½ tablete (100 g) de manteiga
    sal e pimenta-do-reino a gosto

    Modo de Preparo:
    Ligue o forno à temperatura média. Descasque as batatas, lave, escorra e enxugue-as. Em seguida, corte-as em fatias de 2-3 mm de espessura. Reserve. Coloque as gemas em uma tigela com 300 ml de creme de leite, sal e pimenta-do-reino. Bata com um batedor manual até obter uma mistura homogênea. Acrescente 100 gramas do queijo esmigalhado, o alho e a cebola, um pouco de tomilho bem picado e bata mais um pouco. Unte um refratário com 1 colher (sopa) de manteiga e disponha as fatias de batata em camadas, distribuindo sobre cada camada um pouco da mistura preparada. Salpique a última camada com 4 colheres (sopa) de manteiga em flocos, cubra com papel-alumínio e leve ao forno por cerca de 1 hora, ou até a batata ficar macia. Enquanto isso, coloque em uma panela a manteiga, o creme de leite e o queijo esmigalhado restantes. Leve ao fogo baixo e cozinhe, sem parar de mexer, até obter um creme homogêneo. Retire o papel-alumínio do refratário, despeje o creme preparado, junte alguns ramos de tomilho e deixe no forno até a superfície ficar bem dourada. Retire do forno e sirva.


    Quiche de queijo gouda
    Ingredientes:
    massa
    1 e ½ xícara (chá) de farinha de trigo
    1 colher (chá) de sal
    ½ xícara (chá) de manteiga sem sal
    1 ovo
    1 gema
    recheio
    ½ quilos de queijo gouda
    3 ovos
    1 xícara (chá) de creme de leite
    1 pitada de noz-moscada em pó
    2 colheres (chá) de sal

    Modo de Preparo:
    Massa: peneire numa tigela a farinha de trigo com o sal e junte a manteiga (reserve 3 colheres de chá). Misture com as pontas dos dedos até obter uma farofa. Adicione o ovo e 1 colher (sopa) de água gelada e continue a misturar até obter uma massa lisa. Enrole-a como uma bola e embrulhe com filme plástico. Leve para descansar na geladeira por 30 minutos. Ligue o forno à temperatura média. Em seguida, abra a massa em 8 assadeiras próprias para quiche, de 10 cm de diâmetro cada uma, untadas com a manteiga reservada e deixe descansar na geladeira por mais 10 minutos. Em seguida, fure a massa com um garfo e leve ao forno por 15 minutos. Retire do forno e reserve. Recheio: descasque o queijo e rale-o na parte grossa do ralador. Reserve. Numa tigela, bata os ovos com o creme de leite, a noz-moscada e o sal, até obter um creme. Pincele a massa com a gema batida, distribua o queijo e espalhe o creme. Leve ao forno por 35 minutos, ou até a superfície dourar. Retire a quiche do forno e sirva quente ou morna.

    Dicas:
    Se preferir, substitua o queijo gouda pelo edam, de textura similar. Estas quiches ficam deliciosas acompanhadas de saladas de folhas verdes.


    Tortinha de legumes com cream cheese
    Ingredientes:
    massa
    ½ xícara (chá) de farinha de trigo
    1 pitada de sal
    6 colheres (sopa) de farelo de aveia
    1 ovo
    2 colheres (sopa) de margarina light
    recheio
    ½ xícara (chá) de cream cheese light
    4 ameixas secas sem caroço picadas
    1 ovo
    2 colheres (sopa) de leite desnatado
    1 xícara (chá) de seleta de legumes
    2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
    sal a gosto

    Modo de Preparo:
    Massa: peneire em uma tigela a farinha com o sal. Junte o farelo de aveia e faça uma cavidade no centro. Junte o ovo e a metade da margarina e trabalhe a massa, com as pontas dos dedos, até ficar homogênea. Embrulhe a massa com filme plástico e deixe descansar na geladeira por 30 minutos. Ligue o forno à temperatura média. Com o restante da margarina, unte 4 fôrmas com capacidade para 100 ml cada uma. Abra a massa sobre as fôrmas, forrando o fundo e as laterais. Fure o fundo da massa com um garfo e leve ao forno por 10 minutos, ou até a massa ficar levemente dourada. Retire do forno e reserve. Recheio: bata no liquidificador o cream cheese, ameixas, o ovo, o leite e o sal, até ficar homogêneo. Distribua o recheio sobre as massas, espalhe os legumes e polvilhe o queijo. Leve ao forno por mais 20 minutos, ou até dourar. Retire e sirva.